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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Esse nosso amor antigo (q)

OS 25 ANOS DA CBN
.o. Agora em 2016, a CBN está festejando 25 anos. A data do seu aniversário é 1° de outubro. Pelo evento, algumas promoções foram delineadas. Uma delas, a retrospectiva de programas e coberturas que marcaram os primórdios de sua existência.

.o. Criada nos moldes das rádios norte-americanas, all news – ou seja – notícias durante 24 horas, também incluiu em sua linha transmissões de futebol e corridas de Fórmula-1. Os centros principais de sua atuação, Rio, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília.

.o. Dentre os fundadores até hoje em seus quadros, listam-se, entre outros, Roberto Nonato, Milton Jung, Tânia Morales, Ceci Mello, Carlos Alberto Sardenberg, Fernando Andrade e João Carlos Santana, baseados em Sampa. No Rio, a Carolina Morand, o Carlos Eduardo Éboli e Álvaro Oliveira Filho – sendo estes da equipe esportiva.
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DE FIGURAS MARCANTES
.o. Foram também fundadores no Rio, Sidney Rezende (desligado em 2010), e Alves de Mello (Plácido Alves de Mello, no registro civil), que recebera bilhete azul ano passado, depois de licenciar-se devido a uma enfermidade. O mais notório de seus fundadores foi Heródoto Barbeiro, em São Paulo. Em 2011, mudava-se para a TV – a Recordnews.

.o. O cronista Juca Kfouri, é outro dos que fundaram a CBN. Estivera ausente por determinado período, voltando mais tarde. Participam do cast há alguns anos, Flávio Gikovate, Paulo Massini, Marcos Guiotti, Carlos Heitor Cony e Artur Xexéo. Com boa rodagem na equipe do Rio, o André Trigueiro, a Juliana Duarte, Bianca Santos e Lilian Ribeiro.
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MUDANÇAS, CONTINGÊNCIAS
.o. A CBN fez mudanças recentes, para reestruturar sua programação. Dispensou inúmeros profissionais. Contratou outros, por naturais contingências. Os salários? Menores, com toda certeza. Quer saber de quem a culpa? Não é preciso ser economista para encontrar a resposta, ou ironizar malcriada expressão de um marqueteiro americano.

.o. Em toda efeméride -- veículos de comunicação, por exemplo, – há sempre o lado negativo. Mariza Tavares, terceira a dirigir o jornalismo, está no posto há mais de 20 anos. O primeiro foi Agostinho Vieira, ambientalista, entre outras coisas. Na rádio, Evaldo José, Antônio Carlos Duarte, Leandro Lacerda e Francisco Aielo, ‘tocam o futebol na dose certa’.
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S I N T O N I A
/o/ ‘A luz da psicologia’, com Luiz Ainbinder é um dos destaques do “Programa Haroldo de Andrade”, na Tupi. Às 9h20, com reprise a 1h20, no “Super madrugada”, do Fernando Sérgio.
/o/ Outra boa opção nas manhãs do Rio é ‘O rádio faz história’, no programa “Todas as vozes”, com Marcus Aurélio, na MEC AM, às 8h20. Reprisado a 1h da tarde e às 9h45 da noite.
/o/ Mais comum do que se imagina esse recurso. Nas rádios da EBC , atualmente, uma verdadeira miscelânea. Programas de uma , reproduzidos em outra, uma ‘feira árabe’.
/o/ Nas de menor investimento, a coisa beira o patético. Um tal de “Papo maduro”, na Bandeirantes AM, roda mais que caminhão nas estradas. Procuram-se, técnicos do Dentel.
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MEMÓRIA VIVA
Nascido na Tupi em 1985, “Enquanto a bola não rola”, idealizado por Kleber Leite, trocaria de prefixo pouco tempo depois. O programa ultrapassou os 30 anos em cartaz. Kleber se revezava com o Áureo Ameno na apresentação e, dele participavam valores da categoria do Washington Rodrigues, além dos saudosos Luiz Mendes, Celso Garcia e Affonso Soares. Domingo retrasado, espantamos com o tratamento.

Interditados o Maracanã e o Engenhão, Vasco e Flamengo iam jogar em São Januário. Questão levantada pelo experimentado Eraldo Leite, tinha esse enfoque: “O estádio suporta um clássico desse porte?" De remexer na tumba um mestre de jornalismo com o qual tivemos convivência. Um texto assim, segundo o habitante do “País dos Esplendores”, só era admissível para uma poesia ou teases -- comerciais.



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Esse nosso amor antigo (p)

OYÁ, MANGUEIRA 19
.o. Há 14 carnavais sem ganhar, a Mangueira foi a campeã de 2016 nos desfiles da Sapucaí. Homenageou a baiana Bethânia, de Santo Amaro da Purificação, mas carioca honorária, 50 anos de carreira. O enredo “Maria Bethânia, a menina dos olhos de Oyá”, é do novato Leandro Vieira.

.o. Temas biográficos dão sorte a escola – assinalava Rubem Confete. Ele ressaltou que a Mangueira já vencera carnavais falando de Braguinha (1984), Dorival Caymmi (1986) e Chico Buarque (1998).

