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sábado, 25 de abril de 2020

Direto das Ondas

NO TEMPO DO CORONAVÍRUS
1. Um pool de emissoras FMs do Rio está apresentando, em diversos horários, o Fique em Casa. É um programa de util pública e serviços, aconselhamentos e dicas para a população se precaver contra o coronavírus. O espaço, aberto para entrevistas online com autoridades médicas, é intermediado com músicas.

2. O comunicador Cristiano Santos, da Super Tupi, internado com o Covid-19, já recebeu alta, e se encontra em recuperação em casa. Sérgio Luiz, voz oficial da emissora o substitui nos programas dele um diário, e outro semanal.

3. Está faltando coordenação nas atrações dos finais de semana em reprises que a Nacional e MEC baseiam sua programação há alguns anos. No domingo (19) Osmar Frazão se referia ao cantor Roberto Luna (90 anos) e citou Luiz Vieira, frisando que ‘estão entre nós’. O autor de Menino Passarinho morreu em janeiro, aos 91 de idade. Deixou, por certo, precioso legado para o país.

4. Francisco Barbosa pegou coronavírus e continuou trabalhando. Fez segredo de ter contraído a doença, disse ao site Audiência Carioca. No sábado passado (18), em conseqüência, ficou em casa de repouso com orientação médica, e sentindo-se melhor, foi autorizado a retornar às atividades no começo da semana.

5. Ex-chefe de reportagem na Tupi, onde também dava dicas sobre cinema, com recente passagem pela SulAmérica Paradiso, Ana Rodrigues está, agora na BandNews, Rio. Aproveita esses tempos de coronavírus para prestar os mesmos serviços, mostrando um dos caminhos a seguir, entre os quais a leitura de livros.


sábado, 18 de abril de 2020

DIreto das Ondas

ABCEDÁRIO DE NOTÍCIAS VI

EDSON Mauro – Alagoano, desembarcou no Rio na década de 80 para trabalhar na Globo, equipe liderada por Waldir Amaral. Substituíra um conterrâneo deste, o goiano Antônio Porto, narrador de voz portentosa e um produtor de excepcional visão de programas de rádio. Quando Waldir trocou a emissora pela Jornal do Brasil, brigado com o dono do negócio Roberto Marinho levou os principais componentes do grupo. Edson, o Bom de Bola, não foi. Preferiu a Tupi, para a qual seguiu também o Sérgio Noronha. O contrato de dois anos com a emissora da Condessa Pereira Carneiro não seria renovado. A opção do Waldir foi a Nacional, onde ficaria apenas um, dos três que havia acertado. Edson reingressava na Globo, emissora em que permanece até os dias presentes. Já participou de oito Copas Mundo, sendo seis nos locais dos jogos que descreveu.

GLÁUCIA Araújo – Depois de um estágio na Escola de Rádio do Rui Jobim, Gláucia passou pela Antena 1, RPC e Fluminense. Foi por gostar de gente e de escrever que virou locutora e jornalista. É apresentadora de duas emissoras do Rio – a Nacional AM e a SulAmérica Paradiso FM, estando há mais tempo na primeira.Houve uma ocasião em que Gláucia vivia num corre-corre incrível, pois atuava simultaneamente em três estações. Eram a Nacional, Beat98 (já extinta) e FM O Dia, freqüência cooptada da RPC, que acabou. Somente a partir de 2014 ela conseguiria manter horário fixo na estatal. Para as outras, os alternativos, inclusive nas madrugadas em O Dia. Paralelo igual em número de rádios ao mesmo tempo é o de um velho profissional – Jorge Baccarin. Numa fase de sua vida cumpria horário na Capital, Carioca (hoje Sucesso) e Metropolitana.

