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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Uma enciclopédia empoeirada

Veteraníssimo homem de rádio, Osmar Frazão sabe tudo sobre música popular brasileira de mil novecentos e antigamente. É uma verdadeira enciclopédia amparada pelos inúmeros verbetes do cancioneiro do país. Nas manhãs de domingos (reprise às segundas-feiras, à noite), ele mantém na Rádio Nacional, o “Histórias do Frazão”. Ao contrário de colegas de sua época – Daysi Lúcidi e Ricardo Cravo Albin, por exemplos --, Frazão não se modernizou.
O seu comportamento na condução do programa é absurdamente linear. A cada música apresentada, faz as mesmas observações: “E, então, vocês gostaram da música tal, de beltrano e sicrano?” – indaga, arrematando: “Eu tenho absoluta certeza de que vocês gostaram!” Imagina você, leitor que nos acompanha, um programa tocando doze músicas em média e, nos intervalos dentro de uma hora, esse ramerrão martelando nos seus ouvidos...
A audiência, provavelmente, não deve ultrapassar o círculo de familiares e amigos, pouco atentos. E, dizer que o Frazão foi, durante certo período, diretor-superintendente da velha emissora. Algumas coisas mudaram na rádio depois do processo de revitalização inaugurado em julho de 2004. Mas, ainda existem por lá, empoeirados escaninhos. Explicam-se daí, as dificuldades encontradas pelo Marcos Gomes, o mais novo executivo.
// O rádio se renova com o passar dos anos. (Renovar é preciso). Nesse prisma tem gente qualificada atuando. Na própria Nacional, uma Dorina (“Ponto samba”) e um Geraldo do Norte (“No tabuleiro do Brasil”).
// Versátil, Maurício Bastos, da Globo, é dos bons valores da última geração. Eugênio Leal, do esporte na Tupi, de uma safra anterior, outro valor muito bom em suas múltiplas tarefas.
// Ouço falarem maravilhas do Rafael de França, comunicador da Manchete -- operador de áudio no começo da carreira. Não percebo nada de especial no moço , que vive imitando o avô famoso, de quem foi auxiliar.
// Rafael de França – um comunicador à procura de sua identidade -- e o Julinho Ti-ti-ti da mesma rádio são, (com licença do Washington Rodrigues, o Velho Apolo) “doses pra mamute”...
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