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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Trivial com guarnições (3)

Todo país republicano tem um ministro de defesa. No Brasil – corrupção desenfreada à parte -- não poderia ser diferente. Agora, temos também um ministro de defesa no futebol. A curiosa invenção é do Edson Mauro, da Globo, que promoveu o zagueiro Dedé ao cargo -- ministro de defesa do...Vasco.
Conceituado profissional do entretenimento nesse mercado da mídia eletrônica, o Edson, naturalmente, inspirou-se no bordão que apregoa sempre nas competições: “A defesa bloqueooou! A defesa bloqueooou!”
Um jeito de ampliá-lo, por que não? Homem criativo (seu repertório é variado), não precisava, porém, invadir a seara alheia. “O bom de bola” anda, ultimamente, concitando a audiência a “aumentar o volume”.
Ora, caro alagoano. Há muito tempo o Jota Santiago, concorrente nas mesmas partidas, proclama lá na outra: “Torcedor, aumente o volume do seu rádio!” Segundo na hierarquia da Tupi, ao Jota sobra “o que resta dessa festa”, pois, a estrela é o chefe. Seu colega de posição semelhante, dispõe de mais oportunidades.

/o/ “Esporte é vida. Não violência” – dispara o Marcelo Figueiredo na Brasil, acrescentando que a cobertura da emissora é “a jornada esportiva mais elevada do rádio”. (Em matéria de som, por exemplo, não há a menor dúvida. Os 940 Khz da extinta JB ainda mantém boa qualidade).
Âncora da casa, Marcelo é páreo duro ao antigo locutor Ernane Pires Ferreira, que transmitia corridas do Hipódromo da Gávea. Espantosa a velocidade dele. Na quarta-feira 16, terminado o primeiro tempo de Fluminense e Grêmio, Marcelo falava de ‘um intervalo dinâmico’, sob o seu comando.
E, nós aqui, do outro lado, certos de que o tal intervalo era o da Manchete. Pelo menos, tem sido assim que o Sérgio “My brother” Guimarães o anuncia, a cada vez que o narrador escalado lhe passa o bastão, ou melhor, microfone.

/o/ Já se foram bem mais de vinte anos da morte do Velho Guerreiro Chacrinha. Vivíssima, porém, nos dias presentes a máxima que ele sacramentou: “nada se cria; tudo se copia”. No rádio, principalmente.

/o/ Durante pouco tempo Hugo Lago atuou como plantonista da Tupi. Em 2008, mudou-se para a Brasil, onde foi lançado na função de narrador. Figura na lista dos influenciados pelo Luiz Penido, seu ex-chefe. Apostamos mais nele, do que no Fernando Bonan, cópia do Garotinho em carbono desgastado.

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