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sábado, 28 de setembro de 2019

Direto das Ondas

A REPAGINADA 94 FM
Depois de duas semanas de experiências e mexidas em todos os seus setores, a 94 FM (Roquette Pinto) coloca no ar nesta segunda-feira (30) uma diversificada programação, repaginando a sua grade. Incorporam-se oficialmente a ela profissionais que estavam em disponibilidade no mercado, sendo alguns bastante conhecidos do grande público amante da mídia eletrônica.
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NOVOS REFORÇOS(*)
Figuram na relação,por exemplos, os apresentadores Raphael de França, Marcus Marinho e Selma Boiron, o noticiarista Luiz Nascimento, as repórteres Ana Rodrigues e Raquel Faillace.

Enquanto eles chegavam para reforçarem a equipe da casa, outros (em número maior) eram simplesmente dispensados, sob o argumento de que o país continua vivendo crise econômica.
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CARONA COM FRANÇA
Lançado com um duplo comando (Marcus Marinho e Devid Costa) o De Carona passa a ter o Rafael de França como titular. E, uma segunda edição, que será apresentada no fim da tarde.

O De Carona, 1ª Edição, já está nos carros (nas casas e celulares), entre 7h e 9h da manhã. A edição que o complementa, pilotada por Marcus Marinho, terá transmissão das 17 às 18h.
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BOIRON, O RETORNO
Selma Boiron, um tempo fora, foi escolhida para fazer o Todas as Tardes, das 14 às 17h, um programa 90% musical – com o melhor do contemporâneo, principalmente temas da MPB.

Intermediando uma e outra, tem o Painel da Manhã, com o Jorge Ramos e, participação de Lúcia Araújo, das 9h às 11h. Na sequência, Cardápio 94, conduzido por Leandro Augusto.
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DOSE MAIOR DE NOTÍCIAS
O seu jornalismo foi revigorado. Estão em curso uma audição nas horas cheias, Repórter 94 – ‘com o que é destaque’, e nas meias horas, Linha do Tempo – ‘com a notícia em cima do fato’.

Anunciada como ‘A rádio do Rio’, bordão há pouco utilizado, adotou-se outros.’A rádio que o Rio curte’ e ‘rádio para compartilhar’. O seu lema: ‘Informação, música, cultura e esporte’.
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R a r e f e i t a s
(*) Raphael de França foi assistente de produção de Luiz de França (1946-2017), seu avô e, em algumas vezes, até sonoplasta. Também diretor de programação da Manchete,fechada em 2015.

(*) Marcus Marinho coordenou durante um tempo o jornalismo da Super Tupi. Com a crise na emissora em 2016, por atrasos de salários,desligou-se,e foi trabalhar na Mania, do Grupo Universo.

(*) Selma Boiron estava ultimamente na SulAmérica Paradiso, onde era apresentadora em horário vespertino. Atuou na Fluminense, ‘A Maldita’ e na Oi (que arrendara a Cidade), da JB.

(*) Com duas passagens pela Globo e três pela Super Tupi, Luiz Nascimento esteve longo período na extinta Jornal do Brasil AM.Até o início do ano prestava serviço à Rádio Rio de Janeiro.

(*) A repórter Ana Rodrigues, uma expert em cinema, ganhou a chefia do jornalismo da Super Tupi, com a saída do Roberto Feres, longevo na função. Ficou até 2016, com a rádio em crise.

(*) Raquel Faillace, repórter, trocou a Super Tupi pela Globo. Na emissora dos Marinho, foi também produtora. Assinou, em certa ocasião, um especial sobre a carreira do Luiz Mendes (1924-2011).

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quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Direto das Ondas

E, SE MUDASSEM OS NOMES...
A Super Tupi (96,5 FM/1280 AM) é, hoje no Rio, a mais popular emissora de rádio. Situada há algum tempo em posição privilegiada no Ibope – ora líder, ora vice de O Dia ou Melodia --, conta até com a JB nos calcanhares. (Tenha lá isso as ondas hertzianas...) Nesta quarta-feira (25), a estação do condomínio dos Diários Associados está celebrando 84 anos de fundação.
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TERIA AUDIÊNCIA...
Desse a ‘louca’ no diretor-geral e resolvesse ele mudar os nomes das atrações da grade, haveria, acreditamos, uma inusitada revolução. Conferimos o que ouvinte ‘digere’ ao longo do dia.

