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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Esse nosso amor antigo (k)

AS NOTÍCIAS VOAM
.o. Na velocidade da luz ou dos helicópteros em que trafegam o Genílson Araújo, Leonardo Salles e outros menos conhecidos, que cobrem os intermináveis problemas do trânsito na cidade, as notícias voam. De forma semelhante, também circulam na internet, seus aplicativos e redes sociais, que há muito superaram a rapidez dos satélites.

.o. Prestador de serviços por circunstância, ‘o primo pobre’ da mídia eletrônica, sobrevive escorado nesses modernos recursos da tecnologia. A utilização dos helicópteros, uma prática de poucas emissoras do Rio, começou com a extinta Jornal do Brasil AM, nos anos 80. O Genilson Araújo já estava lá e,alternava na função com o Nicolau Maranini.

.o. Em 1984, ele se transferia para a Globo, e chegou a realizar esse trabalho para três estações do SGR. Hoje, sua atividade se limita a CBN. Cobrir trânsito ‘lá do alto’, conforme famoso locutor anunciava o Genilson, não é pra qualquer um. Já o fizeram (ou fazem) Simone Lamin, Carlos Eduardo Cardoso, Emerson Rocha, Edilene Mattos e etc.
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TERRENO MENOR
.o. A cada dia que passa, a Nacional perde mais espaço no Rio. O que era reduzido em termos de jornalismo, sofreu um baque ainda maior. Brasília (alguém tem duvida?) continua predominando na grade. Desta vez, os ‘gênios’ da matriz defenestraram o “Redação Nacional”, seguramente há seis anos sob o comando de Neise Marçal.

.o. No horário de 8h às 10h, ficou o “Revista Brasil”, com Valter Lima, até então transmitido para os ouvintes do Planalto e da Amazônia. Antes da Neise, deixaram a rádio o Marco Antônio Monteiro e o Luiz Augusto Gollo.Dentre atribuições diversas, cabiam a eles conduzirem, respectivamente, “Repórter Rio, 1ª edição” e “Tema livre”.

.o. Lima, um dos mais categorizados valores da Nacional de Brasília, atualmente participa, nas sextas-feiras, do “Todas as vozes”, na MEC AM. Evidente que nesse dia, o “Revista Brasil”, geralmente apresentado ‘ao vivo’ -- no mesmo horário --, é feito em gravação.
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OS ONIPRESENTES
.o. “Momento alegria” é um dos quadros de “Domingo + família”, do Alexandre Ferreira. Com ele, a onipresença do Maurício Menezes e a ‘tropa de elite', isto é, 'do riso' (Hélio Jr. e Sérgio Ricardo). Se você, leitor/ouvinte, ignora uma ‘tropa’ com duas pessoas, ficou sabendo de sua existência a partir de “Alegria ao meio-dia”, há pouco mais de um ano. (Naturalmente que se trata de mais uma brincadeirinha de humorista. Tão inspirado, a ponto de deixar o Luizinho Campos no 'chinelo'...)

.o. Maurição, coordenador artístico da Globo na sua volta à casa, está descontando o tempo que permanecera ausente – sete anos – com rápida passagem pela Haroldo de Andrade e maior período na Tupi. Titular do “Plantão de notícias”, aos sábados, além dos acima relacionados, ele dá seus ‘pitacos’ também no “Globo esportivo”. No pique em que vai, acaba ultrapassando o Paulo Nobre, na Metropolitana.

.o. Na melhor fase da emissora dos Marinho -- com Giovanni, Roberto Figueiredo, Luciano e Adelzon Alves, Waldir Vieira e Áureo Ameno --, a figura onipresente era o Hélio Thys. Um dos produtores do Haroldão, das peças de “A vida é assim”, Thys se dedicava totalmente ao prefixo. Roteirizava, inclusive, programas para as madrugadas. Nos bastidores, comentava-se que a mulher dele queixava-se do saudoso profissional, afirmando que ele havia se ‘casado’ com a rádio. No fim da carreira, velho e doente, abandonado pelos cardeais, fato que se repetiria com o Haroldão. (Te cuida, Maurício!...)
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GOL DE PLACA
Elucidativa, esclarecedora, um trabalho de fôlego – a série de reportagens do Renato Cantarino sobre jovens viciados em craque. No “Manhã da Globo”, entre terça (1°) e sexta-feira (4).

ÚLTIMA DA PÊRA
Em outubro, no “Kinoscope”, do Fabiano Canosa, na MEC FM, a última entrevista de Marília Pêra, Diva que as artes perderam. Seu pai, Manoel Pêra, e o tio, Abel foram atores da Rádio Tupi.

UM CRIADOR
Cidade FM revolucionou o segmento nos anos 70 – muito se disse. Que o Carlos Lemos (1927-2015) era o seu criador, só nos bastidores sabiam. Ele dirigiu as rádios dos sistemas JB e Globo.

TUDO PELO IBOPE
Tupi e Globo, inegavelmente, são as mais populares emissoras de rádio do Rio. O que uma faz para conquistar o público, a outra também segue. Briga sem fim pela audiência. Uma ‘guerra fria’.

O INDEFINIDO
Na Glória, a gestão recentemente empossada aboliu a figura do curinga. Em toda rádio que se preza – modelo falado ou musical – tem um profissional fixo. A Globo descartou o tal esquema.

PRA TODA OBRA
Lá em São Cristóvão (bairro imperial, segundo os noticiaristas do prefixo), Cristiano Santos responde pelo posto. Repórter no programa do Clóvis, é titular de um cartaz na madrugada de domingo.

UNIÃO E CRISES
Na fusão do AM com o FM, nesta década, a Antena 1 deu lugar a Nativa, dos Diários Associados. Proposta: competir com a FM O Dia, que voava livre. Antena voltou. Nativa desintegrada. Desemprego.

FOI SUCESSO
‘Você liga, e é só sucesso’. Quem não se lembra do slogan? Era a 98 FM, que se tornou Beat, passada a boa fase. A freqüência ficou com a Globo. Na web, a original foi denominada como Radiobeat.

SOBREVIDA
Em novembro, a Manchete saiu do dial. Arrendada por Miguel Nasseh durante nove anos, sobrevive on-line. O piloto automático da 760 roda, no momento, temas evangélicos. Ruim para radialistas.

NAUFRÁGIO I
Pouco depois da Copa de 2006, a equipe esportiva da Bandeirantes AM era dissolvida. Liderava o grupo, Edilson Silva, com Ronaldo Castro, Denis Menezes, Sérgio Guimarães, Rui Fernando e outros.

NAUFRÁGIO II
O projeto Bradesco Esportes, iniciado por José Carlos Araújo, há dois anos com o ‘locutor energia’, está naufragando. Não foi à toa que o Garotinho pulou fora do barco. Já vislumbrava o impasse.
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T R I V I A I S
/o/ Transmissões de programas das ruas, estavam interrompidas algum tempo na Globo. Reativadas pelos 71 anos da rádio, no início do mês. /o/ MPB FM comemorando nesse período, 15 anos de fundação. Bom gosto a sua marca, no chamado adulto contemporâneo. /o/ Na SulAmérica Paradiso, Kelly Muniz apresenta, de 15h às 17h, a “Hora do blush”. Já fez um ano que ela substituiu a Selma Boiron.