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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Rio, capital do futebol

Comentarista esportivo em tempos remotos, Benjamim Wright costumava dizer que “o futebol é uma caixinha de surpresas”. Tal afirmativa nos dias atuais não teria o menor sentido em se tratando de Campeonato Carioca, pelo que se observa no modelo ultimamente adotado. Apesar disso, a cobertura das rádios aumentou. A lista das que transmitem os jogos no Rio e arredores foi engrossada este ano pela Transamérica, Bradesco e Mania.
Já prestavam o serviço (em AM/FM), a Tupi, Globo e CBN e, na freqüência padrão, Brasil, Manchete, Nacional, Fluminense (Niterói),Tropical Solimões (Nova Iguaçu) e RDC-Rádio Duque de Caxias. O proclamado anúncio de que o campeonato “é o mais charmoso”, não passa de puro marketing. Um contraste às criticas dirigidas aos cartolas por suas administrações ruins, calendários mal elaborados e, inclusive,a carência de craques.
Paixão de nove em cada grupo de dez apreciadores, o futebol não perde sua magia. Ela impulsiona uma parcela do público e vozes dominantes, convencidas de que todo gol “é um golaço”, qualquer que seja a qualidade dos jogos. Por diversos fatores, no entanto, os estádios ficam mais vazios ao passar dos anos. A televisão afasta o torcedor, mas banca os clubes do Rio, (seriamente endividados). Uma garantia para a sobrevivência deles.

ELA,SOBERANA
A bola, muito mais que o campo, está presente nos títulos de programas de rádio – seja na capital ou cidades interioranas, onde os holofotes não alcançam o futebol. De “No mundo da bola”, na velha Nacional, a “Comendo a bola”, o mais recente na Bradesco, ela reina soberana, absoluta. A bola é onipresente (pudera)! Os jogadores correm atrás dela (ou com ela), que “ilustra” vinhetas de aberturas e de intervalos, bordões e chamadas.
Diuturnamente se ouve um “Bate bola”, um “Show de bola”, “Rolando a bola”, “A bola não para”, “Enquanto a bola não rola”, “Bola em jogo”, “Bola na rede”, “Pisada na bola” e, ainda, “Pop bola” e “Papo de bola”. Diante da enxurrada, só ironizando uma passagem: “A bola está com a Globo”. (Também está com as outras, ora bolas!) Em matéria de programas, a TV não registra coisa parecida. Essa forma obsessiva dos nomes.

LINHA DIRETA
/o/ “Campeonato é que nem viaduto. Num dia se está por cima, no outro se está por baixo”. Definição do Marcus Vinícius, o “Mr Bean”, na Tupi referindo-se a Rafael Marques, autor do gol que deu ao Botafogo o título da Taça Rio.
/o/ Ex-jogador, agora técnico, Marcão foi entrevistado por Diego Magalhães da Rádio Brasil sobre a partida decisiva do campeonato. Disse que “o estadual tem sido de alto nível”. Não viu, certamente, os jogos da Liga dos Campeões.
/o/ O locutor Ricardo Moreira -- "Tigrão" para os mais próximos --, acaba de fechar com a Tupi, sua grande chance no rádio. Ano passado ele ingressara na Transamérica, depois de atuar nas chamadas emissoras alternativas.

S I N T O N I A
“Show do Apolinho”, com Washington Rodrigues. Tupi 1280 AM/96,5 FM – de segunda a sexta, às 17h. /o/ “Globo esportivo”, com Luiz Penido. Globo 1220 AM/89,5 FM – de segunda a sexta, às 17h.

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