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sábado, 27 de junho de 2020

Direto das Ondas

REPÓRTERES DO AR, E DO TRÂNSITO

Independentemente de ser jornalística ou musical, considerável número de emissoras do Rio destacam profissionais para, diariamente, cobrirem a movimentação do trânsito na cidade e arredores. No Rio, como nas grandes capitais, é uma prática rotineira das emissoras que se prezam.
As mais equipadas, ou abonadas utilizam helicópteros em seus serviços, com horas de voos pagas às determinadas empresas, enquanto as que dispõem de menos recursos financeiros valem-se das câmeras da CET-RIO, órgão da Prefeitura. Evidente que essa cobertura não é graciosa.
Contam com repórteres aéreos no Rio a Super Tupi, BandNews, CBN, Globo, Melodia, NovaBrasil e 94 FM, -- o que não as impedem de também recorrerem aos serviços da unidade municipal. Trabalham unicamente com aquele órgão as rádios JBFM e a SulAmérica Paradiso.
São repórteres a bordo de aeronaves das primeiras Leonardo Sales, Isabella Fraga, Marina Heizer, Felipe Macon, Samuel Correa, Marcos Sardenberg e Marcela Lemos. No segundo grupo estão Carlos Eduardo Cardoso, Anderson Ramos, Pablo Campos e Emerson Rocha, entre outros.
Pilotando seu carro quem não está interessado em desembaraçar-se dos engarrafamentos? Os repórteres do ar, e do trânsito lhes ‘mostram’ o melhor caminho, o mais precioso jeito para o seu destino. Sem dúvida, prestação de serviços imprescindíveis para a vida moderna da sociedade.
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AS PÚBLICAS NO TRAÇO
No texto anteriormente postado indagávamos sobre os índices de audiência das emissoras AM – quem as ouve? Incluímos dessa vez, no balaio da interrogativa, outra bastante parecida. E, as rádios públicas? Quais seriam, digamos, os seus ouvintes fiéis, voluntários ou obrigatórios?
As públicas, federal ou estadual têm por objetivo servir a uma coletividade. Servem mais, no entanto, ao governante do momento, que as transformam em propaganda para os seus atos, decretos e portarias no formato de notícias ou reportagens. Baseadas nos Diários Oficiais onlines.
Em operação no Rio são quatro as chamadas rádios públicas. Das três federais, Nacional e MEC AM e, ainda a MEC FM. A estadual (94 FM), remanejada no final do ano passado colocou à margem o nome do fundador, Roquette Pinto, em benefício da freqüência, como marketing.
Nos levantamentos recentes do Kantar Ibope Media todas se apresentam muito mal. Seus índices (baixíssimos) devem ser o motivo, no âmbito federal para, a cada governo da hora, falar-se em privatização. A convivência dessas rádios é com o traço, notadamente no segmento FM.
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SONHAR NÃO CUSTA NADA

Magnólia Silvestre é um nome de ficção. Editora de jornalismo numa rádio influente, cidade de porte-médio, também é professora de uma universidade importante. Consegue dividir seu tempo com algumas palestras e escreve romances. Ariana, 48, tem cinco livros publicados.
Durante as férias costuma viajar ao exterior (fala três idiomas sem sotaque). Nas folgas ou feriados, ainda aproveita para fazer visitas às regiões domésticas. Acredita ver o país livre de suas diversas crises – moral, financeira –e, naturalmente da pandemia que atormenta a todos.
Ela espera que Deus lhe dê vida suficiente para curtir o fim da miséria nas ruas e nos lares pobres que se espalham pelos rincões deste nosso tão (des)amado Brasil. E, Magnólia sonha, sobretudo, com uma época em que os ricos venham a ser menos ambiciosos e mais humanos.
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ONDAFINAL.COM UM
/o A BandNews retornou às atividades quinta-feira (25) nos seus estúdios em Botafogo depois de um mês em regime home office. A repórter Amanda Martins flagrou uma tentativa de assalto a um carro no Santos Dumont, com dois feridos, operários de obras na área.
ONDAFINAL.COM DOIS
/o O CBN Rio volta às suas edições normais na segunda-feira (29)ao fim de cem dias ausente. No horário de 10h ao meio-dia ‘a emissora que toca a notícia’ vinha apresentando Especial Coronavírus. A grade se reestrutura a partir das 5h da manhã com a Roberta Penafort.

