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sábado, 26 de outubro de 2019

Direto das Ondas

VITÓRIA DO FLA NA ESTREIA DA 94
A acachapante vitória do Flamengo sobre o Grêmio quarta-feira (23) no Maracanã pela semi-final da Libertadores marcou a estreia da equipe da 94 FM (Roquette Pinto). E também a volta de Luiz Carlos Silva, o Lula, ao rádio carioca,do qual estava afastado há dez anos. Terceiro na hierarquia da Globo com passagens pela Nacional, Tupi, Bandeirantes, Livre e, inclusive a própria emissora estatal, ele trocara o veículo pela publicidade.
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AS ALTERNÂNCIAS
Estão com ele nesse grupo alternativo no Rio, profissionais que atuaram em importantes rádios, os repórteres Sérgio Américo e Carla Matera, o narrador Carlos Borges, e outros.
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COLABORADORES
Dentre os colaboradores do Lula na nova casa do futebol figuram os comentaristas Jorge Ramos e Cláudio Affonso – aquele funcionário da emissora, este da penúltima safra.
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MAIOR NOVIDADE
A grande novidade na equipe é a participação de Carlos Borges, que há mais de vinte anos prestava serviços à Nacional. Era ele nesse tempo o principal narrador da tradicional estação.
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NO REVEZAMENTO
Borges vinha ultimamente se revezando com o Ricardo Mazzella. Decidiu desligar-se, tal qual o seu companheiro, que ainda transmitiu a partida do Flamengo com o Grêmio.
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R a r e f e i t a s
/o O afastamento de Luiz Carlos Silva do meio ocorreu em fevereiro de 2009. Atuava com um conjunto de profissionais na Mundial AM 1180, requisitado para o projeto ‘a rádio que você vê’.

/o A empreitada sob direção de gente que pouco entendia do riscado durou apenas oito meses e, entre outros talentos, reunira Jorge Ramos, Helena Borghi, Ruy Jobim e Wellington Campos.

/o Depois que deixou a Globo para um esquema pessoal, Lula formou na Rádio Carioca parceria com José Cunha, conterrâneo de Ponte Nova, MG. Logo se tornava agenciador da Livre.

/o Paralelamente a isso, acumulava a chefia da Bandeirantes, mas, transmitia ali só jogos decisivos. Lançara alguns valores -- o narrador Edilson Silva é um deles – e o repórter Mauro Santana.

/o Iniciada há três meses, a repaginação da 94 FM ainda não se fechou. De vozes diferentes ouvimos que, ‘vem mais por aí’. Marcus Marinho despediu-se na sexta (25) do De Carona 2ª Edição.

/o Outra baixa no dia. Depois de migrar da Nova Globo para a SulAmérica Paradiso, em igual período, Fernando Ceylão deixou A Hora do Blush. Preferiu ser roteirista de TV, que exerce há 23 anos.

/o Karla de Luca, da produção do Antônio Carlos na Super Tupi, responde agora pelo quadro de simpatias populares. Recebe a missão de substituir Aldenora Santos, falecida na sexta-feira (18).

/o Aldenora, A Pudica, assim cognominada pelo AC era a produtora-chefe do programa. Trabalhava com o apresentador 36 anos, estava em véspera de completar 85, e tinha 70 de carreira.

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sábado, 19 de outubro de 2019

Direto das Ondas

AS ÚLTIMAS, EM NÚMEROS
1. Dois meses após sair para outro formato de programação, a Globo FM (98,1) não conseguiu melhorar os seus índices de audiência. Mantém-se em 7º lugar, posição em que oscilara quando era anunciada como ‘nova’.

2. Foi a última pesquisa do Kantar Média Ibope – tão insuspeito quanto um IBGE ou Datafolha – que revelou o panorama, ‘dores de cabeça’ para os cardeais.

3. O popular+hits para ela em nada adiantou. Não se dá o mesmo (nem na sombra) com a O Dia (100,5), que se prende a igual formato, ocupa o 3º posto, perde para a JB (99,9) mas ganha da Super Tupi (96,5) – respectivamente em 2º e 4º lugares, de acordo com o divulgado.

