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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Esse nosso amor antigo

53) Lendário programa esportivo, “No mundo da bola” na Rádio Nacional, está em horário novo. De 8h às 9h da noite, a partir do dia 17 último. Com apresentação de Carlos Borges e comentários de Valdir Luiz, agora é ao vivo, o que não acontecia desde 2004, após a revitalização da emissora. Era transmitido pouco antes da meia noite.
54) Criado por Antônio Cordeiro nos anos 40, é o mais longevo remanescente no Rio. O policial “Patrulha da cidade”, na Tupi, lançado uma década depois, ostenta a segunda posição em resistência ao tempo. Contar que um e outro passaram por transformações ao longo do período, seria “chover no molhado”, conforme uma expressão daquela época.
55) Sob o comando de seu criador, o programa tinha, numa fase, apenas quinze minutos de duração. Intermediava, na oportunidade, os seriados “O Anjo” e “Jerônimo, o herói do sertão”. Entre 1993 e 1994, também nos fins de tarde, com espaço bastante ampliado, teve o locutor Luiz Penido como um de seus últimos apresentadores.

56) Estrela de carnavais, ainda lembrada pelo estrondoso sucesso da marchinha “Taí!”, Carmem Miranda (1909/1955) foi nome de ponta na Mayrink Veiga. Seria a brasileira mais conhecida internacionalmente, depois de suas atuações no show business e no cinema americano.
57) A “pequena notável” brilharia principalmente no Cassino da Urca, no até hoje bucólico bairro carioca. Ela, e muitos astros da música tiveram seu campo de ação interrompido, em 1946, quando o presidente Eurico Gaspar Dutra proibiu o jogo no Brasil, e fechou todos os cassinos.
58) Depois de Carmem (portuguesa que se naturalizara brasileira), o mais conhecido artista de nosso país nos States seria Ary Barroso – de múltiplas atividades, na música e no rádio
59) Outro brasileiro de enorme sucesso por lá foi o violonista Laurindo de Almeida. Também pertenceu aos quadros da Mayrink e, igualmente à Carmem se radicalizaria na terra do Tio Sam.

60) Antes de enveredar pela vida artística, Paulo Gracindo (1911/1995) -- Pelópidas Guimarães Beandão Gracindo no registro de nascimento --, foi revisor do “Correio da Manhã”, influente jornal do Rio.
61) Sua carreira deslancharia na Tupi, sendo ele o mais marcante dos apresentadores do “Rádio Sequência G-3” participando, alternadamente, das peças e novelas da emissora.
62) Paulo Gracindo, um dos grandes nomes da história do veículo em todos os tempos. atingiu o auge no elenco da Nacional, animando programas de auditório e integrando o rádio-teatro. Foi, ainda, um bem-sucedido compositor de músicas de carnaval.
63) Produziu, em parceria com o Max Nunes, o “Balança mas não cai”, dos mais famosos humorísticos do rádio, onde fazia com Brandão Filho (1910/1998), o “Primo rico, primo pobre”. A televisão, o cinema e o teatro também propagaram a grandeza de seu talento. Num tempo em que o rádio mudara de formato, trilhando outros caminhos.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Ares tardios da Mantiqueira

Consagrado a são Brás, “o protetor da garganta”, 3 de fevereiro este ano caiu no primeiro domingo do mês. Dia do aniversário de Luiz de França, um dos grandes nomes do rádio contemporâneo. Tal como nos tempos em que pertencia aos quadros da Globo, foi muito cumprimentado por colegas, admiradores e ouvintes. Na Manchete, onde está há cinco anos, faz programa direto de Barbacena, Minas, sua terra natal. Um público fiel o acompanha, porém, a audiência é bastante inferior a que alcançava na emissora dos Marinho e, depois, na Tupi.
A partir do seu ingresso na rádio atual, Luiz de França passou a adotar uma linha extremamente discursiva, recheando o show com um desfile de piadas sem graça. Com a agravante de as apresentações se desenvolverem num ritmo lento, arrastado. Parece, finalmente, que os ares da Mantiqueira sopraram mais essência ao curso de suas férias recentes. Na volta, qual num passe de mágica, a letargia desapareceu, ficando a impressão que “o pescador” fez, no período, alguma experiência com o “elixir da juventude”. Salve, salve ele.

DISTANTES
No carnaval, como no futebol, as rádios Globo e a Tupi continuam se rivalizando no Rio. Este ano não foi diferente. Com equipes melhores estruturadas, distanciam-se das demais na preferência do público.
o/o A festa de Momo ofuscou o Dia Mundial do Rádio, na quarta-feira, 13. Apesar do avanço da Internet, o rádio está presente em 88,1% dos domicílios no país, perdendo apenas para a televisão, segundo a ABERT.

REPETECO
Locutor de notícias desde que trocara a Tupi pela Globo, Maurício Bastos voltou à função de plantonista esportivo. Nas jornadas, Luiz Penido tem afirmado que, “ele não dorme no ponto”. O slogan era utilizado por José Carlos Araújo ao se referir a outro Maurício (Torres), hoje na Rede Record.

TERCEIRO
Setorista da CET-Rio a serviço da Manchete, Jorge Ferreira, um veterano profissional, andou fazendo locução esportiva na Carioca e Fluminense, depois de cobrir trânsito para a Tupi. Ele reencontrou-se com o futebol. É, no momento, o terceiro na hierarquia da mais instável das emissoras do Rio.

NÃO PARA
Na sempre renovada equipe de repórteres da Tupi, Camila Esteves é um dos principais destaques, atualmente. Não será surpresa nenhuma se, logo, logo, mudar-se para a Globo. Como fizeram outras nos últimos anos. (Curioso. Nunca acontece o inverso). O Roberto Féres saberia explicar?

S I N T O N I A
‘No tabuleiro do Brasil’, com Geraldo do Norte. (*) Nacional AM 1130 – de 3h às 6h. ‘Programa Francisco Barbosa’. Tupi AM 1280/FM 96,5 -- de 9h às 12h, de segunda a sábado.
‘Tá na hora’, com Isabella Saes (*). MPB FM 90,3 – de 17h às 19h.
(*) De segunda a sexta.