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terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Direto das Ondas

 

A LONGEVIDADE NO RÁDIO (VI)


Em cartaz há 24 anos na Super Tupi o programa do Clóvis Monteiro já se chamou Show da Manhã. Era homônimo de um com o Francisco Barbosa na Globo, quando este herdara o horário do Paulo Giovanni, que ficaria exatamente dois anos   ensaiando sua despedida do veículo.

 

COMANDO JOVEM

Clóvis, um jovial  e falante gaúcho de Alegrete, com 18 anos acumulava   experiência de comandar programa de rádio numa emissora de Santa Maria (RS), de repórter da RBS e de gerente de programação da Atlântida FM. Desembarcaria no Rio de Janeiro em 1986.

 

BOM PASSAGEIRO

Na Cidade Maravilhosa, antes de chegar à Tupi, passou pela Tropical, FM 105 e Capital. Consta em seu currículo uma dupla temporada pelo Sistema Globo de Rádio, atuando como titular de uma atração matinal na emissora-matriz, e coringa  no FM.

 

IMPULSO NA VOLTA

A passagem pelo SGR ocorreu entre 1994 e 1996.  A partir do retorno a outrora líder dos Diários Associados no primeiro semestre do último ano, seu nome começava a crescer em popularidade na radiofonia carioca, competindo com os  ‘feras’.

 

GRIFE PADRONIZADA

Só no decorrer de 2020 a expressão ‘show da manhã’ foi suprimida do seu programa, que se igualou em denominação a cinco, padronizando a grife. Publicitário desde que veio do Rio Grande do Sul, sempre otimista, tornou-se o Motivador do Brasil.

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OndasFinais.Com

De elevado nível e algumas preciosidades são feitos os debates da Turma do Rádio na 94 FM (Roquette Pinto) aos sábados, entre as 7h e 9h da manhã. Sem mencionar o  título  e a autora da obra, o sonoplasta e participante Nicolas Baccarin disse numa audição recente que, ‘a novela das nove, de hoje, romantiza as atividades  do banditismo’.

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Qual foi o pior presidente do Brasil depois da  redemocratização? -- perguntava  Sergio Gianotti no Redação Paradiso (SulAmérica Seguro Paradiso FM) esta manhã (29). A interativa deu: em 7º lugar Itamar (Franco), 6º Fernando (Henrique), 5º Fernando  (Collor), 4º Michel (Temer), 3º Dilma (Roussef), 2° Jair (Bolsonaro) e em 1º Luiz Inácio (Lula) da Silva.

sábado, 26 de dezembro de 2020

Direto das Ondas

 A LONGEVIDADE NO RÁDIO (V)

Natural de Ribeirão Preto, onde começou muito jovem na emissora local -- a Renascença – em   São Paulo, Pedro Augusto trabalhou onze anos na Rádio América. O comunicador {e cantor religioso com quatro álbuns   gravados}   está na Super Tupi desde 1992, ou seja, há 28 anos.

 

UM ROMEIRO

Radialista e doublé de empresário, conhecido como Romeiro de Aparecida é, no país, um raríssimo recordista de audiência. Sua marca deixa o público católico e de qualquer seita (os colegas, preferencialmente) de queixo caído. Nada menos de 1 milhão de ouvintes por minuto.

 

NÃO É POUCO

Esse alto prestígio foi, sem dúvida, um dos motivos que levou Pedro Augusto a ingressar na política. Ocupou por cinco mandatos consecutivos uma cadeira de deputado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio.

 

O ASSISTENTE

Com regularidade promove caravanas  à basílica   de Nossa Senhora de Aparecida. Tem  lojas em diversos pontos do Rio com produtos de interesse dos católicos. E, mantém uma associação de  assistência a pessoas carentes.

 

EM FACE DUPLA

No seu programa, a 2h da tarde, ele se divide no atendimento de orações e queixas do público – melhoria de ruas, bairros, problemas urbanos. Focaliza, inclusive, o  movimento  policial da cidade e adjacências.