4. O marketing não diz. Ao popular+hits, porém, acrescenta-se o esporte.Já foi veiculado por fontes seguras que, terminado o Brasileirão, o SGR pretende fazer transmissões apenas pela CBN. Qual será o futuro, comparando-se ao da atual situação – estariam indagando os interessados e sintonizadores da emissora.

5. Incorporando um musical semelhante a de O Dia terá condições de com ela competir? Bem que poderia – por que não? A CBN (92,5) e a BandNews (90,3) não ‘brigam’ em igualdade abordando jornalismo e esportes?

6. Surpreendente nessa história de preferência do público chama-se JB.No pasteurizado adulto-contemporâneo em que ela opera há, afinal, um trio de concorrentes – SulAmérica Paradiso, Antena 1 e NovaBrasil. E, (quem diria), na recente amostragem ‘as outras’ ficaram tão distantes da tradicional estação.

7. Levantamento do Kantar Média Ibope e demais instituições especializadas nunca relaciona as emissoras públicas, exemplos de uma Nacional (AM*)MEC (AM/FM) e Roquette Pinto (FM) hoje, laconicamente, chamada por 94.

8. Motivo certamente há para o desinteresse. As públicas, em geral, não apresentam programação de qualidade ruim – pelo contrário. Presume-se que a razão de serem esquecidas está no fato de darem mais traços que pontos. Evidentemente não vale para pesquisadores.

9. *Passados longos (mal-sucedidos) verões, a Nacional do Rio (AM 1130) ergueu-se há pouco, com marca histórica perto de 6 mil ouvintes por minuto, em média e, pico de 10 mil e 500.

10. Foi possível através da Revista Brasil, misto de música e jornalismo, transmitido em rede. Inimaginável desde 2010. Em tempo: o programa é de 2ª a 6ª, das 10h às 11h, sob o comando de Valter Lima, de Brasília.

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sábado, 12 de outubro de 2019

Rádiomania, o Livro/84 (Parte II)

AS GERAÇÕES UNIDAS
Em mais uma das tentativas de melhorar a audiência nas transmissões esportivas a Tupi reunia Luiz Penido e Doalcei Camargo, profissionais de gerações distintas, em sua equipe. A medida era adotada em janeiro de1997, depois do fracasso que resultara a contratação de Osvaldo Maciel, ano anterior, no qual a direção da emissora apostava todas as fichas. Maciel desfrutava de muito prestígio na Record de São Paulo.

O Ibope do veterano Doalcei não estava lá essas coisas em comparação ao de seu concorrente José Carlos Araújo, e o alcançado por seu substituto, menos ainda. Anunciado como ‘um canhão de emoção’, Maciel ficou, pelo jeito, reduzido a mero ‘traque-traque’. Ou, em outras palavras: a audiência era ruim com Doalcei,tornou-se bem pior sem ele. (Antes da sua volta à Tupi, ‘o mais vibrante do Brasil’ esteve na Tamoio).
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PROXIMIDADE
Partindo-se da proximidade do estilo do Penido com o do Garotinho, acrescido de que sua passagem pela emissora dos Associados rendera bons índices de aprovação do público, a ideia de um duplo comando tinha contornos de alternativa – não novidade. A Globo fizera algo parecido nos anos 70, com Waldir Amaral e Jorge Curi. E, Waldir utilizaria o esquema na Jornal do Brasil, (1985 e 1986), promovendo Cezar Rizzo.

O ‘em 97, a Tupi mais forte no esporte’ encaixava-se perfeitamente acima de um simples slogan. Juntos pela primeira vez na emissora em que trabalharam em ocasiões diferentes, Penido e Doalcei estreavam na terça-feira, 21 de janeiro. Eles narravam Flamengo e Corinthians (Fla 3 a 0) pelo Torneio Rio-São Paulo, cabendo ao Penido o primeiro tempo. Segundo Denis Menezes, ‘um dia especial para o rádio esportivo’.
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DIRETO DA COPA
Haroldo de Andrade transmitia seu programa direto do cenário da Copa do Mundo em 1998, a exemplo do feito em outros mundiais. Enquanto ele curtia Paris e arredores da França, Haroldo Júnior voltava a trabalhar na Rádio Globo, coordenando, do Rio, a entrada dos repórteres e dos participantes do Debates Populares, a principal atração das manhãs na emissora.