MARCUS Vinícius -- Setorista do Vasco na Globo, década de 90, Marcus era também produtor do Show da Madrugada, de meia-noite às 3h, com Washington Rodrigues e Hilton Abi-Rihan. Foi um programa de memorável atração na história da emissora, e durou apenas de 1993 a 1995. Entrevistava grandes nomes da música popular, cartazes em casas de espetáculos naquele horário. Marcus ia ao local ou por telefone estabelecia a ‘ponte’ para o Apolinho e Abi com os artistas. A rádio e o Velho Apolo não chegaram a um acordo na renovação de contrato. Ele se transferiu para a Tupi e Marcus para a Manchete, que só transmitia jogos do Flamengo e mantinha um especial com Zico e craques do passado, que o jornalista coordenava. Algum tempo depois de se afastar da rádio dos Bloch, Marcus (o Mister Bean) foi chamado por Apolinho. Criaria o Robetão, Robô-ET-Anão. É titular do Show de Bola, misto de futebol e samba, sábados à noite.

RAPHAEL de França -- Neto, filho e sobrinho de radialistas. Optasse por outra profissão, estaria contrariando seu destino, a vocação genética. O inesquecível avô Luiz de França (1946-2017) dos anos gloriosos da Globo levava-o para assistir, ainda menino, calças curtas, o programa que comandava. E, ele se interessou primeiro pelos elementos básicos da técnica, setor por onde se iniciou. De assistente de produção, incentivado pelo ‘velho’, mãe Adriana e tio França Júnior, muito cedo conduzia programas e, precocemente coordenava a programação da Manchete, controlada pelo empresário Miguel Nasseh. A emissora, todavia, encerrava atividades em novembro de 2015.Desde novembro passado, coincidentemente, Raphael está de volta ao meio, na 94 FM (Roquette Pinto), que abriu vagas para os profissionais em disponibilidade. Ele se divide entre a apresentação de um programa e direção do departamento referente.

RUBEM Confete – Um dos maiores conhecedores do chamado samba de raiz e do que já produziram (e produzem) as agremiações na era contemporânea em seus desfiles na Marquês de Sapucaí, Confete é páreo duríssimo para o Adelzon Alves. Esse profissional com sobrenome de um apetrecho fartamente utilizado nas fantasias de velhos carnavais, começou carreira na extinta Roquette Pinto AM, fechada pelo governo de Marcello Alencar, após sucessivos problemas com a manutenção de sua torre. Dela para a Nacional, Confete não demorou. Foi figura constante em sua programação diária, e destaque nos dias dedicados a Momo. Com a cantora Dorina formou dupla, por certo tempo, na apresentação de Ponto do Samba, transformado há pouco, em edições dos fins de semana.
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AS REPRISES DA TV
Cidinha Campos, jornalista e apresentadora do rádio afirmou na segunda-feira (13) que não assiste reprises de novelas da televisão ‘nem que a vaca tussa’. No pacote atual da Globo, em decorrência do coronavírus, são reprisadas Mundo Novo, Totalmente Demais e Fina Estampa. Alguns atores em repetecos.O Paulo Rocha, por exemplo, aparece em três horários. Caio Castro, Adriana Biroli e Viviane Pasmanter em dois. E têm outros, menos conhecidos.
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OndaFinal.Com
/o Até o dia 6 de março, uma sexta-feira, as edições vespertinas do informativo Sentinelas da Tupi eram lidas por Lica Oliveira. O que aconteceu com ela? Nada contra a Valéria Marques que ficou no horário.




sábado, 11 de abril de 2020

Direto das Ondas/Especial

NO BALANÇO DO CORONAVÍRUS

A BandNews apresentou durante esta semana uma série de programas especiais sobre os problemas causados pelo coronavírus. Exemplos, histórias e dicas, abordando ações individuais e coletivas de pessoas que se uniram para pensar no outro.

Interagindo com o público, a rádio buscou saber o que os ouvintes estão vendo de errado nas ruas, conferiu a opinião de autoridades sanitárias, médicos e infectologistas, envolvidos na missão de esclarecer a população e, principalmente, salvar vidas.

Aos relatos de emocionados pacientes que superaram a doença voltando à sua condição normal, juntaram-se depoimentos dos que lhes são mais próximos, seus familiares e amigos.

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COM A METADE
A Super Tupi está com mais da metade de seus comunicadores fazendo programas de casa, os chamados home office.

