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sábado, 27 de dezembro de 2014

Momentos bons, e maus II

A atriz Simone Molina, do longevo “Patrulha da cidade” passou, este ano, a integrar a mesa de comentaristas do “Show da manhã”. Um bom momento para o programa, embora numa função similar a de Juçara Carioca (a Juju) na concorrente. Miguel Marques, o “La Matraca”, piorada cópia do falecido Jorge Nunes.

De acordo com recente boletim do Ibope, o programa do Clóvis Monteiro ainda leva desvantagem para o “Show do Antônio Carlos”, que há vinte anos mantém os mesmos quadros. Os executivos que assumiram em 2012 falam muito em renovação na rádio. Mas, continuam ‘imexíveis’ as grandes atrações do comunicador.
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NO QUINTAL E NA PRAIA
O bordão ‘Vamos juntos’, que a Globo adotou a partir dos 70 anos, completados em dois de dezembro, substituiu o ‘Bota amizade, nisso’. Este, criado pela gestão anterior, teve pequena duração, comparando-se a outros na história da rádio. Como pretendem comemorar o aniversário com diversos eventos ao longo de 2015, acredita-se que a grade venha sofrer determinados ajustes.

Na proximidade do verão, começou circular a vinheta ‘O Rio é a nossa praia’, na cola de ‘O Rio é o nosso quintal’, que a ‘outra’ vinha rodando. Propício para citarmos o Velho Chacrinha, interpretado pelo ator Stepan Nercessian num musical no Teatro João Caetano. Parodiando um poeta e cantor: “Caminhando contra o vento/Sem lenço e sem documento/No sol de quase ‘janeiro’/’Nós vamos’...”
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DE GANHAR E MEXER
Em time que está ganhando, não se mexe – é recorrente nos meios esportivos. As naturais exceções apontam para o alto comando da Tupi, em sua cômoda posição. Em termos de mudança, no período, registrou-se apenas, a do Haroldo de Andrade Jr, para apresentação diária, em detrimento do Francisco Barbosa.

Uma boa para o Haroldinho, que há seis anos trabalhava como ‘um curinga de luxo’, além de fazer os domingos. Uma ruim para o Barbosão, restrito a um programa semanal e gravações de comerciais de conhecido supermercado. Ele é melhor que dois titulares absolutos da casa, ‘imexíveis’, no conceito dos cardeais.
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UM LARGA, OUTRO PEGA
Voltando a ‘vaca fria’, no dizer dos antigos. Em maio, na (re) mexida na grade, a Globo reduziu o espaço do Roberto Canázio, em benefício do “Alegria ao meio-dia’. Caíram o ‘Debates populares’ e a palavra ‘opinião’, inserida na abertura do “Manhã...”, que exaltava o destemor e a coragem do popular apresentador.

Pouco depois, a expressão era aproveitada do lado de lá. Como assinatura do Clóvis Monteiro em a “Crônica da cidade”, feita com base nas reclamações de ouvintes. Ele sentencia: “Eu não sou o dono da verdade. Mas, pelo sim, pelo não, essa é a minha opinião”. (Chacrinha, e suas máximas, estão redivivos.)
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LINHA DIRETA
Daysi Lúcidi, honra e glória da Rádio Nacional, comemorou 40 anos do “Alô Daysi”, pioneiro em prestação de serviços.
Adelzon Alves, ‘o amigo da madrugada’, convidado para comentar na Globo, os desfiles de carnaval em fevereiro próximo.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Momentos bons, e maus I

A volta do Marcus Aurélio foi, sem dúvida, um dos bons momentos do rádio este ano. Aconteceu em maio. “Todas as vozes – a intolerância zero”, na MEC AM, de 7h às 10h, de 2ª a 6ª, uma demonstração de que, nas chamadas emissoras públicas se pode fazer um trabalho de interesse geral, independente da escolaridade do ouvinte.

O retorno dele, depois de dois anos ausente (foi comunicador e executivo na Globo), coincidiu com a reestreia, naquela, do Mário Esteves, que desde 2008 animava as tardes na Manchete. Se lhe dessem um horário solo, como no caso do David Rangel, efetivado após um ano do retorno, seria uma iniciativa com melhor aproveitamento.
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O RISO DESFOCADO
O “Alegria ao meio-dia”, em que o Maurício Menezes, Hélio Jr. e Sérgio Ricardo formam a ‘Tropa do riso’, deixa o Mário um tanto ou quanto deslocado. E, pensando bem, o título do programa nos faz lembrar um bordão do saudoso Chacrinha – “eu vim para confundir, não para explicar”. Qual o propósito? ‘Brigar’ com a “Patrulha...”