E, por causa dos jogos da Copa do Mundo naquele país, os comunicadores Luiz (de França) e Edmo (Zarife) tiveram férias antecipadas – o primeiro se estendendo por um período superior à competição – o que dera margem a uma série de especulações nos bastidores. No horário deles, a rádio dedicara todo o espaço ao futebol. (Pouco depois, o França era dispensado e em seu lugar e no do Zarife a Globo colocava Mário Esteves).
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AS FORMAÇÕES
A equipe da Globo no mundial da França era formada por José Carlos Araújo, Washington Rodrigues, Edson Mauro, Sérgio Noronha, Gilson Ricardo, Maurício Menezes, Pedro Costa, Eraldo Leite e Elso Venâncio.Pela Tupi, em destaque Luiz Penido, Doalcei Camargo, Luiz Mendes e o Denis Menezes.

Pioneira, a Nacional recaía na condição de repetidora, como nas copas de 86 e 90. Desta vez, cedia suas ondas a Bandeirantes, de São Paulo. Quem a sintonizara pode apreciar o desempenho dos narradores Dirceu Maravilha e José Maia, comentaristas Dalmo Pessoa e Roberto Monteiro,repórteres Leandro Quesada e Ricardo Ciprioti. No Rio, Mário Sílva e Wellington Campos respondiam pelos boletins para a Rádiobras.
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M E M Ó R I A
Sucessora da Guanabara (1360 AM), a Bandeirantes-Rio passava, a partir de 19 de julho de 2006 (uma quinta-feira) a transmitir futebol. Cobria no Maracanã o jogo do Flamengo e Vasco pela Copa do Brasil – vitória do rubro negro por 2 a 0 --, narrada por Edilson Silva, que o slogan apregoava ser o ‘locutor-energia’. Ruy Fernando falava do investimento na pré-hora, assegurando que a rádio tinha por objetivo conseguir o primeiro lugar.
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Nas Ondas
/o A Catedral FM (106,7) da Arquidiocese do Rio transmite neste domingo (13) às 5h da manhã, a missa de canonização da Irmã Dulce. Políticos em caravana estarão presentes no Vaticano.

/o Duas FMs cariocas modelo gospel-evangélica estão entre as principais na pesquisa do último boletim do Kantar Média. A Melodia (97,5) situada em 1º lugar e a 93 (93,3) colocada em 5º.

/o A JB (99,9) adulto-contemporâneo ocupa o 2º, O Dia (100,5)popular+hits o 3º e a Super Tupi (96,5) popular-jornalismo-esportes o 4º, alcançando acima de 200 mil ouvintes por minuto.

/o É informação do site Tudo Rádio, acrescentando que em 6º posto se encontra a Mix (102,1), jovem-pop; em 7° Globo (98,1), popular+hits; e, em 8° Cidade (102,9), que opera no adulto-rock.

/o Como a 93 FM, todas essas atingem variáveis de 100 mil ouvintes por minuto, o que acontece respectivamente com a 9ª e 10ª , de jornalismo-esportes, que são, CBN (92,5) e BandNews (90.3).

/o Seis meses depois de contratar o Roberto Canázio, e outros, a Sul-América Paradiso (95,7) continuou fora do Top 10. É a 12ª , atrás da Transamérica (101,3), no estilo jovem-adulto-esportes.

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sábado, 5 de outubro de 2019

Rádiomania, o Livro/ 83 (Parte II)

A COPA NA ‘LATINHA’
Em junho de1994 Globo, Tupi e Nacional representavam o rádio carioca na Copa do Mundo nos Estados Unidos. A Globo, melhor equipada, transmitia do cenário das competições os seus programas especializados -- Globo Esportivo, Globo na Bola e Panorama Esportivo. Baseada em Dallas, movimentava onze profissionais da ‘latinha’. A Tupi, sua rival, com apenas oito, gerava os programas do estúdio, no Rio, sendo através de flashes a entrada dos repórteres.

