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segunda-feira, 30 de março de 2015

Esse nosso amor antigo (a)

CENTENÁRIO DE UM ÁS
Haroldo Barbosa, produtor, compositor, sonoplasta e discotecário, um dos ases na época de ouro do rádio, que migraria para televisão, mereceu destaque pelo seu centenário em matéria do João Máximo, na sexta (20). Fechando a cabeça do texto, o veterano (e excelente) jornalista escreveu: “Entre as criações de Barbosa (e ainda reprisadas) está a “Escolinha do professor Raimundo”.

Somos da geração do Máximo – e nenhum dono da verdade. A “Escolinha...”, ao que nos consta, foi criação do Chico Anysio, quadro do “Esse norte é de morte”, produzido pelo Roberto Silveira. Este integrava com o Haroldo, Antônio Maria e Sérgio Porto, a linha de frente do humorismo na Mayrink Veiga.
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COM VOLUME DUPLO
“Ponto do samba”, a 1h da tarde com Rubem Confete (ele ficou só, depois que a Nacional dispensou Dorina), está sendo reapresentado às 3h da madrugada. Isto significa, apenas, que a emissora tirou da grade o (muito bom) “Tabuleiro do Brasil”. Seu condutor era o Geraldo do Norte. Ele formava com Dorina as novas apostas da Nacional na revitalização em 2004, ambos originários da Viva Rio, da ONG homônima, uma experiência comunitária em parceria com o SGR, de duração efêmera.

Data também do período, o ingresso de Marco Antônio Monteiro, que despontara na saudosa JB AM, atuando depois na CBN em seus primórdios. O depoimento dele a um site especializado, mostra a triste situação das emissoras hoje subordinadas à EBC. Se os ‘genios’ que estão à frente do grupo estivessem interessados em preservar os estratos culturais do país -- nas chamadas emissoras públicas -- poderiam, minimamente, unificar a programação da Rádio Nacional com a MEC FM, na 'cola' do que fizeram na última década, a CBN (pioneira), Tupi e Globo.

Os clássicos, apreciados pela elite (ouvintes limitadíssimos), se restringiriam à MEC AM, investindo-se, naturalmente, na melhoria do som da rádio. O precioso acervo da casa reclama, há tempos imemoriais, por atenção e cuidados mais criteriosos. Um dos internautas que comentara o texto do Marco Antônio no mencionado site, lembrava que a derrocada da Nacional começara com o Collor. Ele nomeara como diretor (soubemos então) um jornalista de Niterói totalmente leigo no ramo.
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‘PLANETA' E OS ASTROS
A propósito da reestreia de Beto Britto na Metropolitana AM 1090, dissemos que a emissora foi um celeiro de valores, e parou no tempo. Por lá passaram, entre outros, Antônio Carlos e José Carlos Araújo (ainda em atividades – vivam eles). O José Messias, que trocara o rádio pela TV, foi comunicador de sucesso no prefixo.O falecido Haroldo de Andrade fez parte de sua equipe nos seus primeiros anos no Rio.

Metropolitana, tal qual a Bandeirantes (ex-Guanabara) sobrevive de horários alugados. Curioso: o Cirilo Reis, há mais de três décadas atuando na lendária estação, acertou em setembro do ano passado com a rádio em que tantos iniciaram carreira. Substituiu o Romílson Luiz (um dos bambas da revolucionária Cidade FM) com o “Clube da saudade”.

Antes -- deduz-se que o Romílson tenha se aposentado --, ia ao ar das 14h às 16h. Com o retorno do Beto Britto, houve um remanejamento. Cirilo passou a antecedê-lo a partir das 12h. No fundo, o “Clube” com os titulares novo e anterior, segue a estratégia do “Musishow” (ultimamente repetindo edições na antiga rádio da Praça Mauá) mesmo modelo do “Planeta Rei”, agora reintegrado ao espaço de que se originara.
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LINHA DIRETA
/o/ Jorge Luiz reassumindo suas atividades nesta terça-feira (31), na Globo.
/o/ Ainda verde na função, Gélcio Cunha, o substituto, não comprometeu.
/o/ Também de volta esta semana, Maurício Menezes, do “Alegria ao meio-dia” e “Plantão de notícias".
/o/ (As dores de jornalistas -- e radialistas -- não saem nas publicações.)
/o/ Sabe você pra onde foi a Giovanna Toledo? Até o início do ano cobria o CET-Rio para a Manchete.
/o/ Começou a rodar na Bradesco Esportes um filme parecido com o da Bandeirantes pós-Mundial de 2006.



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