Sem chorumela (mais antigo que andar pra frente). O “Alegria...”, pelo que observamos, é uma versão diária do “Plantão de notícias”, apresentado nas noites dos sábados por Maurício Menezes, com seus ‘amigos fiéis, irmãos camaradas’. O “Botequim da Globo” e o “Samba amigo”, com Robson Aldir, outro equívoco. "Dois em um".

Muito bom, também, o ressurgimento do Sílvio Samper que, depois da Copa, acertou seu ingresso na Manchete. Samper, que brilhara por 18 anos na Tupi (de 3h às 6h) e ficou um ano fora do ar, é um belo reforço para a rádio do Miguel Nasseh, no comando de “A tarde é nossa”, justamente no horário vago com a saída do Esteves.
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RENOVAR É PRECISO
Antes e depois da missa dos 70 anos da Globo, executivos relacionaram as novidades no decorrer de 2014. Chamar “Acorda Rio” (com o Jorge Luiz) de renovação é uma grande piada, de fazer gargalhar o Jorge Bacarin. Ele tinha um igualzinho na Manchete, no espaço que fora cedido ao ‘menino passarinho’ Luiz Vieira, de 6h às 8h.

O “Madrugada e Cia” não tem nada especial, a não ser a embalagem, um título criativo. Seu lançamento foi para desintegrar o “Planeta Rei” -- uma troca de ‘seis por meia dúzia', como se diz no esporte. Sem mais realismo que o ‘Rei’, puxada no tapete do Beto Britto, experiência vivida pela maioria dos há pouco reintegrados à casa.
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A MEMÓRIA FALHA
Os telefones da Nacional mudaram e, ainda não os colocaram no site. No “Tarde Nacional”, de 3h às 5h, desta quarta-feira (17), depois de anunciar a hora, a Luciana Vale atrapalhou-se toda para declinar os números. Disse os dois iniciais e, depois, textualmente: “Ih, não é esse. Esqueci... a memória me traiu”.

Episódio parecidíssimo ocorreu com o Eládio Sandoval, na Cidade FM, em pleno auge. Num momento que ia ler uma notícia, consultara o relógio para logo informar a hora. Descuidara-se e, o papel rolou pelo tapete. Com aquela descontração conhecida, mandou: “Ih, o papel caiu no chão!” Risos gerais.

Quantos teriam percebido o ‘sufoco’ da comunicadora e jornalista da tradicional emissora? Quem se der ao trabalho de uma pesquisa no Ibope e outros organismos que medem a audiência do AM no Rio, vai descobrir que a Nacional, outrora um baluarte na radiofonia, soma muito mais traços que pontos.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Globo 70, a retomada II

Durou 1 hora e meia, na Catedral Metropolitana, a missa dos 70 anos de fundação da Rádio Globo. Pela 1ª vez na história da emissora, a solenidade teve transmissão direta, celebrada pelo arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta e co-celebrada pelo padre Marcelo Rossi.

Os cantores Agnaldo Timóteo, Jerri Adriani e Elymar Santos participaram efetivamente das comemorações, presenciadas por um grande público, funcionários da rádio, autoridades e convidados.
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MEIO E MENSAGEM
O texto de mensagem do grupo, ganhou leitura do Roberto Canázio. Assinalava que “a rádio foi o 1º veículo que Roberto Marinho criou, dois anos depois de assumir o jornal ‘O Globo’, devido a morte do pai”
Lembrava que diversos profissionais do jornal brilharam na rádio, dali surgindo “O Globo no ar”, até hoje em cartaz. “Quando a rádio foi fundada – destacou – a televisão não era sequer um sonho”.

A mensagem da empresa, transmitida pelo comunicador, dizia ainda: “Reverenciamos, neste momento de festa, a memória daqueles colaboradores e ouvintes que não estão mais entre nós”.
As comemorações pelo aniversário vão se estender com uma série de eventos no decorrer de 2015 – informam os executivos da emissora. Estão previstas, segundo eles, mais novidades na programação.
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FREQUÊNCIAS USADAS
Sob o prefixo PRE-3, a rádio operava em 1180 Mkz, que seria ocupada pela Eldorado. Ela passaria para os 1220, que pertencia à Mayrink Veiga, fechada pelo governo militar em meados de 1964.