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OndasFinais.Com

Internautas do Jornal da CBN, das 6h às 10h, classificaram na sexta-feira (25), o Frederico Goulart como ‘a melhor voz do rádio’. Âncora do informativo no Rio ele faz revezamento com Roberta Penafort, ou Bianca Santos. O jornal em rede é pilotado por Milton Jung de São Paulo, que  tira folga na próxima semana,  e volta em 4 de janeiro.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Direto das Ondas/Especial

 

           VALE A PENA OUVIR ESSE TOP 10

(para quem  ainda não se dobrou à magia da televisão)


1.Painel JB 1ª Edição, apresentação Alexandre Tavares, às 7h

2.Conexão RJ, com Raphael de França, 94 FM, às 9h

3.CBN Rio, apresentação Bianca Santos,  10h

4.Programa Francisco Barbosa, Super Tupi,  11h

5.Armazém Cultural, com Tiago Alves, MEC AM,  14

6.Ponto Final CBN, com Rodrigo Bocardi e Carolina Morand, às 17h

7.Radar Tupi, seu Monitor de Notícias, com Luiz Ribeiro, 19h

8.Turma do Rádio, sábados às 7h, 94 FM, com Amaury Santos, Luiz Santoro, Ricardo Alexandre e outros

9.Samba Social Clube, apresentação Valéria Marques, Super Tupi,  sábados às 13h, e domingos às 11h

10.Estúdio F -- Momentos Musicais da Funarte, com Pedro Paulo Malta, Nacional, domingos, 21h

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Ondas&Ondas.Com

André Marques, sereno. Bruno Cantarelli, trepidande. Gustavo Henrique, explosivo. Em comum ex {recentes} setoristas do Flamengo,  representantes da última geração. A fila anda. Eles chegam para brigar pelo espaço em que se destacam os narradores Evaldo José, Hugo Lago, Odilon Júnior e Fábio Moraes

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Um bom Natal, feliz 2021                          

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Direto das Ondas

A LONGEVIDADE NO RÁDIO (IV)

Lançado em 1980, Musishow figura entre os mais antigos programas de rádio no Rio. Faz parte da grade da Nacional, sendo uma produção e apresentação do Cirilo Reis, mineiro de Ponte Nova, que ingressou na emissora da então Praça Mauá em 1977.

 

PASSOU PELA GLOBO

Ao chegar na Cidade Maravilhosa ele teve passagem pela Globo e também trabalhou na Tupi e Mundial. Mais tarde, paralelamente à Nacional, atuou na Capital, Metropolitana e Manchete. Hoje, Cirilo dedica parte do seu tempo à 94 FM (Roquette Pinto).

 

NO DOMINGOLÃO

Na década do seu ingresso na estatal, Cirilo Reis foi locutor do César de Alencar, programa Domingolão, de 8h às 13h. O outrora Rei dos Auditórios, reintegrado à empresa depois da Revolução de 64, assumira a direção artística da Nacional AM e FM.

 

IDEIA DO CÉSAR

Foi por sugestão dele que nasceu o Musishow, cuja finalidade era preencher o horário das 8h às 9h30, subsequente A Hora do Brasil. Que o Cirilo arrumasse um jeito, pedira o César. A solução foi remexer a discoteca e utilizar gravações esquecidas.

 

UMA SURPRESA

Manipulando o material que ninguém da casa aproveitava, o apresentador e outros funcionários da rádio tiveram uma surpresa. O Musishow que acabara de ser criado, obtivera enorme sucesso, pois, os ouvintes passaram a pedir ‘esta, ou aquela canção’.

 

A BREVE PARADA

O Musishow sofrera breve interrupção nos anos 2000 por causa de obras. O presidente da Radiobrás Eugênio Bucci espantou-se com o que viu. A Nacional estava  sucateada.  Estúdios foram restaurados, construído um novo e [pequeno}  auditório.

 

DEPOIS DA SUCATA

Revitalizada em julho de 2004, a rádio ganhou solenidade de inauguração com a presença do presidente  Luiz Inácio Lula da Silva,  principais ministros e outras autoridades. As instalações cheirando a tinta receberam nomes de artistas consagrados.


O VELHO NOVO

E o Musishow? Se a direção pretendia deixa-lo de lado, foi determinada a mudar de rumo. Sinônimo de  velha  prática, a que os teóricos torcem o nariz, foi obrigado a retornar. {Viralizando} Cirilo só aceita, atualmente,  as solicitações feitas on-line.

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OndasFinais.Com

Quem ainda se liga em rádio AM sabe que o slogan da Nacional é A Mais Querida. Principal emissora da EBC no Rio, tem como parceira no segmento a MEC – Música, Educação e Cultura , que usa  como marketing, A Primeira do Brasil, fundada em 1923.