Há no seu ‘cardápio’ nove cartazes chamados ‘shows’ e quatro ‘programas’. No primeiro grupo Mário Belisário, Antônio Carlos, Clóvis Monteiro, Pedro Augusto, Heleno Rotai e Apolinho.

Vão ao ar de segunda a sexta-feira. Nos fins de semana, o ‘leque’ apresenta o Show da Galera (tarde de sábado), Show de Bola (noite de sábado) e o Domingo Show (no amanhecer).
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...’NA CIDADE TODA?’
São ‘programas’ os do Alexandre Ferreira, Isabelle Benito, Francisco Barbosa e Cristiano Santos, ou seja, madrugada, manhã e à noite.(Este último um dependente dos jogos de futebol).

E, o que escapa à mesmice dos títulos? Patrulha da Cidade, criado em 1956; Na Cia do Garcia; Giro Esportivo (com 30 anos); Rolando a Bola (tempo igual) e Baú da Tupi – um pouco menos.

A listagem é completada pelo dominical Bola em Jogo, tão rodado quanto o Giro, o sabatino Samba Social Clube, e fechando a vitoriosa escalada, o Radar Tupi, do combativo Luiz Ribeiro.
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NEM SEMPRE ASSIM
A terminologia entre ‘shows’ e ‘programas’ data dos anos 90. Primeiro com o Pedro Augusto e Luiz de França, de um lado, e respectivamente de outro, Roberto Canázio e o Francisco Barbosa.

Antes, nos anos dourados do rádio – AM no caso (o FM ainda não se firmara) -- , havia coisas do tipo Rádio Sequência G-3, Incrível, Fantástico, Extraordinário, Marmelândia e Caleidoscópio.

No pós Música, Exclusivamente Música, anos 80 na Tamoio, (do grupo) só ‘programas’. Do José Cunha, Fernando Sérgio, Marne Barcellos, Kléber Sayão, Jorge Perlingeiro, e outros.
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R a r e f e i t a s
/o Apresentador de dois programas na SulAmérica Paradiso – Todas as Telas e Redação Online – Sérgio Gianotti manifestou o seu descontentamento com a situação em que se encontra o país.

/o Na manhã desta segunda-feira (23), ao ler o editorial em que encerrava o Redação Online, ele afirmou: ‘Os políticos são como raposas tomando conta do galinheiro. Só pensam neles’.

/o Deivid Costa assumiu, na repaginada 94 FM (Roquette Pinto), o comando da nova atração da casa, o De Carona. No lançamento, recentemente, formava dupla com o jornalista Marcus Marinho.

/o Com a entrada deste (das 7h às 9h), o Painel da Manhã, que era das 6h às 10h, foi remanejado para das 9h às 11h, sendo o Jorge Ramos apresentador, e a Lúcia Araújo, colaboradora.

/o Pela segunda vez este ano, Clóvis Monteiro tirou férias na Super Tupi. (Tinha crédito acumulado, naturalmente). Retomou seu programa com o ritmo de sempre, neste 23, inicio da Primavera.

/o O motivador Clóvis, dos mais ouvidos na emissora do imperial São Cristóvão, disse ter passado vinte dias fora do país. E aproveitou a viagem para conhecer cidades da Itália e de Portugal.

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sábado, 21 de setembro de 2019

Rádiomania, o Livro/82 (Parte II)

REVIRAVOLTA NO AR
Dezembro de 1998. Reviravolta no esporte da Super Rádio Tupi. Titular do posto nada menos que 23 anos consecutivos, Doalcei Camargo era destituido. Luiz Penido assumia a vaga e levava para comporem a nova equipe Eraldo Leite, Danilo Bahia, Ivan Mendes, Marcus Tinoco e Felipe Cardoso, dissidentes da Globo. Com Doalcei saíam Edson Mauro, Sérgio Noronha e Loureiro Neto.

