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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Esse nosso amor antigo

1) Os bons, ótimos ou excelentes profissionais do rádio são, no meio, chamados de “feras”. Na “selva” em que se transformou o veículo nos últimos anos, um deles é, sem dúvida, o Zair Cançado, venerando defensor das bandinhas de música, uma tradição nas cidades interioranas. Aos domingos, ali pelo meio-dia, Zair apresenta “Vamos ouvir a banda”, na insípida Bandeirantes (1340 AM). Um programa dedicado às pessoas da velha guarda, que as modernas também podem apreciar. Notadamente as que preservam os valores culturais de sua terra.

2) Rosana Jatobá, que fazia a previsão do tempo no “Jornal Nacional”, agora está no rádio. Estreou na Globo dia 14 deste mês. No “Tempo bom, mundo melhor”, a 1h da tarde de segunda a sexta, ela aborda dois temas inesgotáveis -- meio ambiente e comportamento. Primeiríssima qualidade, em pouco menos que cinco minutos.

3) De provocar risos do mais sisudo ouvinte, a postura do Carlos Bianchini, homônimo do locutor famoso, que transmite futebol pela Fluminense (540 AM), rádio de Niterói. No Vasco e Grêmio, domingo último, ele afirmava a plenos pulmões: “Fluminense!!! Líder de audiência em todo o pais!!!” (Fala sério – diria um saudoso humorista.)

4) No “Comando geral do carnaval” da Globo este ano, nas rodadas de debates, a participação do Paulo Nobre, veterano radialista. Espécie de móveis e utensílios da velha Metropolitana, Nobre foi por certo tempo figura onipresente. A todo momento que se ligava na emissora, lá estava ele. Hoje, Ênio Paz desempenha esse papel na Manchete. Antes, graças aos cartuchos, agora (provavelmente) aos MDs. “Peraí”. O Ênio é noticiarista. Seria um insone a serviço da informação?

5) E, falando da rádio “dos apaixonados por futebol”. Foi lá, em 2010, que o Valdir Espinosa fez sua experiência como comentarista. Ficou pouquíssimo tempo, requisitado coincidentemente no Brasileirão. Na Globo, onde acaba de ingressar, espera-se que tenha melhor sorte. Com os eflúvios espirituais do Luiz Mendes, cuja vaga preencheu.

6) Lendário personagem da Mangueira, o compositor Nelson Sargento participa, às quartas, 3h da tarde, do “Eles têm histórias pra contar”, na Roquette Pinto. Às sextas, é a vez do jornalista e biógrafo Sérgio Cabral. O primeiro se apoia no locutor Agenor de Oliveira, consciente de estar fora do seu ramo. Auto-declarado sem cacoete de radialista, o outro dá o recado a seu modo. As edições valem pelo conteúdo.

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