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sábado, 26 de junho de 2021

 

Esse Nosso Amor Antigo

LIVRE PARA BRIGAR

Janeiro de 1997, dia 20. Data do padroeiro da cidade, São Sebastião. Seis anos depois de se desligar da Tupi e, cinco do seu afastamento do veículo – estava na Manchete –a deputada e jornalista Cidinha Campos retomava espaço naquela rádio, de onde saíra brigada com a direção.

Uma pesquisa que a rádio encomendara ao Ibope, determinara o retorno da comunicadora, pois os executivos cansaram de perder o sono. Com Fernando Sérgio, Marne Barcelos, Jorge Luiz e Haroldo Júnior (sucessores), os índices de audiência estiveram abaixo da expectativa.

A não ser algumas vinhetas novas, o Cidinha Livre não trouxera nada diferente daquele que permanecera onze anos consecutivos na rádio. Ela reaparecia com seu estilo polêmico, ‘livre para o que der e vier’, disposta a brigar pelos interesses da comunidade. O destaque continuava a ser o Cidinha na Jogada, de críticas aos programas da TV, Rede Globo seu alvo inevitável.

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‘O rádio sem Cidinha é povo sem voz’ – afirmava o prefeito Cesar Maia em 20 de janeiro de 2002 nos estúdios da ‘nova’ Manchete, dia da estreia. (Seu programa estava fora do dial desde outubro de 1999, quando a Tupi a demitira). Também estiveram na emissora para as boas-vindas o deputado Chico Alencar, o superintendente da Nacional-Rio Osmar Frazão,  o jornalista e escritor Antônio Carlos Lobo, o advogado Celso Soares e o produtor Guto Graça Mello.

Remanescente da Bloch Editores, que se desfizera de quase todo seu patrimônio de comunicação, a rádio dava mais um suspiro de vida, arrendada mais uma vez. Nessa empreitada, em que Cidinha se constituía na principal atração, profissionais dispensados por outros prefixos eram aproveitados, casos do Mário Esteves, Francisco de Assis e Sérgio Ricardo, que passaram pela Globo.  

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A rádio do Haroldo de Andrade foi a última emissora em que Cidinha trabalhou. Contratada como segunda estrela da casa, ela figurou entre os primeiros componentes do elenco a abandonar o projeto. Saíra elogiando o comportamento elegante de Haroldinho e Wilson, filhos do radialista, mas lamentando o amadorismo deles, no que tange aos equipamentos utilizados na estação.

Cidinha iniciou carreira na Jovem Pan em São Paulo, como repórter. Já apresentadora, atuou simultaneamente na TV Record, participando do humorístico Família Trapo, onde contracenava com Jô Soares e Renato Corte Real, entre outros. Na transferência para o Rio, esteve na Rádio Nacional, dirigida na ocasião por Jota Silvestre, que foi novelista da  Tupi  e se notabilizaria como apresentador  de O Céu é o Limite, na TV homônima.

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Ondas&Ondas.Com

Depois do futebol aos domingos e até às 10h da noite Raphael de França pilota o Conexão Tupi, uma revista eletrônica debatendo assuntos da semana. Participações de Cristianne de Almeida, Luciana Mesquita, Níkolas Baccarin e convidados.  /o Liderada por Eden Luís, de São Paulo, a Transamérica voltou a cobrir jogos com times do Rio. Entre os  destaques  Sidney Marinho, Marcos Braga, José Edmundo Savóia e  Vitor Costa.
 
 

 

 

 

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