Esse Nosso Amor Antigo
A ERA DO CREPÚSCULO
De um lado, a televisão com a sua magia, seus encantos e
promessas, atraindo os grandes cartazes; de outro, o afastamento dos que se
opunham ao regime implantado. Era natural diante do quadro que se desenhava, o
sobressalto dos que não sofriam de imediato igual punição, escapando da sanha
militarista, sua implacável censura. Clima de ‘caça às bruxas’.
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Passados mais de trinta anos, a Nacional enfrentou diversas
mudanças, inclusive ima revitalização em 2004. Mas, nunca mais se recuperou.
Ganhou o estigma de emissora dos saudosistas, aposentados em geral, gente
acostumada com a rotina, que não viaja, não passeia. Em qualquer pesquisa que
se fizer hoje consultando os jovens, a Nacional só dá traço, não pontua.
No que tange ao jornalismo, por exemplo, Brasília continua
dando as ordens, no controle, praticando o que se conhece como ‘chapa branca’.
Ao Rio – onde a emissora ocupava o histórico edifício na outrora boêmia Praça Mauá
--, pouco restou, em comparação aos tempos em que o Repórter Esso, com Heron
Domingues (uma legenda), servia de estímulo para outros noticiosos que a casa
apresentava ao longo de sua programação.
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O governo extinguia a Radiobras em fevereiro de 2009. Criava
a EBC – Empresa Brasil de Comunicação, integrando as rádios Nacional, MEC AM e
MEC FM, no Rio, Nacional de Brasília, do Amazonas e do Rio Branco e, ainda, a
TV Brasil. A Nacional e a MEC mudavam parte de sua grade, estabelecendo também,
trocas de cadeiras – profissionais que iam de uma para a outra, ou acumulando
funções.
Hilton Abi-Rihan transferia-se para a Nacional, depois de dez
anos atuando na MEC. O Alô Rio, que ele apresentava às 2h da tarde naquela,
ganhava o horário das 8h da manhã na outra. Em seu lugar, entrava o Almanaque
Carioca, com Amaury Santos. No elenco da MEC, com o Fole, Viola de música
regional, desde que saíra da Globo, Adelzon Alves retomava antigo programa de
sambas, O Amigo da Madrugada, incorporando-se aos quadros da Nacional, sem
prejuízo para seu expediente na primeira.
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O Redação Nacional com Denise Viola cedia o posto ao Alô Rio.
Ela se mudava para a MEC, cabendo-lhe o Rádio Sociedade, de 8h às 11h da manhã.
Isso resultaria no fim do Manhã MEC, com o Eduardo Fajardo – em princípio
limitado ao Companhia do Disco, 11h das noites das terças-feiras. Também
egresso da Nacional, Marcelo Guima com seu Ouvindo Música, passava para a MEC.
Antes às 8h da noite, transferia-se para
às 9h, após a reformulação.
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Ondas&Ondas.Com
/o Utilizando o slogan
‘a nossa mistura é diferente’, depois de se manter por mais de 20 anos com o
modelo adulto-contemporâneo, a SulAmérica Paradiso acaba de lançar programação
nova. Destacam-se do que sobraram, o Redação Paradiso, com Sérgio Gianotti, e o
Sem Escalas, com Jorge Moreno.
/o O narrador da
última geração Gustavo Henrique, não pertence mais à Rádio Roquette Pinto. Sua
passagem pela emissora foi menor que a dos veteranos Luiz Carlos Silva, Ricardo
Mazella e Carlos Borges que, contratados em novembro de 2019, impulsionariam as
transmissões de futebol.
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