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Quanto à FM do texto, (frequência 100,5) pertence há algum tempo a O Dia. Na gestão Sarney, que privatizou emissoras do grupo, foi vendida para o radialista e empresário Paulo Cesar Ferreira, que repassou-a aos sucessores de Ary de Carvalho.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Direto das Ondas/Especial

 

OS LOCUTORES DE CHAMADAS

< Nacional, a maior rede de rádio do país.

 < Super Tupi, a maior rádio do Brasil.

 <Transamérica, a melhor do futebol. A rádio onde você estiver.

 

(Você, prezado ouvinte, apreciador do veículo, só tem uma alternativa, quando ligado numa delas. Acreditar, ou não).

 

Locutores de chamadas defendem com todas as ‘garras’ o prefixo em que trabalham. Se mudam, levam com eles a palavra-chave, de convencimento, aquela que ‘prende’ quem o sintoniza.

 

E, tem ainda uma recorrente afirmação, nas emissoras dotadas de equipes esportivas.  Atento, com certeza, você está ‘careca’ de ouvir.

 

< Fulano de Tal, o mais completo plantão do Brasil – mesmo que a rádio seja apenas de alcance regional. (Sem os aplicativos, claro).

 

No vocabulário amplo {e apropriado} ao setor, duas expressões   inevitáveis – uma curta, outra meio comprida.

< De qualquer maneira.¹

< Aqui a bola não para de rolar.²

 

Parafraseando o poeta Fernando Pessoa.

< Navegar é preciso/‘Renovar’ também é preciso.

                                                                               

¹ Referente ao zagueiro botinudo que procura, desajeitado, tirar o perigo da área sob sua guarda.

² O óbvio ululante, de que falava o cronista e dramaturgo Nelson Rodrigues, regularmente citado pelos profissionais do ramo.

< (Sentido figurado à parte, em nenhum planeta se consegue jogar futebol com bola parada).

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Ondas&Ondas.Com

‘Essa rádio é fantástica. Vocês são demais’. De um internauta do  matinal programa No Ar, da Globo, com Zeca Lima e Vanessa Riche, nesta quinta-feira, 17.

O tema do dia era o uso de máscaras. Discutia-se a indiferença de pessoas que saem por aí e, nem se tocam dos perigos do Covid-19, frequentando baladas e festas.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Direto das Ondas

 

A LONGEVIDADE NO RÁDIO (III)

Primeiro Tupi, depois Globo e, novamente Tupi. Foi em março de 1977 que nasceu na então líder dos Diários Associados o Show do Antônio Carlos. Seus produtores eram o jornalista Carlos Hamilton e a atriz Aldenora Santos, falecida ano passado, que se tornaria conhecida com a personagem A Pudica, tanto ou quanto o seu amigo e chefe como O Despertador do Brasil.

ASSIM SE PASSARAM...

Dez anos foi o tempo de permanência do programa em seu endereço inaugural. Em janeiro de 1987 ele ingressaria na Globo, na vaga deixada pelo Roberto Figueiredo que, ironicamente, talvez, se transferia para a ‘outra’. Ali, na emissora dos Marinho, foram criados os personagens que praticamente se eternizaram, ou quase isso. A moça do horóscopo, a fofoqueira de celebridades, e o ouvidor – repórter para, no telefone, anotar queixas e reclamações dos ouvintes.

PAPEL DE CADA UM

Personagens – quem acompanhou sabe – vividos por Zora Yonara, Juçara Carioca, a Juju, (que recentemente se despediu dos mortais), e o Ricardo Campello. Particularmente, uma senhora que inspirava muita confiança para transmitir ao cativante público doses generosas de rezas e simpatias populares.

OS ASTROS CONTAM

(Muita gente não terá, ao longo dos anos, percebido que ela se baseou numa ilustre e veneranda figura do veículo, Nena Martinez, que trabalhando no ramo, tinha inclusive, seus bordões e conselhos utilizados pela colega e fiel sucessora. Astróloga de profissão, Nena fizera o bastante para  ser  titular  de um programa na Tamoio, emissora do mesmo grupo, a que emprestava o seu nome.)

