Esse Nosso
Amor Antigo
LIVRE PARA BRIGAR
Uma pesquisa que a rádio encomendara ao Ibope, determinara o
retorno da comunicadora, pois os executivos cansaram de perder o sono. Com
Fernando Sérgio, Marne Barcelos, Jorge Luiz e Haroldo Júnior (sucessores), os
índices de audiência estiveram abaixo da expectativa.
A não ser algumas vinhetas novas, o Cidinha Livre não
trouxera nada diferente daquele que permanecera onze anos consecutivos na
rádio. Ela reaparecia com seu estilo polêmico, ‘livre para o que der e vier’,
disposta a brigar pelos interesses da comunidade. O destaque continuava a ser o
Cidinha na Jogada, de críticas aos programas da TV, Rede Globo seu alvo inevitável.
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‘O rádio sem Cidinha é povo sem voz’ – afirmava o prefeito Cesar
Maia em 20 de janeiro de 2002 nos estúdios da ‘nova’ Manchete, dia da estreia.
(Seu programa estava fora do dial desde outubro de 1999, quando a Tupi a
demitira). Também estiveram na emissora para as boas-vindas o deputado Chico
Alencar, o superintendente da Nacional-Rio Osmar Frazão, o jornalista e escritor Antônio Carlos Lobo,
o advogado Celso Soares e o produtor Guto Graça Mello.
Remanescente da Bloch Editores, que se desfizera de quase
todo seu patrimônio de comunicação, a rádio dava mais um suspiro de vida,
arrendada mais uma vez. Nessa empreitada, em que Cidinha se constituía na
principal atração, profissionais dispensados por outros prefixos eram
aproveitados, casos do Mário Esteves, Francisco de Assis e Sérgio Ricardo, que
passaram pela Globo.
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A rádio do Haroldo de Andrade foi a última emissora em que
Cidinha trabalhou. Contratada como segunda estrela da casa, ela figurou entre
os primeiros componentes do elenco a abandonar o projeto. Saíra elogiando o
comportamento elegante de Haroldinho e Wilson, filhos do radialista, mas
lamentando o amadorismo deles, no que tange aos equipamentos utilizados na
estação.
Cidinha iniciou carreira na Jovem Pan em São Paulo, como
repórter. Já apresentadora, atuou simultaneamente na TV Record, participando do
humorístico Família Trapo, onde contracenava com Jô Soares e Renato Corte Real,
entre outros. Na transferência para o Rio, esteve na Rádio Nacional, dirigida
na ocasião por Jota Silvestre, que foi novelista da Tupi e
se notabilizaria como apresentador de O
Céu é o Limite, na TV homônima.
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Ondas&Ondas.Com
Depois do futebol aos domingos e até às 10h da noite Raphael
de França pilota o Conexão Tupi, uma revista eletrônica debatendo assuntos da
semana. Participações de Cristianne de Almeida, Luciana Mesquita, Níkolas
Baccarin e convidados. /o Liderada por
Eden Luís, de São Paulo, a Transamérica voltou a cobrir jogos com times do Rio.
Entre os destaques Sidney Marinho, Marcos Braga, José Edmundo
Savóia e Vitor Costa.
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