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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

“Quintal” além dos limites

Em crônica anterior falamos dos 75 anos da Rádio Nacional. Um dos grandes nomes de sua gloriosa história foi Paulo Tapajós (cantor, compositor, produtor, apresentador e, inclusive, diretor-artístico durante longo período). Nos seus últimos anos de vida, Tapajós se queixava da mesmice reinante no rádio de então. Esse quadro, porém, perdura até os dias presentes. A respeito, já escrevemos que o “Quintal da Globo”, com o Marcus Aurélio nos tempos atuais, é uma das honrosas exceções. O programa deixou de ser diário em maio do ano passado.
No domingo 18 deste mês, o radialista superou os seus próprios limites na condução do programa. Radicado há três anos em São Paulo, ele comandou o “Quintal...” dos estúdios do Rio (Rua do Russel, Glória). Ágil, dinâmico (e, como diriam os críticos de antigamente), irrepreensível, escorreito. A interatividade, seu forte, uma engrenagem para as intervenções dos que não se escravizam à televisão. Via internet ou telefone, eles esquentam o debate, numa troca de ideias. No plantão, a repórter Viviane da Costa (ex-Tupi), contratada recente.
As notícias do futebol (“Panorama esportivo do Quintal...”, conforme ressalta o Marcus), um show completo para nenhum torcedor botar defeito, particularmente os do Flamengo, há nove jogos sem vencer. E, repercutiram de forma bastante negativa, as declarações do Vanderlei Luxemburgo em seu desabafo por mais um fracasso. Depois de reclamar que os juízes têm prejudicado o time, disse que um diretor deveria se pronunciar e, não ele. O técnico – observava o radialista – estava repetindo as mesmas desculpas, quando estivera à frente do Atlético mineiro.
Entre os diversos temas abordados, Marcus discorreu sobre as pessoas que, em termos de futebol se prendem ao bairrismo, classificando essa posição como fascista, ultrapassada. Argumentava não ser de hoje, que muitos moradores de uma cidade torcem por clubes de outra. E, no fechamento, apresentou o quadro “Viva o rádio”, em que reproduziu trechos de programas antigos da aniversariante Nacional (“Piadas do Manduca”, abertura do “Cesar de Alencar”, etc.). Baseava-se nos CDs do livro “Histórias que o rádio não contou”, de Reinaldo Tavares.

/o/ Robson Aldir comunicador, foi promoção aceita com restrições pelos ouvintes da Globo. Ele é, sem dúvida, um dos melhores repórteres do rádio. Para ser bom na nova função, vai precisar de muita quilometragem.

/o/ Qual a próxima estação do Mário Belizário? Na Manchete há alguns anos, formava com Roberto Canázio e Alexandre Ferreira um trio respeitável. Desligou-se este mês da Sucesso (ex-Carioca), onde estava desde 2009.

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