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terça-feira, 22 de março de 2016

Esse nosso amor antigo (s)

VERDADES DE CADA UM
.o. Em novembro último, exatamente no Dia de Finados, a Manchete AM 760 saía do dial. Ficava operando no piloto automático, ao mesmo tempo que virava rádio on-line -- ou seja, para internautas – segmento em que inúmeras atuam paralelamente ao sistema comum, usual. Desde 2006, a Manchete estava arrendada ao empresário Miguel Nasseh, depois de dois processos de falência.

.o. Lançado em maio de 2014, um mês antes da Copa do Mundo, “Futebol de verdade”, na Globo, às noites das segundas-feiras, era estrelado por Zico(*) e Juninho Pernambucano, mediado por Felipe Cardoso. Maior craque do Flamengo em sua história, ele decidiu, segundo voz corrente, afastar-se do projeto por causa de compromissos fora do país. Como a Manchete utilizava o slogan ‘rádio de verdade’, num curto espaço o veículo ficou seriamente desfalcado.
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UM ‘REI’ DE OURO
.o. Gravadoras de discos nunca viveram crise tão forte. Compradores do produto na atualidade, um fato raro. Aqueles que sabem baixam músicas na internet. Os programas do Mário Belisário e Heleno Rotay, na Tupi; do Antônio Carlos, Mário Esteves e Alexandre Ferreira, na Globo, mantêm quadros com o repertório do ‘Rei” Roberto Carlos.

.o. Antes de entrar novamente em regime precário, a Manchete dedicava, pelas madrugadas, um programa inteiro ao artista, com o Jorge Bacarin. Almoços grátis nas empresas não existem. Nem horários nas rádios. Entre tantos cantores no Brasil, o “Rei” desfruta do privilégio, nas principais, e nas de pequenos investimentos.
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VONTADE PASSA
.o. Claucirlei Juvêncio de Souza, o Buchecha, da dupla com Claudinho (Claudio Rodrigues, morto em 2002, aos 26 anos), foi o convidado de Bruno Mattos, no “Eu sempre quis fazer rádio”, na Globo, sábado (12), às 9h da noite. Buchecha, 40, segue carreira solo. Não seria aprovado no teste. Ao assumir, disse: ‘Como início, vamos começar...’
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A LUZ DO ESPECIAL
.o. Nessa mesma noite, um pouco mais cedo, a partir das 7h, a Nacional-Rio retransmitia uma edição especial do “Roda de samba”, com Moacyr Luz, que tem, entre outros parceiros, Aldir Blanc, Paulo César Pinheiro, Moiseis Marques e Luiz Carlos da Vila. Maravilha. Produção da Nacional FM, de Brasília, conduzida por Fátima de Mello.
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MEMÓRIA VIVA
(*) O “Futebol de verdade” – parece até que antes era de mentirinha --, foi a segunda experiência de Zico no rádio. Em 2002, na combalida Manchete, ele recebeu uma atípica incumbência. Duas vezes por semana, ao anoitecer, entrevistar ídolos do Flamengo, no “A voz da Nação”, de que participava o repórter Marcus Vinícius.

Irradiar somente os jogos do time da Gávea, a ideia da direção da emissora. Na equipe, o Cezar Rizzo, Antônio Carlos Duarte e Francisco Aielo. Comunicadores requisitados: Cidinha Campos, Cirilo Reis, Francisco de Assis, Sérgio Ricardo (estreante na função), Wagner Montes e o ator Francisco Cuoco, que substituíra Maria Joana, primeira a desistir da empreitada. A “nova” Manchete acabaria em seis meses.
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S I N T O N I A
/o/ Carlos de Souza, o “Biro, biro”, que andou fazendo a madrugada na Bradesco Esportes, voltou à emissora. É, desta vez, o segundo narrador.
/o/ Ao contrário do que anunciara um site especializado, Sérgio Guimarães não deixou a rádio, que dispensou mais da metade dos seus profissionais.
/o/ O”Bate-bola Nacional”, com o Rui Fernando, destacou na terça-feira, 15, os ingressos de Cuca, no Palmeiras, e Léo Moura, no Santa Cruz.
/o/ Presentes no estúdio da Gomes Freire, Lapa, Jorge Ramos, Carlos Borges e outros. O repórter Rafael Monteiro ‘entrevistou’ os novos contratados.
/o/ Jogos do Carioca em Brasília, Espírito Santo, São Paulo -- alternativas em busca de público. Motivações para humoristas, independentes no rádio.





terça-feira, 8 de março de 2016

Esse nosso amor antigo (r)

REVELAÇÃO HÁ 5 ANOS
o. Dentro de dois meses, Luiz Penido, ‘o Garotão da galera’, vai fazer três anos na Globo. Na Tupi, sua casa anterior, lançara Odilon Júnior como grata novidade no ofício de narrar futebol.

