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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Nossos comunicadores (2)

LUIZ DE FRANÇA
Tão mineiro quanto cinco entre os dez principais comunicadores do rádio na decantada Cidade Maravilhosa, Luiz de França tem seu público, fiel e cativo. Aos 68 anos, completados em 3 de fevereiro -- Dia de São Brás – o seu programa não desfruta na atualidade do mesmo prestígio de anos anteriores, quando, por quase três décadas, trabalhara na Globo.

.o. Na rádio da Glória ele foi, durante bom período, “um campeão de audiência” no horário vespertino. Na Manchete há oito anos, no mesmo horário (de 15h às 17h) ficou sendo classificado como “primeiro lugar no coração do povão”. Em vez do dinamismo, um ritmo lento, arrastado.O programa carece de interação, é desenvolvido num tom de palestra monocórdia.

.o. Utilizando-se das notícias do dia como fio condutor,ele enfileira uma série de “causos” para entreter a plateia atenta. Os “causos", no entanto, podem ser interessantes para uns, não da grande maioria, certamente. Deve-se ressaltar que, a categoria do profissional nada perde. Experiência vale muito na vida de quem se dedica a qualquer ramo de atividade.

.o. De “A Grande Chance”, do Flávio Cavalcanti na TV Tupi, início de sua história, quilômetros de estradas foram percorridos. De noticiarista na rádio do grupo no começo de carreira, uma longa e vitoriosa passagem pela Globo (28 anos), França voltaria à Tupi em 1999. O retorno ocorrera juntamente com o de outro dissidente – Washington Rodrigues.

.o. Dos fiéis e cativos, não há um ouvinte que desconheça a terra natal do comunicador Luiz de França. Cidade bucólica encravada na Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais, Barbacena é a mais badalada entre os profissionais do meio. Antes um refúgio nas férias, a partir de 2008, localização do estúdio para “o verdadeiro programa da família brasileira”.

.o. “Rádio-bingo”, “O repórter é o show” e “Meu pai salvador” são quadros que remontam à fase da emissora da Rua do Russel. Na Manchete, autodenominada “rádio de verdade”, comunicadores (com raríssimas exceções) não fazem entrevistas, repórteres, menos ainda. Não há o desmembramento da notícia – suíte, no jargão do jornalismo. E, quando isso acontece, é somente nos informativos, que não reproduzem uma “sonora” sequer.


M E M Ó R I A
Luiz de França foi apresentador do “Show da noite”, de 21h às 24h, antes de comandar as tardes. A convite do Alfredo Raimundo, com quem trabalhara na Tupi, passaria uma temporada na Globo paulista.
Na volta, em 1986, entrava do lugar do Eloi De Carlo, que respondia pelo horário, devido à morte do Waldir Vieira, em novembro do ano anterior. A indicação não dera o Ibope que os diretores esperavam.

Fontes: Emissoras, acervo pessoal e o Google.

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