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terça-feira, 10 de junho de 2014

De chegadas e despedidas

Mário Esteves, que os amantes do rádio apreciam desde sua passagem pela 98 FM (hoje Beat98), desligou-se da Manchete na segunda-feira, 26 último. E, no dia seguinte, como nunca antes, já reestreava na Globo. Foi cooptado pelo Maurício Menezes para comandar o “Alegria ao meio-dia”, cujo lançamento ocorrera na semana anterior, com o Tino Júnior liderando o novo cartaz.
.o. Comparando a amizade a uma planta que se cultiva, Mário enalteceu o tratamento (e liberdade) dispensados pelos diretores Miguel e Cátia Nasseh. Eles permitiram, inclusive, sua despedida no ar, coisa raríssima de acontecer no rádio (*). O ouvinte atento percebera o clima no estúdio. Emocionado (“vida de radialista não é fácil”) Mário trocava impressões com o Kleber Sayão.
.o. Na Manchete, onde trabalhara duas vezes, sendo a primeira em 2002, tinha iniciado a mais nova temporada em setembro de 2008. Criador da ‘Secretária eletrônica’ no veículo, quadro copiado por alguns profissionais, seu programa era bastante diversificado, dentro das reconhecidas limitações da emissora. ‘Dois tempos’ e ‘Esse nome é bom lembrar’, eram os mais destacados.

.o. Em novembro de 1998 (fazia o “Show da noite”), passava a apresentar, à tarde, “O Rio na Globo”. Substituía o Luiz de França. Ganhava outro programa – o “Agito geral”, aos domingos, de manhã. Demitido em 2001 (Francisco Barbosa, de regresso, ocuparia a vaga), ele voltava em 2003 e, no ano imediato, destituído. O programa era “Tarde legal”. David Rangel, o substituto.
.o. Bem relacionado, Mário integra o primeiro time do rádio, com trânsito regular pelas agências de publicidade. Após sua derradeira saída da Globo (o item audiência não era a questão), seria convocado, em 2005, para a emissora montada pelo Haroldo de Andrade. Como o foram o Mauricio Menezes, Helio Júnior, Carlos Bianchini, e outros com os quais certo diretor implicava.
.o. Por e-mail ou telefone, alguns ouvintes saudaram a sua volta à rádio dos Marinho. Também colegas de outros prefixos, casos, por exemplo, do Marcus Vinícius (Mr. Bean), produtor e repórter da Tupi; Dário de Paula, conterrâneo de Volta Redonda, comunicador de FM na cidade (ex-locutor esportivo que passou pela Tupi e Nacional); e Heloísa Borghi, atualmente na Roquette Pinto.

(*) O Clóvis Monteiro mudara-se para a Globo em junho de 1994. Dois anos depois, decidira retornar à Tupi. Despedira-se durante a apresentação do “Parada popular”. Episódio semelhante aconteceu recentemente com José Carlos Araújo, o Garotinho. No transcorrer do “Segundo tempo”, seu espaço na Bandnews fluminense, anunciara a saída. Acertara seu ingresso na Transamérica.


LINHA DIRETA
/o/ Kleber Sayão, veteraníssimo profissional, assumiu, na Manchete, a vaga deixada pelo Mário Esteves. Com ele, a partir de então, “A tarde é nossa”.
/o/ Revelada na Tupi há poucos anos, a repórter Marina Heizer voltou à casa. Tinha ido para a Globo, destino de outras, algumas das quais... sumiram.
/o/ “Dito e feito”, com Luciana Valle, de segunda a sexta, das 2h30 às 4h da tarde, é programa recente na Rádio Nacional. O de funk foi desbancado.


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