.o. E, não é que, passado todo esse tempo, ainda estão chamando o Odilon de ‘revelação’. Num veículo em que o marketing é ferramenta indispensável, não há explicativas para o vacilo.
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EM NOME DA SANTA
.o. Parodiando o Gilson Ricardo, novo integrante dos debates do programa Haroldo de Andrade: ‘Ô Garotinho, Jotinha, Tigrão, parem com isso!

.o. Está mais do que na hora de se arranjar um slogan para o jovem e talentoso Odilon. (Pelo amor da santa, padroeira de nossa paciência.)

.o. Já imaginaram, titulares de outras equipes adotando igual procedimento com referência a um Freitas Neto e um Fábio Moraes, da mesmíssima geração do locutor da Tupi? ‘Dose elefantina’, -- afirmaria felpuda raposa do ramo.
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APLICATIVO SALVADOR
.o Programação dos fins de semana tem viés especial nas principais emissoras do Rio, ou seja, nas que brigam acirradamente pelos pontinhos do Ibope. Começa com ‘sabado-ba-doo’ e termina com ‘domingão’ e domingaço’. Cada vez, porém, mais dependentes do WhatsApp, aplicativo que impulsiona a interatividade.

.o. Uma prova de que o rádio, apesar da crise (e decadência), tal qual um samba de Nelson Sargento, ‘agoniza, mas não morre’. Os ‘ao vivo’, pra valer, são pouquíssimos, mesmo em se tratando de esporte. As transmissões – claro – uma indubitável exceção, com o predomínio do off-stúdio, quando a TV cobre.
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SAMBA APEQUENADO
.o. Depois do carnaval, como sempre acontece, o país volta à normalidade. A programação das rádios, idem. Na Globo, o “Samba de primeira” retomou seu espaço. Estranho que, o Jorge Perlingeiro aceite fazer semanal de uma hora. Nome, pelo jeito, não conta. O ‘...de primeira’ apequenou-se na condição de complemento a um similar da emissora, teoricamente valorizado na casa.

.o. Vamos e venhamos, senhores cardeais. Programa com essa duração tem justificativa plausível para quem atua diariamente, exemplo do padre Marcelo Rossi, que nem é radialista. É (com todo respeito) um religioso à serviço da comunidade, como os pastores das emissoras evangélicas.
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MEMÓRIA VIVA
.o. Jaime Álem, que se notabilizou dirigindo shows e escrevendo os arranjos para Maria Bethânia, comanda na Rádio MEC AM às 5h das tardes, nas sextas-feiras, “Maestro MPB”, reprisado no dia seguinte, às 3h.

.o. Dia 26 último, Álem focalizou Ed Lincoln (1932/2012), ‘Rei dos bailes'na decadas de 60 e 70. Orlan Divo, cantor e compositor componente da banda, lembrou que, entre outros, participavam do grupo, Durval Ferreira, Maurício Einhorn, Marcos Montarroyo e Wilson das Neves.
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S I N T O N I A
/o/ Aos sábados, a partir das 2h da tarde, “Stadium” é nova atração da Nacional, com Astrid Nick e Wagner Gomes. Até os finais do ano passado, formava na grade da MEC AM, no mesmo horário. Sérgio Du Bocage foi promovido a coordenador. Alberto Léo o antecedera naquela função.
/o/ “Dito e feito” -- originalmente de l7h às l9h, e o “Tema livre”, às 10h da manhã – aquele com a Gláucia Araújo, este com o Dila (também Araújo), passaram a ser reprisados pela Rádio Nacional. No espaço das 21 a zero hora, que era ocupado pelo Amauri Santos, nas noites sem jogos de futebol.