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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Do bom Mário e de outros

O título não tem nenhuma originalidade, mas o programa é bom no seu contexto – dentro do classificado como rádio popular. Referimo-nos ao “Show do Mário Esteves", de segunda a sexta, entre 1h e 3h da tarde, na Manchete. Nele, o apresentador faz desfilar os quadros “Esse nome é bom lembrar”, “Dois tempos”, “Tirando onda”, “Secretária eletrônica”, o “Guru Mário” e, uma miniparada de sucessos, onde o ouvinte aponta a melhor música numa lista de três opções.
A parada, com a função de “amarrar” uma certa camada de sintonizadores, se constitui num dos senões. Alguns programas em cartaz já fizeram (ou fazem) o mesmo, o “Musishow”, com o Cirilo Reis, na Rádio Nacional, e o “Agito geral”, na Globo aos sábados, com o Luiz Torquato. O “Guru Mário” não tem a estatura do comunicador, que interage com uma pessoa disposta a uma espécie de “advinha-o-que-estou-pensando”. Soa infantil.
“Show do Mário Esteves”, que tem a produção do Flávio Guedes, não conta com os recursos dos concorrentes próximos, no que tange ao jornalismo. Ganha, porém, em termos qualitativos, pois está longe da pieguice de um Pedro Augusto, interessado em agradar a cativa audiência de beatas, e distante da locução chapada e linear do Alexandre Ferreira, que consegue fazer um programa de duas horas, sem mudar, por um minuto sequer, a entonação de voz. Para ele, notas de serviço, de humor ou um drama da cidade, não tem a menor diferença.

---oOo-- Na Roquette Pinto FM, que atravessa uma das melhores fases de sua história, há sempre um programa para o público de bom gosto curtir. “Choros, chorinhos e chorões”, de segunda a sexta às 9h da noite, é um deles. Ivan Bala produz, Márcia Nogueira seleciona e Clarissa Azevedo apresenta, com muito capricho. Merece reconhecimento a gestão da Eliana Caruso.

--oOo-- A Globo deve ter suas razões para reeditar uma vinheta do tempo do Waldir Amaral – aquela em que o Edmo Zarife afirma: “Sai da frente. Futebol é com a gente”. Isso está acontecendo depois que a Tupi começou a superá-la em audiência, no Rio. Em tempos remotos, tal situação era praticamente impossível. No confronto Waldir x Doalcei, o primeiro liderava com folgas.

--oOo-- E, a Nacional, hein? Foi a última das importantes a aderir à transmissão de futebol pela internet. Até a Manchete antecipou-se nesse tipo de cobertura à tradicional emissora. Por falar nisso. Como se expressa mal o Rodolfo Motta, comentarista esportivo dessa rádio. No Flamengo e América-MG, na quarta 29, (“geladão”), o moço estava numa de horrores.

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