.o. Edson e Loureiro voltariam à Globo em janeiro de 1999; Doalcei e Loureiro, depois de uma passagem pela Nacional, reforçariam a equipe do Garotinho. (Doalcei em plena Copa do Mundo de 90, quando a emissora da Radiobras dispensara profissionais do futebol; Loureiro quase um ano depois, substituindo Kléber Leite no Enquanto a Bola Não Rola,lançado na Tupi em 1985).

.o. Antes desses dois últimos, a Globo contrataria Luiz Mendes, que integrara por uma temporada os quadros da Nacional. Dono de substancial arquivo de sua especialidade e, de uma memória privilegiada, o comentarista de maior ’janela’ trabalhara com os principais narradores.

.o. Consta da relação, além de Doalcei (‘O Mais Vibrante’), Orlando Batista (‘O Mais Laureado’), José Carlos (‘O Garotinho Ligeiro’), Luiz Penido (‘Garotão da Galera’) e Osvaldo Maciel (‘Um Canhão de Audiência’).
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VIDA DE SURPRESAS
.o. Um novo rumo se desenhava na vida de Luiz Penido no início de 1994(até novembro de 93, na Tupi). Vida ‘bandida’ – conforme ele costumava descrever a situação de alguns jogadores em determinados lances.

.o. Penido passava a chefiar o esporte da Nacional. Seria, a partir de11 de janeiro o novo apresentador de No Mundo da Bola, o mais antigo programa do gênero, criação de Antônio Cordeiro em 1947. Nessa empreitada, tinha entre seus colaboradores Eraldo Leite e Paulo Júnior, parceiros na Tupi.

.o. O principal comentarista voltava ser Chico Anysio, que trabalhara com Penido na outra. Iata Anderson figurava na linha de frente do grupo juntamente com o narrador Sérgio Moraes. Duas revelações -- o repórter Sérgio Guimarães e o comentarista de arbitragem José Roberto Wright.

.o. Seguia os passos do pai, Benjamim Wright, lembrado nos bastidores pela frase: ‘O futebol é uma caixinha de surpresas’. E, isso (surpresas) são coisas que não faltam, principalmente para radialistas esportivos.

.o. Em agosto de 1995 a Nacional dava um xeque-mate em Luiz Penido e companheiros. Exatamente no dia 18 daquele mês, uma sexta-feira, o Bate-Bola (noticiário de 10h à meia-noite) se despedida da emissora.

.o. Da equipe formada há pouco mais de um ano, de que participavam quase vinte profissionais, apenas cinco permaneciam na casa – antigos radialistas. Penido e os mais chegados a ele se abrigariam na Tropical FM, (de pequeno investimento), propriedade do empresário Armando Campos.
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M E M Ó R I A
.o. A equipe de esportes da Manchete – que chegara a ser a terceira alternativa no Rio – ficava desfalcada no início de 2010, com a saída de Daniel Pereira, narrador e um dos chefes. (Ele optara pela SporTv). Em maio daquele ano ocorriam novas baixas. O comentarista Carlos Alberto Parisi e o âncora Fábio Tubino ingressavam no núcleo da Tamoio.
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Nas Ondas
/o Fernanda Montenegro, que começou na Rádio Guanabara, no Rio, onde trabalhou dez anos, está lançando sua autobiografia. São 70 anos de carreira, atividades no teatro, cinema e TV.

/o Popularizada como a Dona da História, Arlette Pinheiro na certidão de batismo, nascida no bairro de Campinho, prepara-se para o dia 16 de outubro, quando comemora 90 anos de idade.

/o A Super Tupi (jornalismo e variedades) e a NovaBrasil (musical com dois noticiários), têm uma coisa em comum – programa e tempo iguais de apresentação, diariamente às 19h.

/o Chama-se Radar,a alternância para o espaço de A Voz do Brasil. Curiosos associam o caso à parábola do ovo e da galinha. Qual deles teria 'nascido’ primeiro – eis a grande questão.