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Direto das Ondas

QUEM AINDA OUVE RÁDIO AM?(*)


1. Número certamente bem maior de pessoas que possa imaginar a nossa vã filosofia.
2. AM, hoje, é sinônimo de emissoras de aluguel, utilizadas por pequenos empresários ou radialistas que, mesmo dotados de qualidade para o ramo, não tiveram oportunidades. (Sem se falar nas seitas religiosas, predominantes arrendadoras de espaço no dial). O público ligado a tais grupos é, inegavelmente, fiel às emissoras do segmento.
3. Raphael de França assumiu, na 94 FM (Roquette Pinto), o Conexão RJ que, ao ser lançado no começo do ano tinha o comunicador William Travassos por titular.
4. O produtor é Ricardo Alexandre, que conta com a Luchia Araújo {grafia nova} mas antiga na rádio.
5. A emissora teve seu perfil repaginado em novembro com a ascensão de Cristiane Almeida à presidência.
6. Veteranos repórteres, Rodrigo Machado, Miguel Ângelo e outros, tiveram melhor aproveitamento.
7. Também o esporte que um tempo fez parte da grade foi reativado. A direção convocou profissionais da categoria de Luiz Carlos Silva, Carlos Borges e Ricardo Mazella, sendo estes dois desvinculados da Nacional, onde atuavam há décadas.
8. O Rio possui trinta uma FMs, entre as comuns e as webs. As públicas são apenas duas, MEC (governo federal) e 94 (estadual).
9. O mais recente boletim do Kantar Media Ibope espanta. A MEC está em vigésimo lugar, a 94 em vigésimo oitavo.
10. De que referência junto ao destinatário pode se valer emissoras tão mal situadas?
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PROSA PRA QUEM TEM

O moço prosa – nada a ver com a figura de marchinha do Chico – falava a um grupo de amigos que a SulAmérica Paradiso é sua preferida. Aí, ele disse, tocou um samba e caíram na farra...
Sem o querer (não é letrado, vê-se) fez lembrar livro de crônicas do Veríssimo – As Mentiras que os Homens Contam.
A SulAmérica Paradiso, adulto-contemporâneo, não toca samba. Não faz parte do seu playlist. (Justifica – quem sabe? – o seu 15° posto no ranking de audiência entre as emissoras cariocas.)
Canções brasileiras na média são duas a cada quarenta minutos, eis o seu lema. Quem se der a esse ‘esporte’ há-de confirmar e, não entenderá o slogan que diz ‘Muito além da música’.
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JÁ PEDIU? ENTÃO OUÇA
Quer coisa mais batida do que rádios que fazem dos pedidos musicais o seu meio de interatividade com o público? Simples assim, até o JP tira de letra para ‘zoar’ a ‘esperta’ Maria Clara.
Depois de algumas tentativas, a Globo FM vai ‘Vibrando por você’, e ingressou ‘de corpo e alma’ no campo. Sabe-se lá se sob a influência da valorização do dólar em dias de coronavírus...
Ou vagarosamente, talvez, como o despertar da montanha. Para uma emissora que já foi todo-poderosa, o sétimo lugar em audiência numa cidade maravilhosa é resultado ruim.
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ONDAFINAL.COM
Pra estar bem no Ibope -- dizem especialistas -- tem que se manter à direita do popular. Na contramão não cola. No momento, a JB é um claro exemplo ‘mostrado’ pelos observadores.
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(*) São exceções Nacional e MEC, estatais. Destacam-se entre as particulares Bandeirantes, Metropolitana, Capital, Sucesso, Copacabana e, a outrora ‘de minuto a minuto’ – Relógio.

sábado, 13 de junho de 2020

Direto das Ondas

CUIDADO, HÁ PERIGO NAS ESQUINAS
Nelson Sargento, um guerreiro das barras da Mangueira, declarava há um certo tempo que ‘o samba agoniza, mas não morre.’ O desabafo dito num momento de indignação, assemelha-se, particularmente à situação de algumas emissoras de rádio do país, que o poeta, compositor, pintor, museólogo, num instante que marcou seu mundo, preconizava.
(Fechem as cortinas da vida, por uns minutinhos...)