QUE PALAVRA ESSA

A palavra que melhor se aplica à Globo em termos de audiência é...longevidade. Foram quatro décadas que ela desfrutaria dessa absoluta situação. De repente (não mais que), os pilares aos pés de seus funcionários afundaram. Abril de 2016, em tom de cinza, foi um clima de horrores no aconchegante prédio da Rua do Russel, bucólico bairro da Glória. Demissões em massa. Uma tsunami. No ano seguinte AC saía. E, dava um jeito de levar sua equipe, incluindo o sonoplasta, já tendo ultrapassado, em alguns meses,  a faixa dos três anos na volta à Super Tupi.

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OndasFinais.Com

Carioca e torcedor do América, antes da Tupi  Antônio Carlos fez a madrugada na Metropolitana. Era – acredite – um programa de jazz, gênero que ele apreciava.

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Foi reprovado por nada menos que oito vezes num teste de locutores na outrora famosa Rádio Nacional.  Exigia-se muito dos candidatos que almejavam a profissão.

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Teve passagem pela primeira TV inaugurada no Brasil, a Tupi, de Assis Chateaubriand, filial no Rio.  Na emissora de origem paulista foi um colaborador do Sílvio Santos.

 

 

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Direto das Ondas/Especial

 MELODIA SEGUE NA FRENTE

O Rio  tem 29 FMs em operação, revela o Kantar Ibope Média. E, de acordo com o seu levantamento relativo ao último trimestre liberado esta semana, a Rádio Melodia segue na liderança de audiência. Em segundo lugar vem a Super Tupi, em terceiro O Dia, em quarto a JB e em quinto a 93.

A sexta colocada é a Globo, seguida pela Mix, em oitava posição a Cidade, e em nona a SulAmérica Seguros Paradiso. Formando o Top 10, uma estranha curiosidade, que o instituto atribui à pandemia. Estão em bloco com a Catedral  a BandNews, NovaBrasil, Transamérica,Antena 1 e CBN.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Direto das Ondas

 

A LONGEVIDADE NO RÁDIO (II)

Um repórter magrelo de espírito folgazão foi o responsável pelo surgimento, por encomenda, de um dos mais antigos programas de rádio no Rio – Patrulha da Cidade, há 60 anos na Tupi.

 

OS CRIADORES

O profissional em tela Affonso Soares (1923-2007), e o idealizador Oduvaldo Cozzi (1915-1978), diretor da emissora na época, que em janeiro de 1960 lançaria o até hoje bem-sucedido policial.

 

UM MODELO

A Patrulha deixaria uma série deles para trás, pois toda estação considerada grande mantinha um do gênero em nome da {nem sempre} saudável concorrência. (Ah, as apelações dos tempos...)

 

COMPANHIA

Affonso não foi apenas criador, mas também apresentador e produtor da Patrulha. De início,  tarefa que somente cabia a ele. Com o passar dos dias decidiu-se que o programa seria feito em dupla. Oliveira Filho, o primeiro a dividir a bancada com o criador.

 

MAIS FAMOSO

Mas, o de maior fama – depois dono de um espaço próprio --, foi  Paulo Lopes. Em 1987 ele se mudaria para a Globo paulista, atuando em diversas emissoras de lá, onde ainda trabalha.

 

ALTERNÂNCIA

Juarez Getirana e Coelho Lima foram outros  que passaram pela Patrulha da Cidade.. Nos anos 80, diversificava-se o seu formato, com atores para dramatizar, e dar tom humorístico às ocorrências.

 

ÚLTIMA DUPLA

Nos quatro últimos anos, os titulares são  Mário Belisário e Garcia Duarte, este isolando-se no comando aos sábados. A Patruha vai ao ar entre o meio-dia e 1 hora, em produção de Jorge Pereira.

 

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OndasFinais.Com

A Antena 1 põe em prática agora em dezembro no Rio, mudanças no seu recorrente adulto-contemporâneo. Privilegia temas das décadas de 70/80, festivais da canção.

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Sábado-ooo, este o título do programa que o Deivid Costa conduz a partir das 9h das manhãs na 94 FM (Roquette Pinto), na sequência do imperdível A Turma do Rádio.

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Muitíssimo curioso. Na fase da pré-Nova Rádio Globo, em 2016, havia na  mesma faixa de horário com o Mário Esteves, um de nome parecidíssimo, o Sábado-bado-ooo