/o Muito ruim a playlist que o SGR colocou no lugar de a Nova Globo. A Sequência Premiada, recurso para ‘segurar’ ouvinte, leva todo jeito de ser mais uma equivocada aposta dos cardeais.

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quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Direto das Ondas

NO ENTORNO DO LUGAR-COMUM
Liberdade de expressão, a que todo o ser humano tem direito, é um termo forte, conclusivo. Muito apropriado para quem exerce atividades nos veículos destinados ao entendimento público –, os meios de comunicação. Na mídia impressa e eletrônica o lugar-comum funciona, em alguns casos feito slogans (bordões), tal o seu volume. Modo ideal de cativar o ouvinte, a audiência.
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MEIO E MENSAGEM
E, com isso, lhes passar a mensagem que interessa. (Quanto mais simples as palavras, melhores). Elas servem como parâmetros, operando com a força de impositivas ferramentas.

Assim, naturalmente, se atinge o público de poucas letras (ou nenhuma) e, da mesma forma, a camada mais experimentada, mente aberta, esclarecida, bastando-lhes um piscar de olhos.

Nos mais conhecidos veículos de comunicação, a linguagem tem sua importância. Exemplar recurso um trio imbatível – clareza, simplicidade, exatidão – o a.b.c do jornalismo nas faculdades.
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O NATURAL ESPANTO
Os técnicos do ramo (e os teóricos também) espantam-se quando ouve – ou assiste – um apresentador, um repórter só usarem palavras do lugar-comum, a pretexto de não ‘falar difícil’.

Não é a mesma visão dos pesquisadores, pois no conceito destes, o formador de opinião tem o inerente dever, antes de tudo, de proporcionar qualidade aos que o acompanham na trajetória.

O ‘complicado’ de quem lida com esporte ou trânsito há muito esgotou a paciência dos candidatos a Jó. Desgastantes, o ‘rápido intervalo’,‘obrigado pelas informações’ e ‘de qualquer maneira’.
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R a r e f e i t a s
/o Tirante a Super Tupi(Leonardo Salles e Isabella Fraga) e JB FM (João Carlos Cardoso) as rádios do Rio que cobrem trânsito via-helicóptero, não estão utilizando mais repórteres fixos.

/o Por causa da crise, o serviço foi terceirizado. O Felipe Macon, por exemplo, trabalha ao mesmo tempo para emissoras de empresas diferentes – 94 FM (Roquette), Melodia e Globo.

/o Fernando Ceylão, que faz dupla com Carol Barreto há dois meses na condução de Hora do Blush, na SulAmérica Paradiso, aniversariou na segunda-feira (16). Foi muito cumprimentado.

/o Não apenas pelos colegas de emissora (uma praxe), mas enormemente pelos internautas, que ressaltaram as qualidades do programa, renovado com a chegada dele e parceira.

/o No horário (das 17h às 19h) tem o Show do Apolinho, na Tupi. Dificilmente outra rádio consegue vencer o Apolo, embora hoje as seções estejam perdendo para número de comerciais.

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sábado, 14 de setembro de 2019

Rádiomania, o Livro/ 81 (Parte II)

Esporte – ANO DE MUDANÇAS
Depois de sete anos na Rádio Nacional, José Carlos Araújo (o Garotinho) e Washington Rodrigues (o Apolinho), voltavam para a Rádio Globo. Era dezembro de 1984 e, com a dupla, seguiam na mudança Eraldo Leite, Elso Venâncio, Maurício (Danadinho) e Denis Menezes, Carlos de Souza (Biro-Biro) e, ainda, o folclórico Alberto Brrandão – que acumulava a esportiva com a policial.

Revelação de narrador na equipe do Waldir Amaral, onde tinha sido rádio-escuta e mais tarde ’ponta’, Garotinho encontrara o seu caminho em 1977, quando passara a titular. Apolinho, um imponente repórter na equipe, ganhara tal denominação do chefe, porque na sua movimentação nos campos portava um microfone sem fio, réplica do utilizado pelos astronautas da Missão Apolo.
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DUPLA DINÂMICA
Na ocasião, ele formava com o Denis Menezes, a mais dinâmica dupla de repórteres esportivos do rádio, batizada de ‘Os Trepidantes’. Lançado comentarista no último ano de sua atuação na emissora da Radiobras (o Denis era novamente seu companheiro nas reportagens) Apolinho logo se projetaria. Deixara o slogan ‘o da palavra mágica’ para ser ‘o mais ouvido do Brasil’.