A Nacional, ausente dos mundiais de 1986 e 1990, se constituía na grande surpresa. Transmitia todos os jogos e, a exemplo da Globo, irradiava as atrações do local, instalada na mesma cidade. De lá, a Globo ainda se dava ao luxo de apresentar o Programa Haroldo de Andrade e o Show da Madrugada, do Washington Rodrigues, numa ponte de Dallas com Hilton Abi-Rihan, no Rio.
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DESLIGAMENTO
Denis Menezes se desligava da Globo logo após a Copa do Mundo de 1994. O Toque de Primeira, que ele apresentava pouco antes das 7h da manhã, só voltaria em dezembro. Em novo horário, perto das 6h, com Elso Venâncio, por algum tempo e, mais tarde, com o plantonista André Luiz. Outra novidade naquele mês, era a redução do Enquanto a Bola Não Rola, dominical do meio-dia, recuado para às 14h. No espaço precedente, entrava o Sacode da Globo, com Gilson Ricardo.
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NEM COM MILAGRE
Ano novo, comando novo. Na primeira semana de 1996, ainda com o repicar dos sinos em cristãs ouvidos, Orlando Baptista recebia de diretores da Rádiobras-Rio a missão de responder pelo esporte da casa. Dos poucos da Rádio Nacional a contar com prestígio de anunciantes, ele apresentava pelas manhãs de segunda a sexta-feira um programa especializado. Voltava a narrar futebol depois de uma longa ausência dos campos dedicando maior parte do seu tempo à televisão.

Os executivos da Tupi se comportaram de maneira contrária aos da Rádiobras com respeito ao Orlando Baptista. Cuidaram de poupar o velho profissional – uma das glórias da narração esportiva – de um vexame no final da carreira. Doalcei Camargo vinha, de forma fragorosa, perdendo o pique e o timbre de voz (uma das mais bonitas do meio, bem traduzida pelo slogan ‘o mais vibrante do Brasil’).
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UMA ESPERANÇA
A Tupi foi buscar em São Paulo uma alternativa para o lugar de Doalcei. Seu nome: Osvaldo Maciel, sucesso de crítica e público que, por questões salariais havia se desligado da Record. Sua estreia ocorria em 21 de fevereiro, com a transmissão de Botafogo e Porto, no Maracanã, para a entrega das faixas aos campeões do Brasileiro. Solidários ao locutor, o repórter Ronaldo Castro e o apresentador Marcus Aurélio saíam, para a Tamoio e CBN, respectivamente.
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M E M Ó R I A
Vivia-se em 1985 sob os auspícios do governo Sarney num tempo chamado Nova República. O rádio esportivo ganhava na abertura do Estadual de Futebol mais uma concorrente. Era a Tamoio. Liderada por José Cunha tentava repartir o bolo-audiência pelo qual ‘brigavam’ Tupi, Globo/Eldorado, Nacional/Ipanema, Bandeirantes e Jornal do Brasil. Um grupo tudo fez para boicotar a novata equipe.
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Nas Ondas
/o Raphael de França, apresentador e produtor é um dos reforços contratados pela 94 FM(Roquette Pinto). Fez sua estreia na segunda-feira (30), conduzindo o De Carona, das 7h às 9h.

/o Muito bem relacionado na classe, foi saudado por, entre outros, Francisco Barbosa(Tupi), Mário Esteves (sem emissora), Ana Flores (hoje em Macaé), Fabiano Mello e José Milson (JB).
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/o No rádio desde os 14 anos, foi assistente do avô na Globo,Tupi e Manchete. Nesta, arrendada pelo empresário Miguel Nasseh, promovido a diretor de programação a partir de 2009.

/o Escolhido titular do 94 Esporte Clube, das 18h às 19h (reintegrado depois de duas semanas), Rogério Ribeiro tem, no Cláudio Affonso, da penúltima safra, companheiro de programa.

/o A audição de estreia contou,como convidados, com as participações de Ricardo Mazzella, Sérgio Américo e Carla Matera, que só falou ao ser anunciada, diferente de seus acompanhantes.

/o Américo e Mazzella lembraram de muitas coisas de suas carreiras em estúdios e campos de futebol, histórias engraçadas ou passagens curiosas. Narrador, o segundo chefiou equipe na 94.

/o Rosana Jatobá – que já foi ‘a moça do tempo’ na TV – é a nova componente da equipe da CBN. Estreou na terça (1º), no Jornal da CBN, 2ª Edição, dia que a rádio comemorava 28 anos.

/o Ela vai, segundo se anunciou no informativo, dividir a bancada com Roberto Nonato, que está na emissora do SGR desde o seu surgimento. Na estreia, entretanto, cumpriu atuação limitada.

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