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AÇÃO DE APOIO
JB e a Cidade FM promovem ação de apoio ao comércio do Rio de Janeiro relacionadas às baixas causadas pela pandemia.

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SEM ESPORTES
A Covid-19 levou a Bandeirantes de São Paulo a dispensar sua equipe de esportes, e tirar o futebol de sua programação.

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O IMPACTO
Estudiosos afirmam: ‘Coronavírus impacta diretamente na audiência e no comercial de rádio em diferentes partes do mundo’.


sábado, 4 de abril de 2020

Direto das Ondas/Especial


DEU NO SHOW DO CLÓVIS MONTEIRO
O analista (Luiz) Felipe de Mello, colaborador desse matinal show está trabalhando de casa. A Ana Paula Portuguesa também, mesma situação em que vem atuando Washington Rodrigues, o Apolinho, com suas notícias (magras) do esporte, cujas competições, aqui e nos mais inimagináveis pontos do planeta estão interrompidas. Setoristas, com a dura missão de ‘tirarem leite de pedra’.

Quarta emissora no Rio, de acordo com o último boletim do Kantar Ibope Média, a Super Tupi tem no programa do Clóvis Monteiro um dos seus líderes, perdendo apenas para as transmissões de futebol, obrigatoriamente parado, em função do coronavírus. Instalado, digamos no estúdio A, Clóvis atua em companhia do operador Thiago Castro. No ambiente, não se vê viv’alma na mesa imensa.
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MENSAGENS
Ele recebe um punhado de mensagens via-áudio, pois, é forte nisso – a interatividade com o público. Na audição desta quinta-feira (2) ficou mais do que provado. Gente se oferecia para comerciar ‘quentinhas’, trabalhar em ambulância de hospital por estar desempregado, taxistas de aplicativos se lamentando pela falta de corridas. E, solicitação de outros ‘apoios’, nada surreais nos dias comuns.

Do Tupicóptero, Leonardo Salles ‘mostrava’ um panorama tranqüilo dos pontos cruciais da cidade. Em geral, trânsito com fluxo muito bom. Isabella Fraga que habitualmente o rende no turno, dava sua colaboração, não como repórter e, sim, na condição de produtora. Substituía, de casa, a Gilza Nunes, no momento adoentada. Seus colegas e fãs torcendo para que não seja o coronavírus.

Registrou-se na rádio esta semana um profissional com suspeita de contrair o Covid-19. É o Cristiano Santos, que se recupera em casa. Seu programa diário, às 8h das noites, foi entregue ao Sérgio Luiz, voz oficial das chamadas e vinhetas da emissora, também encarregado de fazer neste sábado (4) o Ele & Ela, com Vivi Romaneli.Também ficou para o Sérgio o comando de Domingo Show.
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IGNORÂNCIA
Durante o programa do Clóvis nesta quinta, a repórter Diana Rogers que trabalha em estúdio separado, do mesmo modo que os seus colegas, girando pelas ruas da cidade flagrou movimento bastante normal em Rocha Miranda. Nada condizente com uma pandemia que tanto preocupa pessoas conscientes.. Comércio aberto (inclusive lojas de calçados) e até algumas agências bancárias com idosos estendendo-se por longas filas.


Direto das Ondas


ABCEDÁRIO DE NOTÍCIAS V
ERMELINDA Rita – É a mais antiga repórter em atividade de rádio no Rio. Do tempo em que não havia internet e a redação das emissoras (e dos jornais) não possuíam computadores – o avanço maior dessas empresas eram máquinas elétricas de escrever. Ermelinda, ou simplesmente Ermê, garantiu-nos a coleguinha Beth Esteves, uma de suas amigas, é portuguesa e morava numa casa ao lado da sede do SGR na Rua do Russel, no bucólico bairro da Glória. A paixão pelas notícias vem desde a mocidade, menina ainda. Cursava jornalismo quando tentou ingressar na profissão. O cartaz que avisava ‘Não há vagas’, não foi suficiente para fazê-la desanimar. Conseguiu um estágio e, o compromisso de comparecer três vezes por semana à rádio. Acabou efetivada. Com o projeto Nova Rádio Globo, Ermelinda foi transferida para a CBN. Continua, como na fase inicial (e gloriosa) aparecendo muiro cedo, ali pelas cinco das manhãs.