A volta de José Carlos Araújo e Washington Rodrigues à emissora dos Marinho representava, no período, mudanças radicais no rádio esportivo, uma revolução em troca-troca. Com Waldir, que saíra da Globo,foram para a Jornal do Brasil Edson Mauro, Cezar Rizzo e Loureiro Neto; para a Tupi Jorge Cury, Kléber Leite e Sérgio Noronha (*); para a Nacional o Jairo de Souza (‘Tiriri-Tiriri-Tiriri’).
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SEM RETORNO
Turfe era o esporte de tradição da Rádio JB AM, implementado por Teófilo de Vasconcellos. Depois, viera a fase do Ernane Pires Ferreira. A experiência com o futebol não dera certo, na emissora. O contrato com uma agência de publicidade, duração de dois anos não obteve o retorno que se esperava, apesar de a equipe ser liderada pelos consagrados Waldir Amaral e João Saldanha.

Waldir assinaria, em seguida, com a Nacional, levando dentre os companheiros, Aírton Rebelo, Sidnei Amaral e Ruy Guilherme. O compromisso acertado em janeiro de 1986 seria de três anos, mas ele se desligaria em outubro do ano seguinte.A rádio não ofereceria as condições ideais de trabalho. Faltava verbas para as despesas de viagens e hospedagens. O grupo se dissolveu.

Ele não mais comandaria equipe de esporte. Ressurgiria no rádio em 1991, cogitando uma formação para a Tropical FM, do empresário Armando Campos. Recuou em tempo. (O Cezar Rizzo chegara a tocar o projeto, sem êxito, porém). Waldir reapareceria naquele ano, produzindo uma crônica diária na Capital onde, até meados dos anos 60, funcionara a decantada Continental. Ali firmara seu nome como narrador, depois de ser ‘ponta’ de Oduvaldo Cozzi.

(*) Sérgio Noronha permanecera mais um pouco na Globo. Só conseguira se mudar para a Tupi no decorrer de novembro de 1985.
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M E M Ó R I A
.o. Em 4 de novembro de 2001, um domingo, Ronaldo Castro estreava na Globo, entrando no lugar do Elso Venâncio,demitido em outubro. Ronaldo passava a comandar o Enquanto a Bola não Rola, de meio-dia às 2h, participava do Balanço da Globo, nos intervalos das transmissões, do Panorama Esportivo, de 10h à meia noite, e ainda se revezava com Gérson e Luiz Mendes nas jornadas. A maior parte de sua carreira no rádio foi vivida na Tupi.
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Nas Ondas
/o A 94 FM (Roquette) com direção nova desde o início do ano, repaginou sua grade. Tirou o Painel da Manhã(*) do ar e colocou no posto o De Carona, ambos com uma dupla de apresentadores.

/o Jorge Ramos e Lúcia Araújo deram lugar a Marcus Marinho e Deivid Costa. Naquele, seis repórteres eram utilizados e, no outro, foi reduzido para a metade o número desses profissionais.

/o Noticiarista de primeira categoria do rádio com passagens por importantes emissoras, Luiz Nascimento está, agora, na 94 FM. A estatal contratou valores que se encontravam em disponibilidade.

/o Heleno Rotai volta neste domingo (15) na Super Tupi a seu horário anterior, das 8h ao meio-dia. Garotinho2 e Rosinha, ocupantes de uma parte, dispensados por problemas com a Justiça.

/o Por mais experimentado que seja o repórter, ele se deixa levar pela emoção em casos como a tragédia do Badim. Difícil, porém, se ouvir ‘que vítimas não resistiram aos ferimentos (asfixia)’.

(*) O Painel não saiu. Mudou para de 9h às 11h no comando de Jorge Ramos,e a Lúcia Araújo como colaboradora.