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O TOMBO DO GIGANTE
Você está vendo/ouvindo o caso da outrora poderosa Rádio Globo em praças importantes quanto o Rio de Janeiro e São Paulo. Na terra em que o Vinícius de Moraes batizaria de ‘túmulo do samba’ já fez uma semana que ela foi sepultada -- sem missa, sem oração. Triste fim.
Que saudade do prédio na Rua do Russel, 434, pertinho do Outeiro da Gloria, onde era freqüente o entrar-e-sair de profissionais da ‘latinha’, gente que ficaria famosa e,com ela , a emissora, extensão do jornal O Globo, ideal de um empresário pessoa simples, crescia com o investimento que fizera – com sacrifícios e conchavos, bem verdade.
A Globo tornou-se a potência que foi, graças a um acontecimento nada agradável ao país – a Ditatura Militar. Antes dela quem ‘comandava a massa’ era a Nacional, pertencente ao governo, mas explorada comercialmente, formando elenco de artistas que brilharam por ali e por outros rincões. Dir-se-ia, poeticamente. Foi bom enquanto durou.
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SAGRAÇÃO DOS CARDEAIS
Um dia deram-se poderes aos cardeais para cortar ‘tudo’. O sucesso que a rádio alcançava, sua audiência elevada, patrocínios, promoções não davam para tirar as contas do vermelho. O aparente ‘céu azul em que a nave planava ’ era uma grande, e indescritível ilusão. Cortar ‘na própria carne’, redução dos salários,equipes e, principalmente nas vantagens.
Como num castelo de cartas, derrubados em duas rodadas de fins de tarde, os empregos de comunicadores, locutores, repórteres, produtores e técnicos, e também os de atividades auxiliares, motoristas e telefonistas. Uma tsunami passou por aqui – definia o Mário Esteves.
Um elefante tombado na sala não é nada recomendável para um empresário que pretende se dar bem. Mostrar-se capaz de administrar – essas coisas. O indicado pelos acionistas teve luminosa ideia. Que tal, aproveitar no rádio gente da TV e as celebridades que são ‘estouro’ de visualizações na internet? Em menos de dois anos o projeto naufragou.
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NEM SEMPRE SALVAM
(Tempo de abri-las muito bem, pés plantados para o real.)
O samba de raiz que o Nelson Sargento representa salvou a pele de muita gente. Evoluiu com o surgimento de revelações e, até inernacionalizou-se. A Globo de Sampa fechou. Surpresa para o Rio, pros paulistas não. Há perigo nas ruas, esquinas . Iminente ela parar também.


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O SÍMBOLO ERMELINDA
Ermelinda Rita, marcante personalidade do rádio carioca foi dispensada do Sistema Globo na quinta-feira (6). Cumpriu mais de trinta anos de serviços, dos quais dezessete na matriz e o restante na CBN. Naturalizada portuguesa, Ermelinda é o que o sobrou do símbolo que marcara as reportagens da empresa nos bons tempos, reunindo os melhores apuradores de notícias.
Ermê -- assim chamada familiarmente – dividiu os últimos anos de atividades com o rádio e o ensino, pois se formou professora de jornalismo pela PUC. Moradora próxima à Rádio Globo na Rua do Russel, ela ia ao trabalho de chinelos – revelava-nos uma coleguinha nossa e sua amiga com passagem pela televisão.
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DAQUELES DIAS ESPECIAIS
Um belo programa o Estúdio CBN com Fernando Andrade nesta sexta-feira (12), especial participação do compositor e produtor João Marcelo Bôscoli. Difícil em tempos de pandemia do coronavírus muita coisa na vida do cidadão – ir às ruas, ao banco, ao mercado, ao shopping, visitar amigos, parentes... namorar.
Como consolo ouvir num programa vespertino de rádio (em back groud) versos iniciais de imortal canção bossa nova do {Carlos} Lyra e Vinícius ({de Moraes}: ‘Se você quer ser minha namorada/Ah que linda namorada você poderia ser/Se quiser ser somente minha/Exatamente essa coisinha/Que ninguém mais pode ser’...
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ONDAFINAL.COM
/o Inalteráveis as cinco posições no mais novo boletim do Kantar Media Ibope. Em 1º ficou a Melodia, 2º JBFM, 3º Super Tupi, 4° O Dia e 5º 93FM. As demais situações do Top 10 apresentam Mix em 6º, Globo 7º, BandNews 8º, Cidade 9º, Antena 1 em 10°.




