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quarta-feira, 6 de junho de 2012

A magia da carruagem

Na reestruturação da equipe de esportes da Globo, Eraldo Leite ganhou o cargo de comentarista. Pelo trabalho que desenvolve seguramente há vinte anos é, sem exagero, o mais importante repórter esportivo de rádio no Rio. O seu crescimento profissional ocorreu paralelamente ao ostracismo do Denis Menezes, por algum período, imbatível na atividade. (O declínio do Denis começou a se materializar depois de uma Copa do Mundo, quando a Globo o dispensara).
Eraldo, que participou dos principais torneios de futebol no país, ou fora dele poderia, se quisesse, investir na carreira de narrador. A vocação de repórter, falou mais alto. Soa estranho, porém, chamá-lo de “comentarista internacional”, em tão pouco tempo de sua ascensão. Fica bem semelhante ao caso da carruagem na frente dos bois, da época de nossos avós. Ou, como a história da Porcina, personagem de Regina Duarte em “Roque Santeiro” – viúva sem ter sido.

/o/ Não nos parece uma boa medida o ritmo imposto às transmissões esportivas da Tupi após a saída do Luiz Penido, até então seu principal locutor. Jota Santiago, novo titular, e Odilon Júnior, o imediato estão, com isso, descaracterizando seus estilos. Mal comparando, eles passaram a utilizar numa Honda Civic, velocidade compatível a de uma Ferrari. Se não mudarem o procedimento, acabam perdendo o controle, com o motor pifando. (Já se percebe o ronco no ar.)

/o/ E, o futebol na Tamoio, hein? Repetiu-se o que acontecera com a Bandeirantes em 2007. Inusitada coincidência. Desempregados, profissionais experientes que estiveram naquela, embarcaram no projeto do Grupo Verdes Mares para o núcleo-Rio. Ronaldo Castro, Antônio Jorge, Wellington Campos e André Ribeiro, entre eles. Tal qual um calhambeque de remendos camuflados, a Tamoio “afogou” de vez. O Gomes Faria fracassou. Os evangélicos venceram.

/o/ Faz tempo que, trânsito difícil nas grandes cidades era coisa das horas de pico, manhãs e tardes. Hoje, em qualquer horário, o transtorno dos engarrafamentos, noticia obrigatória nas rádios, prestação de serviços. Plantonistas da CET-Rio e PRF-Ponte não se cansam de dizer: “O trânsito está complicado na rua X; complicado no vão central”. A Juliana Gonçalves (Bandnews) e Anderson Ramos (vários prefixos), os recordistas no uso de tal palavrinha. Sinônimo, pra quê?

OUVIR FAZ BEM -- “A luz da psicologia”, com Luiz Ainbinder, às 9.45 na Tupi AM/FM. -- “Fim de expediente”, na CBN, às 18h, com o ator Dan Stulbach, entre outros. -- “Kinoscope”, MEC FM, às quintas-feiras, 22h, com Fabiano Casanova.

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