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domingo, 22 de maio de 2011

De retorno ao "...botequim"

Cantor, compositor (um astro do samba) escritor atuante, Martinho da Vila foi o convidado especial do “Papo de botequim”, segunda-feira 16 deste mês, na volta do Loureiro Neto à Rádio Globo. Chegou aos estúdios da Rua do Russel 45 minutos atrasado. Torcedor do Vasco que nem o radialista, relembrou historias de sua infância em Duas Barras, e falou do novo disco em que divide atuações com os filhos. Recuperada a saúde – três meses afastado, férias emendadas com uma licença médica –, Loureiro, 38 anos de profissão, estava tenso no retorno.
O “papo de botequim”, às 8h da noite nos dias sem futebol, foi o programa que o lançara em novembro de 1998 na função de comunicador. Repórter esportivo durante a maior parte de sua carreira, Loureiro Neto comandou por oito anos e meio o “Manhã da Globo”, que substituíra em julho de 2002 o programa do Haroldo de Andrade, dispensado na gestão do diretor regional Marcos Libretti. Transmitido em rede para o Rio e São Paulo, o “Papo...” conta com um quadro de debates em tempo menor do que o por ele apresentado no horário anterior.
Trata-se de recurso para enfrentar a concorrência (“Programa Luiz Ribeiro”), onde os debates, conduzidos de forma inteligente, são o forte do adversário. Há também a participação de um garçon português chamado Manuel, com quem o Loureiro dialoga. Simplesmente uma cópia mal-feita do “Seu Manuel Tamancas”, personagem do Luizinho Campos no programa do Francisco Barbosa, nas manhãs da Tupi. Com a reedição do “Papo...”, a Globo consola o radialista, depois de tê-lo tirado do “Manhã”, transferido ao comando de Roberto Canázio.
Comparando-se o trabalho de um e outro, fica evidenciado que houve demora na troca. O Canázio, pelo que a audiência atenta observa, tem melhor poder de mobilização, sendo muito mais afinado com a massa esclarecida, desfrutando ainda, de bom conceito junto às pensionistas e aposentados. Os “Debates populares” que o Loureiro herdara do Haroldo de Andrade, desgastaram-se com ele, principalmente a partir da adoção de uma fórmula fixa de participantes. Nem a interatividade que fora tentada, injetara componentes de qualidade na atração.
// “Estamos gravando ao vivo”. A pérola foi dita, em bom som, por Osvaldo Sargentelli Filho no sábado 14, a 1h e meia da tarde na Rádio Nacional. O programa dele tem o estranho nome de “O negócio é o seguinte”, em que conversa com cantores e sambistas. Poderia, perfeitamente, se chamar “O negócio é samba”, mas, como diriam nossos avós, “em cada cabeça, uma sentença”. Sargentelli Filho anunciava sua ausência nas próximas semanas, revelando que o programa não ficaria fora da grade. Seria apresentado em gravação durante um mês.

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