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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Nossos comunicadores (1)

ANTÔNIO CARLOS
Carioca da gema, um dos raros torcedores do América na cidade, Antônio Carlos, 76 anos, ingressou na profissão de radialista devido a muita persistência. Foram necessárias nove tentativas, para ser aprovado num concurso de locutores na Rádio Nacional, na década de 50. O começo, oficialmente, se daria na Continental – a do “Comandos”, do Carlos Pallut.

.o. “Cem por cento esportiva e informativa”, segundo o slogan, a Continental mantinha, além das reportagens (o seu forte), uma programação musical para complementar os horários. Antônio Carlos foi um dos locutores que a rádio utilizava no setor. Fã de Nat King Cole, Louis Armstrong e outros artistas do jazz, ele pretendia fazer um programa do gênero.

.o. O diretor da emissora na época, Dermival Costa Lima não permitiu. Argumentou que jazz não dava audiência. Propôs que se misturasse o ritmo dos ‘States’ com a bossa nova, modelo que emergia no Brasil. Estava, com os acertos, descortinado o cenário para a escalada do radialista, assegurando-se a partida para a sua trajetória no tradicional (e importante) veículo.

.o. Antônio Carlos teve passagem pela TV Tupi, e depois trabalhou na rádio do mesmo grupo, então líder dos Diários Associados, nela ficando não mais que cinco anos. Em 1987 se transferia para a Globo, acompanhado dos produtores Carlos Hamilton (que fim levou?) e Aldenora Santos, também atriz, que viria encarnar a ‘Pudica’, especialista em simpatias.

.o. Sempre atuando nas primeiras horas das manhãs, ele ganhou o cognome de “o despertador do Brasil”. Nos anos iniciais na emissora dos Marinho, seu programa era apresentado de 5h às 7h, intercalando, respectivamente, os do Luciano Alves e do Paulo Giovanni. De estilo conservador, ele mantém, nos 27 anos que se encontra na empresa, quadros lançados na sua chegada.

.o. São alguns exemplos, o “Vamos acordar”, “Receita do dia” , e “As previsões de Zora Yonara”. Dos incorporados mais tarde (lá se vão muitos anos), “As fofocas da Juju”, a respeito de televisão e “celebridades” e, “Para o trono ou buraco”, sobre futebolistas. No trimestre final do ano passado, mais uma mexida na grade. A seu programa, destinado ‘novo’ quadro, o “Historias de cada um”. Originalidade zerada. Têm coisas iguaizinhas nas outras.

M E M Ó R I A
Você decide -- verdade”, era o nome de um programa (o segundo), do Antônio Carlos, que a Globo lançava em 13 de março de 2000. Tinha por objetivo concorrer com a “Patrulha da cidade”.
Durou pouco tempo. A providência seguinte foi estender o “Programa Haroldo de Andrade” até às 13h, colocando o Barbosa no “Debate...” Em agosto de 2002, o “número um” era demitido.

Fontes: Emissoras, acervo pessoal e o Google

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