Esse Nosso Amor Antigo
LOTEANDO O ESPAÇO
Houve
um tempo que era raro o ‘incorrigível ouvinte’ se deparar com programas de
rádio de apenas uma hora de duração. Quando tal existia limitava-se às resenhas
esportivas.
Agora está sobrando programas com essa dimensão no dial. E
duas emissoras (se combinaram não sabemos), parecem ter acertado seus ponteiros
para abrigar os profissionais que ficaram ‘sem teto’, com o estreitamento do
mercado.
Se alguém perde o emprego numa casa boa, bom ambiente, cai
inevitavelmente na Super Tupi ou na Roquette Pinto. São elas a salvação dos
desamparados do ramo.
O cidadão dedicado às coisas da comunicação, fazer programa
de uma hora, pode se considerar um profissional altamente reconhecido,
valorizado. A média-base, em certa ocasião, eram duas horas. Duplo privilégio.
Para a rádio. Para o artista, renomado ou não.
Segunda-feira (15). ‘A Tupi é a maior rádio da América
Latina’ – dizia à noite nesse dia o Sérgio Luiz, voz das chamadas da emissora
e, de vez em quando, coringa regra três – do oficial falamos no texto passado.
Essa afirmação Sérgio ‘soltou’ após o jogo entre Botafogo e
Operário, que classificou o alvinegro carioca para sua volta à série A do
Brasileirão em 2022. Ele foi escalado para substituir o Cristiano Santos que
tirou férias, e tem programa próprio nas noites sem futebol.
Pelas manhãs {mais modesto pelo que diz}, o Clóvis Monteiro
retornou de uma licença, assegura para os que pontuam sua audiência no Ibope,
que ‘a rádio Tupi é a maior do Brasil’. (Oh cruel dúvida!...)
Que opinião terá o apreciador desse nosso amor antigo que
passa os momentos de lazer sintonizando a Bandeirantes ou a Jovem Pan, em São
Paulo, a Itatiaia, em BH, a Jornal do Commercio, no Recife, e a Gaúcha, em
Porto Alegre, santo Senhor deste sagrado céu!
Ondas&Ondas.Com
/o Estreou na
terça-feira (16) na Roquete Pinto, às 4h da tarde, O Som da Rua, com apresentação
de Humberto Effe, que está voltando ao prefixo. É ao vivo, no auditório
da Avenida Erasmo Braga.
/o Dia seguinte, na
mesma hora, a vez de Daniel Penna-Firme. No seu Paradão Roquette ele trouxe
para os saudosos de música brega, hits de Paulo Sérgio, ‘homônimo vocal’ de
Roberto Carlos.
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