.o. Embora por longo tempo sem alcançar uma vitória na competição, a Mangueira passou a ser segunda maior detentora de títulos. Completou 19 , situando-se atrás da Portela, que coleciona 21.
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SÓ NOS DESFILES
.o. O pool das emissoras públicas reunindo Nacional e MEC AM e Roquete Pinto FM, funcionou somente nos dias dos desfiles das escolas de samba. Na apuração, as duas primeiras operaram de um lado, a Roquete de outro. Faltou lógica aos que acertaram a formação da cadeia.
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OS ESTREANTES
.o. Alexandre Araújo, do “Pop bola”, comentou os desfiles das agremiações da Série A, na sexta e sábado. Foi, ao lado do estreante Guilherme Grilo, na Globo, mais uma das novidades na cobertura dos festejos.
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ESCALA MAIOR
.o. As repórteres Marcela Capobianco e Diana Ross foram os principais destaques na equipe da rádio da Glória. Cumpriram escala maior, aparecendo em todos os dias que se realizava o “Comando”.
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TRÊS POR CINCO
.o. Apesar de ser dia de carnaval, a Tupi colocou no ar, domingo, o “Bola em jogo”. O programa do Luiz Ribeiro, geralmente com uma bancada de quatro comentaristas, só reunia três, com o titular.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Esse nosso amor antigo (o)

A FOLIA E OS TEMPOS
.o. Está em poder da Globo, no rádio popular, o esquema de maior duração em termos de cobertura de carnaval. O seu “Comando geral”, criado por Mário Luiz, data da época em que as escolas de samba ainda desfilavam na Avenida Presidente Vargas. O “Comando” surgira para rivalizar-se com a Continental – de Carlos Pallut, Paulo Carinje, Ary Vizeu, Affonso Soares, Hélio Lopes e outros auto-intitulados rádiorepórteres.

.o. Numa linha paralela, mais concentrada nos programas desses dias dedicados a Momo , posicionava-se, glamourosa, a idolatrada Nacional, que um executivo batizara de ‘a escola do samba’. Profissionais formados naquela que estava ‘em todas’ e era ‘cem por cento esportiva e informativa’, migrariam para a estação da velha (e boêmia) Praça Mauá. Dentre eles, figuravam Hilton Abi-Rihan e o Antônio Carlos Conceição.

.o. Do grupo, participariam mais tarde, o Rubem Confete (que atuava na extinta Roquete Pinto AM), Mário Silva (do esporte na casa) e o José Carlos Cataldi (originário dos “Debates” do Haroldo de Andrade, depois CBN, que acumularia o “Manhã de notícias” com, transitoriamente, o cargo de diretor de programação). Cataldi trocaria a Nacional pela Rede Manchete de Televisão. Empregado hoje numa Tv religiosa em SP.
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PÚBLICAS, QUEM DIRIA?
.o. A grande novidade neste ano (quem diria?) foi o pool integrado pelas rádios públicas Nacional e MEC AM , com o apoio da Roquete Pinto FM. Jorge Ramos e Miro Ribeiro lideraram a equipe, num trabalho de bons desempenhos, em que se destacaram o Cirilo Reis, Marcus Aurélio, Thiago Alves, o Miguel Ângelo e Marcelo Pacífico.

.o. Ano passado, a Globo adicionou ao “Comando”, um elemento novo. Denominou-o ‘loucuras de carnaval’. Agora, em 2016, inventou um ‘carnaval medalha de ouro’, sem abrir mão dos primeiros. Como a linguagem do rádio não prescinde de vinhetas, o ouvinte teve sua audição ‘sobrecarregada’. Vinhetas demais. Espaço de menos.

.o. Um ponto positivo. Deixaram de lado, nos horários pré e pós-desfiles, o pessoal do esporte, que se revezava com os comunicadores habituais, sendo o Renan Moura a exceção. No Guilherme Grillo, novato que faz as madrugadas de sábados para os domingos, a emissora apostou suas fichas. Escalou-o para o relato dos desfiles da Série A.

.o. Boas, por exemplo, as atuações do Hélio Júnior e Ana Paula Portuguesa, na manhã de segunda-feira. Funcionou plenamente a química da dupla, o que não podemos dizer da de terça – mesmo horário. Gélcio Cunha, ao lado da Juju Carioca, não cola. Não por ela , que já mostrou qualidades como apresentadora, na Tupi e na Globo.Um dos pioneiros dos ‘amarelinhos” , Gélcio nada mais é que um veterano (e bom) repórter.
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UMA OPÇÃO NA DÉCADA
.o. Na concorrente direta, há uns dez anos, o contraponto é “Tupi, carnaval total”. Nela, nos últimos anos ao menos, tudo se concentra em Luiz Ribeiro e Eugênio Leal -- apresentador e comentarista. Antes, era só as transmissões do Grupo Especial. Depois, também na Série A. Este ano não foi diferente. Presenças infalíveis: os repórteres Marcos Frederico (especializado) e Marcus Vinícius (recrutado do esporte.)

