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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Loureiro e o corporativismo

Popularizado com suas atuações na Rádio Globo, Loureiro Neto, 61, que morreu nesta quarta 26, trabalhou também em outras importantes emissoras do Rio. Participou de equipes lideradas por Doalcei Camargo e Waldir Amaral, integrando uma geração de brilhantes repórteres esportivos que, com o tempo, a exemplo dele, cresceriam em suas novas atividades no veículo.

.o. Em 1995, com a transferência do Luiz Mendes para a Tupi, era promovido a comentarista – “o comentarista que dá pé”, segundo o slogan. “Portugal esportivo”, (nos anos 70), “Enquanto a bola não rola”, (a partir de 1991), e “Papo de botequim”, (lançado em 1998), foram programas que comandou. E, por ultimo, o “Botequim da Globo”, remodelação do “Papo...”

.o. Sua grande oportunidade surgiria em agosto de 2002. A direção da rádio designava-o para substituir Haroldo de Andrade, que se manifestara contrário ao “Projeto Brasil” e ganhava bilhete azul, depois de 42 anos de serviços prestados. Loureiro encarou o desafio. Emplacou. E permaneceria no tradicional horário das manhãs até o primeiro semestre de 2011.

.o. Quem leu os obituários de “O Globo” e do “Extra” – “O Dia”, inclusive – e passou recentemente a se interessar pelo tema, foi “informado” que o Loureiro somente trabalhou numa rádio. A Tupi, a Jornal do Brasil e a Nacional também fazem parte do seu histórico. Na primeira, sob o comando de Doalcei, ele acumulava funções, coordenando a produção dos repórteres.

.o. “Exigia muito dos subordinados, puxava pelo nosso crescimento” – lembrou o Rui Fernando. Recordando-se do seu início, Sérgio Guimarães afirmou: “Cobrindo a CBF, onde só tinha feras, sempre foi um amigo dos estagiários”. Foi reverenciado nas rádios, de modo especial por Jorge Eduardo,na Bradesco, Luiz de França, na Manchete, e Gilson Ricardo, na Transamérica.


M E M Ó R I A
Em sua passagem pela Tupi, Loureiro Neto foi apresentador de “Bola rolando”, concorrente de “Enquanto a bola não rola”, do qual viria a ser titular, sucedendo ao Kleber Leite. Com este, formaria uma das mais importantes duplas – ‘pontas’ – na equipe do Waldir Amaral.
Nem só de esporte vive o profissional do rádio. Loureiro também teve atuação (destacada) em outro setor – o político. Estava na “JB” (com o Waldir) em 1985, e acompanhou a agonia e morte do presidente Tancredo Neves, sepultado em 21 de abril em São João del-Rey, Minas.


Fontes: Emissoras e acervo pessoal.



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