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quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Direto das Ondas

DE COLLA,FALANDO SÉRIO E,ETC.
Chama-se Carlos Colla nascido em Niterói e advogado militante o autor de Falando Sério, um dos maiores sucessos de Roberto Carlos. Dele também, entre inúmeras composições, Sonho Por Sonho (José Augusto), Bye, Bye Tristeza (Sandra de Sá),e muitas outras gravadas por cantores populares – Alcione, Zezé Di Camargo e Luciano, Chitãozinho & Chororó, Fafá de Belém.

Produtor musical e poeta, ele esteve presente ‘ao vivo’ no Rio na Palma da Mão, na SulAmérica Paradiso nesta segunda-feira (9). Ernani Alves, titular do programa elevou a máxima potência a capacidade do seu entrevistado.

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UM CONTO, OS PONTOS...
Afirmou que Colla já produziu mais de duas mil (sic) canções. Envaidecido com as palavras do apresentador, o convidado esclareceu, dizendo que faz músicas todos os dias. Sua inspiração chega quase sempre quando vai dormir, frisou.

Sonha, ele revelou, em ver cada nova obra em disco. Mas, muitas vezes ao acordar e conferir no gravador, auto-reconhece que se trata de ’verdadeira porcaria’. (Risos contidos no estúdio). Colla estava falando bastante sério.

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...EM OUTRAS GALÁXIAS
Depois de uma consulta a alguns apontamentos colhidos, ficamos a pensar, e nos indagando. Qual seria o comportamento do Ernani se, por exemplo, levasse ao programa um Gilberto Gil, Milton Nascimento, Djavan ou Alceu Valença?

Ou, ainda, o Bruno Calliman – que se mantém no anonimato – e é o responsável pelos grandes sucessos sertanejos,‘grudes’ que se toca no Brasil inteiro, com duplas que são espécies de ‘arroz de festa’ em suas aparições nas TVs.

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CAMILA E AS ‘MENINAS’
O Convocadas com Camila Carelli, na terceira hora do Estúdio CBN, não é bem aquilo que se noticiou por aí (e por aqui inclusive).A proposta, aparentemente, era tratar de futebol feminino, e de um modo especial, sobre as atividades da seleção.

Pelo menos na edição desta segunda, o que se ouviu foi um apanhado dos jogos do Brasileirão, resultados da rodada. Somente no encerramento Camila passou para a Tatiana Vasconcellos informe das ‘meninas’. Não vai ter finalistas no ano.

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R a r e f e i t a s
/o Colla teve diversos parceiros. Não fez nada sozinho. Em Falando Sério, dividiu a composição com Maurício Duboc, que assinou com ele outras páginas bem ao jeito dos intérpretes.

/o Na voz do ‘Rei’ Roberto Carlos foram (contadas) quarenta e quatro músicas, co-autores de diferenciados perfis. De Nenéo a Fred Falcão, passando por um Peninha, ou ainda Mauro Motta.

/o Marcos Valle foi seu parceiro em Bye, Bye Tristeza, Chico Roque em Sonho Por Sonho, Michael Sullivan em Além da Cama e Meu Vício é Você, nas vozes de Sandra,José Augusto e Alcione.

/o Perguntado se tinha uma preferida entre tantas, Colla disse que sim; era Verdade Chinesa, o principal sucesso do repertório de Emílio Santiago, com um cantor bissexto que nem ele, o Gilson.

/o Ao mostrar suas músicas, suscitou a curiosidade do Gélcio Cunha, com um ‘porque não grava cantando’. Respondeu que é ‘um armador, e não goleiro’. (Colla cantor, já gravou dois álbuns.)

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sábado, 7 de setembro de 2019

Rádiomania, o Livro/ 80 (Parte II)

E... ELAS TAMBÉM FIZERAM
Os nomes relacionados nas páginas anteriores são uma pequena mostra da grandiosidade do rádio – suas histórias, sua importância, curiosidades. No período das novelas as mulheres ganharam mais espaço no veículo. Locutoras e apresentadoras foram, e ainda continuam sendo minoria. A exceção ocorre nos dias de hoje nas emissoras em que o jornalismo é atuante. Na reportagem, por exemplo, há predomínio delas, como se pode constatar sintonizando uma Super Tupi, CBN e BandNews.

