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sexta-feira, 28 de abril de 2017

Ouvindo as ondas

DESPEDIDA DE ANTÔNIO CARLOS
Trinta anos depois de atuar na Globo (estreara em janeiro de 1987), o comunicador Antônio Carlos se despediu da emissora nesta sexta-feira (28). O show que leva o nome do locutor – 80 de idade --, existe há 40 anos, sendo os dez primeiros na Tupi, que o lançou na década de 70.

Antônio Carlos começou carreira nas rádios Metropolitana e Continental, da Organização Rubem Berardo. Fazia um musical de madrugada naquela, e foi repórter nos famosos “Comandos” do Carlos Pallut, que revelaria muitos profissionais, alguns, como ele, ainda em plena atividade.

Aldenora Santos, ‘A Pudica”, foi sua mais antiga colaboradora. Formava dupla com o Carlos Hamilton no surgimento do programa. Na ‘época de ouro’, Antônio Carlos passou rapidamente pela Nacional. E, paralelamente ao rádio, integrou a equipe de produção do Sílvio Santos na TV Tupi.

A decisão do SGR de renovar a plástica do veículo, tira do ar um dos maiores líderes de audiência em todos os tempos. No conceito dos cardeais, os quadros populares envelheceram. Coisas do tipo Zora Yonara, Juçara Carioca e etc., perderam o sentido. O mercado exige mudanças.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Radiomania, o Livro/7

A DANÇA DAS CADEIRAS (A2)
O fechamento da Mundial deixou um grupo profissionais ao desemprego. Um deles Elói de Carlo. Com trânsito pelas agências e publicidade, ele se dedicaria, durante certo tempo, somente às gravações de comerciais, até ser contratado pela Rede Manchete de Televisão. Voltaria ao rádio em 1996 no FM da empresa.

Em junho de 1977, mudava-se para a FM O Dia, onde teria passagem meteórica, ali ficando menos de seis meses . (Em dois anos no ar, a FM O Dia mexera na sua programação nada menos que cinco vezes.)

Tão logo assinava o distrato com a emergente estação, Elói se transferia para a JB. Também não ficaria muito tempo. No primeiro trimestre de 1999, ingressava de novo no Sistema Globo de Rádio. Sairia ao fim de dois anos, passando a ministrar aulas de locução para estudantes universitários e outros interessados.

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MEMÓRIA-1994
Em junho, Clóvis Monteiro (ex-Tupi) assinava com o SGR. Atuara como noticiarista da principal emissora, comunicador folguista daquela e da 98 FM.

A casa contrataria também no mesmo período, os locutores Márcio Seixas e Sérgio Junqueira, além do repórter Genilson Araújo, especialista em cobertura do trânsito via-helicóptero, todos desempregados com o fechamento da JB AM.

O quadro de comunicadores da Tupi sofria baixa. Marne Barcellos cedia o posto ao Jorge Luiz e, no deste, entrava Gilberto Lissieux, sem sair da Nacional.

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Ouvindo as ondas

OS CHOROS DO PIXINGA
Comemora-se neste domingo (23), o Dia Nacional do Choro. No Rio, por exemplo, uma série de atividades lembra um de seus maiores símbolos, Alfredo da Rocha Viana Filho, o Pixinguinha (1897-1973).

Instrumentista e arranjador, autor de vasto repertório, sendo “Carinhoso” sua obra mais conhecida, era enaltecido por companheiros de classe e críticos especializados.

Na data – revelava a repórter Lígia Souto esta manhã – celebra-se também o centenário de Severino Araújo, fundador da Orquestra Tabajara, outra figura importante do gênero.

QUADRO NOVO
“Temas da MPB” é o novo quadro no programa “Todas as vozes”, na MEC AM. Produção de Cacá Santiago, um dos novos coordenadores da casa.

Dele ainda, , na grade recentemente modificada , desfilam nas sextas-feiras, às 17h, “Clássicos com arte”. Reúne as mais expressivas canções do país.

PELAS TRILHAS
Naquele horário, aos sábados, Isabela Azevedo apresenta na MEC AM, “Trilhas da história”. É reprisado aos domingos, às 8h da manhã pela Nacional.

No lugar, anteriormente, estava “Onde canta o sabiá”, com o venerando Gerdal do Santos, que passou para às 2h da tarde.

ALTERAÇÕES
Uma das emissoras alternativas no esporte, a Transamérica alterou, há pouco mais de um mês os horários de suas atrações – matinal e vespertina.

“Galera show” de 7h para o meio-dia, “Arena Transamérica” de 17h para às 22h. Bruno Azevedo e Bruno Cantarelli, os respectivos apresentadores.


sexta-feira, 7 de abril de 2017

Radiomania, o Livro/6

A DANÇA DAS CADEIRAS (A1)
Revelado pelo Sistema Globo de Rádio na década de 70, Alberto Brizola se projetaria na Mundial, nela atuando por quase 20 anos. Com o prestígio conquistado na carreira, se elegeria deputado estadual , renovando essa condição por três legislaturas. Pode cumprir o primeiro mandato paralelamente às atividades no rádio.

Em novembro de 1992, com informações privilegiadas, ele trocava a Mundial pela FM 105. Dois meses depois , no início de 1993, o SGR desativava a rádio, que era a terceira no Ibope, atrás da Globo e Tupi. Não se criaria naquela, afastando-se em seis meses.

Durante dois anos ficaria ausente do meio, quando se dedicaria a um programa semanal na TV Corcovado, mas tarde CNT. Em outubro de 1995, reaparecia através da Manchete AM e, em breve optaria pela evangéica EL Shaddai, de Arolde de Oliveira.

Na rádio do sogro permaneceria até 2005.No ano seguinte, de mala e cuia, mudava-se para a Roquette Pinto, apresentando um programa vespertino. Sobrava em 2007, com a chegada de Artur da Távola (1936-2008) o novo diretor da emissora.

Tal qual peregrino, incluía outras rádios no seu currículo. Depois da Roquette, a Continental AM, em 2013 passaria uma temporada na Sucesso , após acumular as funções de comunicador e diretor da Família FM (104,5). Ultimamente estava em Cabo Frio, Região dos Lagos, atuando na Litoral FM ( 94,5.)
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MEMÓRIA-1993
Em abril, a Opus 90 FM, arrendada ao Sistema JB, trocava de mãos, surgindo a FM O Dia. De nada adiantariam os protestos da audiência qualificada.

O DJ Marlboro, impulsionado pelo modismo do funk, fazia estrondoso sucesso na FM 105, em horário vespertino. Em meados do ano transferia-se para a RPC. /o/ A comunicadora Adriano Riemer reiniciava sua atividades no Rio, depois de dois anos nos EUA. Em dezembro retomava seu espaço na Cidade FM.
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Ouvindo as ondas

NA VIRADA DO JOGO
Um dos penúltimos a sair da Bradesco Esporte no piscar das luzes, (o apagão ocorreu mês passado) Sérgio Guimarães, correspondente da Gaúcha, no Rio, acertou com a Tupi. Responde pelo plantão de jornalismo nas tardes, incluindo o “Show do Apolinho”, atividade que vinha sendo exercida pelo Ricardo Moreira.

Desfalcada depois de uma greve histórica por falta de pagamento, a Tupi contratou quatro profissionais no limiar deste ano – Wellington Campos, Anthony Garotinho, Cyro Neves e, agora, o Sérgio Guimarães. No intervalo, promoveu a volta do Francisco Barbosa, que integrava o lote dos dispensados em julho.