ERALDO Leite – Em 1975 saiu de Campos para estudar jornalismo no Rio. Era repórter esportivo na Continental. Dois anos depois foi contratado pela Nacional. José Carlos Araújo estreava como titular de equipe. Em 1985, comecinho do ano, transferia-se para a Globo, para a qual Garotinho voltara um mês antes. Eraldo teve passagem pela Tupi, com um grupo de dissidentes liderado por Luiz Penido. Criou o Giro Esportivo, o mais longo informativo do gênero – de 8h à meia-noite. Chefiou reportagem, coordenou equipe entre 2009 e 2016, e comandou por dez anos o dominical Enquanto a Bola Não Rola. Também participou de (dez) Copas do Mundo. Promovido a comentarista em 2012, quando Luiz Penido substituiu o Garotinho, que deixara a Globo pela Bradesco.

JIMI Raw – Um dos participantes da equipe de comunicadores da extinta 98 FM (‘Você liga, é só sucesso’), cuja frequência atualmente é utilizada pela Globo (98,1), Jimi passou a maior parte de sua carreira na Super Tupi. Apresentando um musical de páginas antigas – o Baú, nas madrugadas de sábados para domingos. Ele substituiu, no horário, o Cirilo Reis, que baseou o programa no seu Musishow, na Rádio Nacional, e acumulava atividades nas duas estações. Niteroiense radicado em Teresópolis, Jimi faz hoje o mesmo tipo de apresentação na 94 FM, em a Turma do Rádio. Aos sábados, as 7h, com Amaury Santos no comando.

NAIR Amorim – Dubladora desde a década de 60, começou carreira nos anos 50 na Rádio Nacional, tendo passagem por novelas da televisão. É a segunda intérprete e vivenciar uma personagem popularizada pela produtora e também atriz, Aldenora Santos, falecida no último trimestre de 2019. Trata-se de A Pudica, quadro dedicado às simpatias, que compõe o programa do Antônio Carlos, na Super Rádio Tupi. Nair, pelo que se pode observar, é do tempo do rádio-teatro. Além de dubladora (ficou conhecida como a Velma Denkey, da série Scooby-Doo), Nairzinha -- assim chamada por AC – integra o lendário Patrulha da Cidade.

ROBERTO Canazio – Às vésperas de fechar um ano na SulAmérica Paradiso, (estava afastado desde o dia 17 para um período de quarentena) foi desligado do prefixo. Um dos mais categorizados comunicadores do rádio, Canazio passou 12 anos na emissora-matriz do SGR,nela permanecendo até ser consumado o fracasso do projeto que chamaram de Nova Globo. Cria da Manchete, onde trabalhou por quase vinte anos, referência para o grande público, atuou na Federal, de Niterói, espécie de embrião do que viria a ser a emissora de Bloch Editores.Com a segunda das três concordatas da rádio, ele aterrissou na Tupi. Transcorria o ano de 2001, era outubro, e, a partir dali ampliava sua popularidade.

WELLINGTON Campos – Mineiro de Formiga, repórter e narrador da Nacional a partir dos anos 80 lançou o bordão El Pasarito. Emitia-o toda vez que um time alcançava as redes da agremiação adversária. Era o seu modo de registrar o gol. Demitido da estatal depois de nela trabalhar 16 anos. Paralelamente exercia atividades na CBF, sendo um dos primeiros na era contemporânea contratado pela entidade. Ao ser dispensado pela Nacional efetivou-se na Itatiaia, de Belo Horizonte, para uma das quais fazia free-lancer. Esteve na equipe da Bandeirantes, no Rio, comandada por Luiz Carlos Silva. Há alguns anos como setorista da Tupi Wellington é veterano repórter a cobrir a CBF.