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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A rima que está faltando

O radinho da empregada doméstica bem próxima está sempre numa única sintonia. Por isso, e por outro motivo sabemos de cor a programação da emissora. Todos os dias a vinheta de passagem afirma: “Vem aí mais um programa com o padrão de qualidade da sua Rádio Globo!” Terminado o sábado, na manhã seguinte sem Fórmula Um, o que tem? “Domingo na Globo!”
Há alguns anos com o Jorge Luiz, o programa é do tempo do saudoso Antônio, também Luiz. Depois da jornada esportiva, a vinheta anuncia: “(...) Domingueira da Globo!”, produção recente. Qualidade rima com criatividade. Pelo exposto nos títulos, a rádio está em dívida com o público esclarecido. Domésticas em geral, e leigos em particular, não farão qualquer tipo de cobrança.
Quando um programa cai, por baixa na audiência ou dispensa do apresentador, sucessivas reuniões são realizadas para a elaboração de um substituto. Desses encontros na Rua do Russel com tal finalidade, foi isso que resultou? À noite um “Domingueira...” se já havia de manhã na casa um “Domingo...” Nem parece existir, no meio, pessoas competentes e talentosas.
Para ninguém dizer que não falamos de flores -- lembrando Geraldo Vandré. De muito boa feitura o “Papo de domingo”, entrevistas do Fábio Azevedo com figuras do esporte. Se os produtores do “Domingueira...” recorreram ao arquivo, nada demais. O nome do quadro remonta a um programa do Loureiro Neto, versão do “Papo de botequim”, que surgira em novembro de 1998.
O “Papo...” também fora aproveitado pelo Kleber Sayão na Manchete. Na briga pela audiência, ela se espelha nas concorrentes, Globo e Tupi, pautando sua programação. Copia o modelo. Um exemplo disso é o “Tarde total”, a partir de 2008, em cima do “Tarde legal”, que a primeira descartara. E, no horário, uma sequência de programas com nomes iguais ao da segunda.
Sobre a vinheta mencionada acima, uma singular coincidência. Antecipando-se à Globo, rodando há mais tempo ali nos 800 Khz, a cada audição, coisa parecidíssima. Diz a mensagem: “Este foi mais um programa com a qualidade da sua Rádio MEC!” O Papa da Comunicação Abelardo Barbosa, pelo que se ouve, jamais será esquecido. Oremos... “Ave-Chacrinha que está no céu!...”
OUVIR FAZ BEM
-- “Redação Nacional”, com Neise Marçal, Nacional 1130 AM, às 8h, de segunda a sexta. -- “Momento de jazz”, com Nelson Tolipan, MEC 800 AM, às 22h, segundas, quartas e sextas. -- “O melhor do Brasil”, com Alexandre Tavares, JB 99,7 FM, às 9h, aos domingos.

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