.o. Ao número de valores aqui lembrados, acrescentamos o de algumas mulheres de alto significado no ramo, cabendo o pioneirismo a LEA SILVA e HELENA SANGIRARDI. A primeira começou na Rádio Clube Fluminense, em Niterói, com o programa A Voz da Beleza, diário a 1h da tarde. Depois, atuaria na Tamoio. HELENA era ouvida pelas ondas da Nacional, também à tarde, com o seu Consultório Sentimental.

.o. Havia na mesma Nacional o Programa da Madame, com ISMÊNIA DOS SANTOS, atriz e cantora lírica. Regra básica do gênero: conselhos sobre utilidades do lar, receitas de bolos e pratos variados, além de truques para manter boa aparência física. Entre um e outro item, ISMÊNIA lia uma crônica do Genolino Amado, interesse da classe.

.o. Nesse modelo, SAGRAMOR DE SCUVERO comandava na Mayrink Veiga, O Mundo Não Vale O Meu Lar.Poetisa e escritora de livros infantis, fez grande sucesso ao radiofonizar a vida de conhecidos cientistas. (Foi casada com Miguel Gustavo – redator, produtor de jingles, compositor preferido de Jorge Veiga e Moreira da Silva e autor do hino Pra Frente Brasil, de exaltação à Seleção para a Copa do Mundo no México, em 70).

.o. EDNA SAVAGET e NENA MARTINEZ são outros nomes nessa lista de representantes femininas. EDNA formou-se em Filosofia pela UERJ e em Jornalismo pela UFRJ. Esteve na Rádio Nacional, na Eldorado e na MEC. Na última com o programa Aqui Entre Nós, que fugia à linha do culinária/conselhos/beleza. Abordava temas gerais e, frequentemente, falava de livros, entrevistando escritores e editores.

.o. NENA, criada na Tupi, atuara também na Mauá e Tamoio. Foi a profissional de carreira mais longa em toda a história do rádio, trabalhando nada menos que 70 anos. Formada em Direito, seguira por duas décadas o padrão das demais. Especializou-se em Astrologia, e acabaria se tornando parâmetro para as numerosas sucessoras.

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M E M Ó R I A
.o. O comentarista Luiz Mendes (1924-2011), que trocara a Globo pela Tupi em 1995, voltava ao endereço anterior quatro anos depois. Sua reestreia ocorria em 1° de junho, uma sexta-feira, na partida entre o Botafogo e Palmeiras, pela Copa do Brasil. No domingo seguinte – dia de Flamengo e Vasco, primeiro jogo da decisão do Estadual – ele dividia a cabine com Sérgio Noronha, o principal desde a saída do Washington Rodrigues, no final de 1998.

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Nas Ondas
/o O Convocadas, que foi um programa na ex-Nova Globo, estreou na segunda-feira (2) como quadro no Estúdio CBN, que vai ao ar a partir das 16h com apresentação de Tatiana Vasconcellos.

/o A repórter Camila Carelli escalada para a tarefa, conversa duas vezes por semana com a âncora,falando de futebol feminino, atualizando notícias e comentários sobre as atividades da seleção.

/o Rodolfo Schneider, que estava de férias, trocou o Rio por São Paulo na BandNews, juntando-se aos titulares do jornal. Na Super Tupi, Clóvis Monteiro deu uma parada. Cristiano Santos no comando.

/o É uma raridade no rádio atual tocarem clássicos do samba. Como os de um (Elton) Medeiros, e seus parceiros. Timoneiro, Ame, O Ideal é Completo foram algumas obras de seu inspirado repertório.

/o ‘Não sou eu quem me carrega/Quem me carrega é o mar/É ele que me carrega (...) ‘Ame/Seja como for/Sem medo de sofrer/Não tenha medo, não’ (...)
‘Quando a Portela chegou/A plateia vibrou com emoção...’

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