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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A ousadia de um narrador

Incontável o número de vezes que o Evaldo José, da CBN, diz numa partida de futebol que o jogador y chutou pro gol para, em seguida se corrigir: “Pra fora, pra fora!” Seria peculiar estilo de narração? Controvérsias existem.
No jogo do Botafogo com o Vitória, perdido pelo time carioca, Evaldo extrapolou. O ouvinte primário na sua audiência poderia até pensar que ele não estava bem ou, no máximo, se tratasse de um mero principiante.
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Ari Barroso, locutor esportivo de tempos remotos ensinava (segundo Sérgio Cabral, pai, numa excelente biografia) que são três as formas de se narrar futebol -- atrás, junto, ou na frente do lance da bola. Ari adotava a primeira; (Waldir Amaral também, mas muito recuado); Oduvaldo Cozzi, Doalcei Camargo e Jorge Curi, a segunda; e, pelo visto – melhor ouvido, – o Evaldo a última, a mais difícil, com as maiores possibilidades de se cometerem erros, equívocos.
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Ressalve-se que, há tantos anos passados pouca coisa mudou nesse terreno. A linguagem dos locutores e os recursos da tecnologia estão, notoriamente, na linha das exceções. O certo é que, transmitindo dos estádios ou via-‘tubão’, à frente do lance é a maneira mais arriscada para o desempenho da atividade. Ousadia de uns poucos, Evaldo entre eles.“Emoção no futebol tem três letras: CBN”
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AMOR ANTIGO
Nas suas crônicas em “O Jornal” e na “Última Hora”, Stanislaw Ponte Preta -- o radialista Sérgio Porto (1923/1968), satirizava personalidades do cotidiano, não poupando as do rádio, meio em que convivia na Mayrink.

A cantora (e atriz) Vanja Orico era uma de suas “vítimas”. Depois de estrelar “O Cangaceiro”, filme de sucesso internacional, a artista passou a ser muito requisitada para shows no exterior, com saídas e voltas freqüentes ao Rio. Então, quando a ela se referia, ele ironizava escrevendo “Vanja vai, Vanja vem...”

Outra das suas expressões dentro do contexto: “O que seria de mim, se não fosse você, fulano (ou fulana). Sérgio Porto – o Stanislaw --, foi apresentador de “Miss campeonato”, às segundas-feiras, à noite, com a vedete Rose Rondelli. Fazia também, um bem cuidado programa de jazz, de manhã naquela rádio.
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BAÚ REMEXIDO
Locutor e repórter da Manchete, Jorge Ferreira resolveu “mostrar” sua veia humorística. Contou no programa do Luiz Vieira piadas do repertório do Áureo Ameno do tempo em que este trabalhava com o Antônio Carlos.

Com todo respeito, não tem o menor futuro, numa área em que atuam Luizinho Campos, Ricardo Alexandre, Maurício Menezes e outros.
Aquela do homem que ameaçava se jogar de um prédio por problemas conjugais, “moço”, é mais velha do que andar pra frente.
(À moda do Ponte Preta: “Que seria de nós se...”)

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