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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Do baú à modernidade

Hilton Abi-Rihan, dos melhores comunicadores do rádio contemporâneo formou-se na escola da antiga (e extinta) Continental, onde integrou os “Comandos” do Carlos Pallut. Teve passagem pela saudosa TV Tupi e, atualmente trabalha na Rádio Nacional. De uma outra geração, componente do primeiro time na atividade, Mário Esteves tornou-se conhecido através da 98 FM, indo posteriormente para a principal AM da empresa. Hoje, é um dos destaques da Manchete.
Eles têm coisas em comum no veículo. Atuam pela segunda vez nas respectivas emissoras, e apresentam atrações idênticas em seus programas. No “Alô Rio” do Abi, a partir de 8h da manhã de segunda a sexta há, entre outros, “A melhor de três”. No “Show do Mário...” que começa a uma tarde em igual período da semana, também o mesmo quadro. A fonte a que eles recorreram é um baú mais do que remexido, encravado no túnel do tempo, ano de 1900 e antigamente.
Esse “a melhor de três” foi uma novidade lançada por José Messias, ainda rapazola, quando estava na Rádio Guanabara. Ex-trapezista, ele iniciara carreira na Mayrink Veiga, apadrinhado por Herivelto Martins, cantor e compositor, líder do “Trio de Ouro”, com quem trabalhara no circo. Apesar do “dinossauro”, os programas são de boa feitura, com o Abi reproduzindo algumas coisas da fase áurea da rádio e, o Mário repassando em “Dois tempos”, sucessos pouco distantes.
(Ainda a respeito de Herivelto. Pouquíssimo comemorado dia 30 de janeiro o centenário de nascimento dele, autor de numerosas páginas do cancioneiro nacional, entre as quais, “Ave-Maria no morro”, “Praça onze”, “Laurindo”, “A Lapa”, “Cabelos brancos”, “Segredo” e “Caminhemos”. As homenagens restringiram-se aos filhos Peri Ribeiro e Yaçanã Martins (cantor e atriz) e ao Instituto Cultural Cravo Albin, segundo o publicado pelo jornalista João Máximo numa excelente matéria.)

/o/ Programas de debates – dedicado ao esporte, inclusive -- fazem parte da grade das emissoras populares. O primeiro do gênero abrangendo o futebol surgia no final dos anos 50. Denominava-se “A turma do bate-papo” e foi criado por Orlando Batista na modesta Rádio Mauá, onde permaneceria durante 30 anos. Orlando foi, também, um dos pioneiros do marketing esportivo.
Em 56 anos de carreira, atuaria em outros prefixos – Bandeirantes o último deles. Atuou na televisão e participou de 14 Copas do Mundo, nove no rádio. No “Grande Jornal” da Mauá, foi companheiro de Haroldo de Andrade, que comandava o “Musifone”, e de Osvaldo Sargentelli , do “Viva meu samba”. Morreu de infarto no Rio aos 83 anos, quinta-feira 26 do mês passado.

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