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segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

GILSON, UM RECORDISTA

 

 O locutor, repórter e apresentador Gilson Ricardo comemorava, na segunda feira, 16 de abril de 2007, trinta anos de Rádio Globo. Em termos de permanência e dedicação ao esporte numa rádio, superava (com folga) a marca conquistada por Doalcei Camargo, que trabalhara 23 anos ininterruptos na Tupi. Natural de Petrópolis, onde iniciara carreira na Difusora, Gilson caíra nas graças do Waldir Amaral, que, depois de ouvi-lo transmitir uma partida de futsal, resolvera convocá-lo para um teste, contratando-o logo em seguida.

            Além de atuar como repórter e narrador, Gilson comandava um programa musical – Peça direto – apresentado pelas manhãs na rádio serrana. O principal nome do esporte da Difusora, na ocasião, era Paulo César Rabello, outro petropolitano que viria para o Rio. Em 1977, quando Gilson começava na Globo, chegavam para compor a equipe do Waldir Amaral, Kleber Leite e Loureiro Neto, que deram os primeiros passos, respectivamente na Vera Cruz (Rio), e Federal (de Niterói), ambas extintas.

            Durante sua carreira na rádio da família Marinho, o “esperto” Gilson Ricardo atuaria, também, nos chamados programas de variedades. Em certo período, animava nas madrugadas de sábados, o Toca-tudo, um musical cheio de truques, formando memorável dobradinha com João Roberto Badalo, o sonoplasta do horário. Anos depois, a direção da casa entregava a ele, o S.O.S Globo, -- um policial diferente, segundo as chamadas – que tinha a pretensão de vencer a Patrulha da cidade. Os executivos logo desistiram da empreitada.

Trecho do livro Radiomania um cronista de plantão publicado em 2009.

Uma singela homenagem ao grande profissional Gilson Ricardo