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terça-feira, 3 de agosto de 2010

O show nosso de cada dia

No rádio moderno, a palavra show é o que não falta no nome de programas em diversos prefixos. Muito diferente do que se verificava em outros tempos, especialmente na chamada época de ouro. Emissoras populares do país, notadamente do Rio, ostentam essas atrações em suas grades. Entre os programas diários e semanais, há uma estranha profusão de shows.
Bem cedo na Tupi (3h da madrugada), tem o “Sílvio Samper show”, seguido pelo “Show da manhã”, do Clóvis Monteiro. De tarde, o “Show do Pedro Augusto”, “Show do Heleno Rottai” e “Show do Apolinho”. No mesmo período a Manchete faz o confronto: “Show do Mário Esteves”, “Show do Luiz de França” e “Show do Rafael de França”. Pelas manhãs nos dias comuns “David dá show” e, nos fins de semana “Sábado show” , com Claudio Ferreira.
Aos sábados, a Tupi apresenta nas tardes o “Show da galera” e, nas noites, o “Show de bola”, denominando-se “Super futebol show”, suas jornadas esportivas. Na madrugada do dia seguinte, “Domingo show”, nome também usado por um programa noturno da Nacional, com Cirilo Reis, que comanda diariamente o “Musishow, nos finais de tardes”.
Antes do futebol nos domingos a Nacional ainda mantém, com a Glaucia Araújo, “MPB Show” – que já foi atração diária em horário vespertino, substituído numa reformulação. A Globo, por sua vez, é a que menos se utiliza do termo. O “Show do Antônio Carlos” (único radialista que dá nome a programa na casa) e o “Futebol show”, sua incursão nesse (nada inspirado) festival.
Em tempos imemoriais (sem saudosismo), o rádio era bastante criativo em seus títulos. Pela Nacional desfilavam “Um milhão de melodias”, “Gente que brilha”, “Nada além de dois minutos”, “Papel carbono”, “Alma das coisas”, “Seu criado, obrigado”... Na Mayrink Veiga, entre outros, “A cidade se diverte”, “Vai da valsa”, “Regra de três”, “Noites cariocas”, “A estrela canta”...
Destaque
“Super madrugada”. Tupi AM 1280/FM 96,5. De seg. a sáb., entre 0h e 2h55. Apresentação: Fernando Sergio. Produção: Paula Ranieri.
Memória
Cobrindo o suicídio de Getúlio Vargas em agosto de 1954, Áureo Ameno começava na Globo. Ficaria na emissora 42 anos seguidos.
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