Nos 40 anos de sucesso, desfilaram por seus microfones figuras estelares do meio. Mário Luiz, Raul Brunini, Luiz de Carvalho, Sagramor de Scuvero, Haroldo de Andrade, Paulo Moreno, Waldir Vieira, Luciano e Adelzon Alves, Roberto Figueiredo, Paulo Giovanni¹, Antônio Carlos² etc.

O setor esportivo, um dos pilares, reuniu ao longo dos anos valores da categoria do Waldir Amaral, Luiz Mendes, Jorge Curi, João Saldanha, Celso Garcia, Affonso Soares, Àureo Ameno³ e outros.
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OS XIS DA HISTÓRIA
¹ Após breve passagem pela Tupi, um dos destaques na rádio durante 20 anos. Desligou-se em abril de 1989, para se dedicar à sua agência de publicidade. Radicado em São Paulo, foi entrevistado por Canázio nesse dia.
² Na rádio desde janeiro de 1987, é o único remanescente daquele elenco. Também esteve na Tupi, e Aldenora Santos já era sua produtora. Quando se mudou, Luciano Alves e Roberto Figueiredo foram para a outra.
³ Repórter na equipe de Doalcei Camargo, que antecedeu o Waldir Amaral, produtor do Haroldão. Aos 81 de idade, depois de um tempo ausente, está com o Garotinho na Transamérica FM, "pedrinha na chuteira global”.


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Globo 70, a retomada I

Missa no Outeiro da Glória a cada 2 de dezembro, pelo aniversário de fundação da Rádio Globo, tornou-se tradicional para artistas, funcionários e técnicos da emissora. A dos 70 anos agora festejados, na Catedral Metropolitana, têm peso maior. A retomada dos índices de audiência, uma hegemonia que perdurou por quatro décadas, seu principal objetivo.

Com a adoção do projeto “Globo Brasil”, a partir de 2002, a rádio dos Marinho pretendia alcançar o mercado nacional, fazendo programação em rede. Se a empresa foi bem financeiramente, no campo da preferência do ouvinte, acabou perdendo terreno, proporcionando à sua concorrente direta a conquista do espaço. O Rio por meta, foi o começo da reação.

A mudança de executivos, acrescida do retorno de profissionais que haviam migrado para o lado de lá, ou para outra alternativa, parte dos planos. Não se precisa pensar muito para perceber a estratégia. Em maio de 2012, a Globo promovia a saída do grupo de José Carlos Araújo, e levava para o lugar, o Luiz Penido, privilegiado pelo Ibope na grande rival, a Tupi.

Voltaram para a casa, para desempenhar missões específicas, o Maurício Menezes, David Rangel, Sérgio Ricardo e, por último, o Mário Esteves. E, com eles (das inúmeras ao longo de dois anos), uma nova reformulação na grade, observada em dias comuns do horário vespertino. A troca do “Planeta Rei” pelo “Madrugada e Cia”, outra medida com a mesma finalidade.
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BOTEQUIM ESVAZIADO
Jogos da Copa do Brasil nas terças, do Campeonato Brasileiro nas quartas. Nas quintas, a 3ª temporada do “The Voice”. Com isso, o “Botequim...”, sob nova direção, tornou-se um programa descartável.
Por causa dele, a emissora não separa as freqüências, como faz nos jogos de horários coincidentes nos fins de semana. A novidade no The Voice”, quinta passada, foi a parceria do Alexandre Ferreira com o Paulo Beto (hoje integrando a Radiobeat), em substituição ao Zeca Marques.
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AINDA NÃO ESTOUROU
Ellen Oléria (você se lembra?) não estourou no Norte nem no Nordeste. Vencedora da 1ª edição daquele concurso, está com um novo disco na praça – o segundo. A propósito do lançamento, foi entrevistada por Thiago Alves, no “Armazém cultural”, na MEC AM, às 3h da tarde.
Na conversa, reproduzida no Dia da Consciência Negra (20), a cantora falou dos seus projetos e do tempo que vem buscando o estrelato. Citou Milton Nascimento e Djavan entre os seus ídolos e influências musicais, acrescentando que o repertório do recente trabalho é metade autoral.
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DERRAPAGEM 1
Abrindo seu programa dia 27 na Tupi, Fernando Sérgio reportava-se ao vidente Jucelino da Luz, caso do avião que cairia na Avenida Paulista. Ele fechava dizendo: “...previsto com antecipação” (sic).

DERRAPAGEM 2
A nova diretoria do Vasco não manterá Joel Santana. O próximo técnico vai ganhar muito menos – discutia-se à tarde no “Globo esportivo”. Dé Aranha explicava: “Os salários é (sic) cem mil reais”.