sábado, 6 de junho de 2020

Direto das Ondas

‘... E, ESTAVA FALTANDO UM’
Marchinha de Fernando Lobo gravada por Dalva de Oliveira no carnaval dos anos 50, dizia no seu estribilho: ‘Oi Zum, zum, zum, ‘ta’ faltando um/Oi Zum, zum, zum...’
Lembrando dela, nos veio à mente que poderia aplicá-la a um personagem que ficou no esquecimento na postagem passada em que nos concentramos nos mais antigos profissionais do rádio em atividade.
Não é que deixamos de citar o Áureo Ameno, um vascaíno de quatro costados – jornalista, radialista, professor de comunicação na Gama Filho, formado em Direito Penal pela antiga Faculdade do Catete?
O Áureo, 87, é repórter desde 1954 quando ocorreu o suicídio de Getúlio Vargas. Passou a notícia por telefone para a redação da Rádio Globo, e ganhou desse modo emprego na emissora daquele que todos chamavam cerimoniosamente de ‘nosso companheiro Roberto Marinho’.
Ele figura nesse veículo entre um apreciado time de valores que se pode classificar de radialista completo. Repórter, locutor, apresentador, produtor, comentarista (esportivo ou político) e, humorista. Foi de 1961 a 1966 redator do Repórter Esso, que trocara a Nacional pela estação do Edifício Nice, na Avenida Rio Branco. E atuou na BBC de Londres.
Um dos produtores do Programa Haroldo de Andrade – a equipe era integrada por quatro – destacava-se também entre os participantes do Debates Populares, que influenciou uma geração de comunicadores. Antecedendo ao programa do Haroldo, Áureo ainda era um efetivo colaborador do Show que Antônio Carlos, há 40 anos em cartaz.
Em 1982 com a dispensa de todos ligados ao Haroldo, Áureo transferiu-se para a Super Tupi, tornando-se componente da Patrulha da Cidade com um quadro de Defesa do Consumidor. Apaixonado torcedor do Vasco passou a ser conhecido como ‘o talento em preto e branco’. Eleito vereador por uma legislatura criou, na região de São Cristóvão, um bairro com o nome do clube. Vivenciou climas das rádios do Haroldo, Canção Nova e Transamérica. Faz aparições no Bola em Jogo, na Tupi.


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PALAVRAS, PALAVRAS
Numa rádio pública é permitido ao locutor elogiar a mulher aniversariante dizendo coisas do tipo ‘obrigado por você existir, e manter esse sorriso no rosto’ (sic)? Tal afirmação foi feita na 94 FM (Roquette) ali pelas 8h da manhã, quinta-feira (3) por Devid Costa, no Primeira Página.
Em duas entradas dos colegas repórteres Rodrigo Machado e uma do Felipe Macon, ele agradeceu ‘pelas informações’. Ora, a função da rádio não é informar? Por quê o agradecimento pelo divulgado, se este bastava referir-se à participação do componente da operante equipe?
Não seria interessante corrigi-los, ‘Dna’ Cristiane de Almeida ou ‘Seu’ Raphael de França, sem violar a chamada Liberdade de Expressão? Esse ‘vício’ não é apenas particularidade dos mencionados profissionais. Certa ‘epidemia’ observa-se no ramo, não se restringindo às estatais.
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SÓ SE MUDOU AGORA
Propaganda na SulAmérica Paradiso: ‘Consuma boa informação. Ouça músicas novas’. No item 1, tudo bem. No 2, parece até brincadeira. Dentro do se convencionou nomear adulto-contemporâneo, a rádio do Shopping Moll é de uma repetição sem fim. Seu playlist, notadamente não supera cinqüenta números. Se mudou a estrutura, foi agora há poucos dias. A ordem das coisas, pelo que sabemos, segue de maneira alternada.
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SOB O SIGNO DA AMEAÇA
É grave o momento político. Noticia-se nos bastidores que aliados do governo, infiltrados, estão dispostos implantar o terror na passeata deste fim semana, visando medidas de exceção, inclusive com ação das Forças Armadas. O assunto foi tema de entrevista do presidente de honra da PSDB, Fernando Henrique Cardoso, que deu entrevista ao Cidinha Livre.
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ONDAFINAL.COM
/o A morte de Jimi Raw, vítima de Cobid-19, assustou radialistas do Rio, principalmente da Tupi. Dos infectados, alguns estiveram afastados, outros trabalharam assim mesmo, dando expediente em casa. – Cyro Neves, Garcia Duarte, Cristiano Santos, Isabele Benito, Francisco Barbosa.