Total de visualizações de página

Confira a hora certa!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Esse nosso amor antigo


19) Elizeth Cardoso, fulgurante estrela da Nacional na década de 50, brilhava em “Cantando pelos caminhos”, de Paulo Roberto, nas noites das quintas-feiras. “A divina”, no conceito de Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, embalou os sonhos de muita gente.

20) “Canção de amor”, de Chocolate e Elano de Paula, “Meiga presença”, de Paulo Valdez, “Cidade do interior”, de Marino Pinto, “Mulata assanhada”, de Ataulfo Alves, “Nossos momentos”, de Haroldo Barbosa e Luiz Reis, “Chega de saudade”, de Tom e Vinícius -- alguns sucessos da cantora.

21) Símbolo do rádio esportivo nos anos 60/80, Valdir Amaral comandava, na época, a equipe da Globo. Era um profissional muito criativo, tendo se destacado pela qualidade dos bordões. Também um mestre na invenção de slogans, com o que contemplava os auxiliares mais próximos. “O comentarista que o Brasil consagrou”, foi a denominação que ele dera ao João Saldanha, um grande sucesso ao se incorporar ao grupo.

22) Hoje, pouco depois de mudar o seu comando, a Tupi, que há dois anos ultrapassara a concorrente em audiência na Capital, está anunciando nos promocionais, “... o futebol que o Rio consagrou”. O imediatismo, às vezes trava o pensamento. Sem passado, ou memória, originalidade se torna bastante difícil.

23) Expressão muito repetida nos anos 60, “Linda de morrer” servia para exaltar a beleza de jovens que circulavam nas festas elegantes da sociedade carioca. Como coqueluche, espalhou-se pelos recantos da “Cidade Maravilhosa” e arredores.

24) Quem a lançou foi Sérgio Bittencourt, que manteve antes da Revolução de Março de 64, um matinal programa na Rádio Nacional. Colunista de “O Globo”, filho de Jacob do Bandolim, e também compositor, Sérgio criou, com a frase, muita polêmica. “Linda de viver” deveria, no entendimento de muitos, ser a exclamação correta.

25) Héber de Bôscoli e Yara Sales formavam um dos diversos casais do rádio nos anos 50. A dupla comandava aos domingos, comecinho das noites na Rádio Nacional, “A felicidade bate à sua porta”, que consistia em meio às atrações apresentadas, distribuir prêmios aos moradores dos bairros visitados. Esses teriam que mostrar comprovantes de um produto de conhecida empresa industrial, para serem beneficiados.

26) O animador se instalava num palanque no local, sua companheira ficava no estúdio, interagindo, conforme o termo recorrente nos dias atuais. Pelo fato dele ter problemas de asma, ela não cansava de recomendar: “Héber, não se esqueça da boina. Cuidado com o sereno!”

2 comentários:

  1. Os programas de debates começaram com o Haroldo de Adrade ou com o Alo Daisy de Daisy Lucidi na Nacional ?

    ResponderExcluir
  2. O Haroldo de Andrade foi pioneiro com os programas de debate no rádio. Inclusive criou um quadro logo na abertura de seus programas que eram um chamariz para manter a audiência " Pesquisa do dia".
    A Daisy foi muito depois, antes teve a Cidinha Campos na Tupi aonde trabalhou por 11 anos na década de 70 e 80. E Paulo Lopes na mesma rádio.

    ResponderExcluir