.o. Participantes de anos recentes como comentaristas convidados, o Fábio Fabato e o Fred Soares. O decano Reginaldo Bessa (compositor e maestro, confundido com móveis e utensílios da rádio durante os carnavais), faz tempo que ficou de fora. Seu companheiro de jornadas, Luiz Fernando Reis resiste bravamente. Menor sorte, aparentemente, teve o Luiz Carlos Magalhães. Colaborador da MEC, nem nas públicas apareceu.
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MEMÓRIA VIVA
.o. Clementina de Jesus (1901-1987) e Cartola (1908-1980),foram descobertos para a música já idosos. Ela, por Hermínio Bello de Carvalho; ele, por Sérgio Porto. Cartola, intérprete de suas composições, lembra a Mangueira, forte candidata neste desfile. Qual fora a escola da cantora, ignoramos. No seu ramo, sambas, jongos e cateretês, e não marchinhas.

.o. Saiu nesta segunda-feira (8) num colunista de influente publicação, referência a um programa da Rádio Jornal do Brasil, que teria inspirado os seguintes versos: "Pergunte ao João, ele sabe a morada/ ele sabe a picada, para o meu barracão". Tipica batucada. O cartaz da RJB, informa a coluna, era uma espécie de Google dos anos 60/70.Os apresentadores, recordamos, Jorge da Silva, o Majestade, e Anita Taranto. Uma produção de João Evangelista.



quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Esse nosso amor antigo (n)

O TROFÉU ‘FOMINHA’
.o. Atrações nos primeiros meses do ano, os campeonatos estaduais abriram, ao apagar das luzes de janeiro, a temporada de 2016. No Rio, o Flamengo empatou com o Boavista, e o Vasco venceu o Madureira(*).

.o. Luiz Penido narrou os dois jogos, como também o fizeram Jota Santiago e o Edilson Silva, concorrentes, além de outros que retornavam das férias.

.o. É comum nos bastidores esportivos, dizerem que o Penido não dá chance a seus imediatos. Fatos antecedentes reforçam esta assertiva, que o classifica de ‘fominha’. Certo, porém, que cabem a ele os jogos principais, e ao Edson Mauro, os considerados de menor importância.
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.o. Na Tupi, que desde maio conta com cinco narradores, Odilon Júnior, o terceiro, é melhor aproveitado. Aos dois últimos na hierarquia, reservadas posições de standy by. São o Ricardo Moreira e Geraldo Sena – este, decano da casa -- a ela integrado ainda no tempo de Doalcei.

.o. A Bradesco, que virou núcleo no Rio, hoje dispõe de dois narradores auxiliares. Com isso, fatalmente, o troféu ‘fominha’ tende a mudar de prefixo. Quem acredita que ‘o dono da bola’ vá, irmamente, dividir espaço com o Cadu Macri e Mauro Santana, os seus atuais subordinados?
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(*) Nas oito partidas de abertura do campeonato, apenas 19 mil pessoas compareceram aos estádios. A revelação foi feita por Sérgio Du Bocage, no “Bate bola Nacional”, terça-feira (2). Profissionais de comunicação que ainda chamarem o estadual de ‘o mais charmoso’, estarão passando para o público, atestado de incoerência, e/ou sério comprometimento.
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PARA INTERNAUTAS
.o. Segunda-feira, 2 de novembro de 2015, Dia de Finados. A partir daquela data, a Rádio Manchete (AM 760), há mais de nove anos sob o controle do empresário Miguel Nasseh, suspendia suas atividades.

.o. Passava a operar no piloto automático. No início, com músicas do adulto contemporâneo, inclusive hits da bossa nova. Temas gospel substituíam aquele logo em seguida. Ao contrário do que habituais ouvintes poderiam imaginar, a 760 não entrou em concordata – já passara por três.

.o. Tornou-se uma rádio online, a exemplo da Beat98, cuja freqüência (98,1) a Globo pegou, obrigada a devolver a 89,5, de um grupo paulista. A Manchete não demitiu seus profissionais. Luiz de França e outros comunicadores, no entanto, decidiram deixar a empresa, com seu novo estilo.
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S I N T O N I A
/o/ Medalhões do esporte costumam tirar férias nos fins de ano. Edson Mauro, na Globo, saiu com o campeonato em andamento.
/o/ O quadro que ele faz no “Antônio Carlos”, está, nos próximos dias, com o Cláudio Perrout. Bom pro Hugo Lago e Renan Moura.
/o/ “Dito e feito”, da Nacional, com a Gláucia Araújo, reduzido em uma hora. Metade cedida ao Thiago Alves, falando de carnaval.
/o/ A propósito. Numa época em que a consideravam ‘escola do samba’, a rádio reunia no período, verdadeiros ‘feras’ do gênero.
/o/ Não custa lembrar que, do grupo, participavam um Hilton Abi-Rihan, o Rubem Confette, Mário Silva e Antônio Carlos Conceição.
/o/ A perda de terreno foi tamanha que, ‘este ano não vai ser igual aqueles que passaram’. Para compensar, a formação de um pool.
/o/ Farão parte, ao lado da ‘mais querida’, a MEC AM e a Roquete FM. O Jorge Ramos e o Miro Ribeiro comandam a comissão de frente.