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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

A sinfonia dos bordões

Nunca como este ano esteve tão acirrada a briga pelo Ibope nas emissoras de rádio que transmitem futebol. Globo e Tupi já detinham nas duas últimas décadas as preferências, porém, com a troca de comando entre elas ano passado, e o ingresso da Bradesco no circuito (uma proposta nova), as chamadas alternativas despertaram. Mobilizaram-se no sentido de melhorar suas equipes, ou pelo menos, tentaram buscar um meio de reduzir perdas iminentes.
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“Carro parado não arruma frete” – já dizia um ditado popular. Nessa arena futebolística montada pelos prefixos “digladiam-se” atualmente, Luiz Penido na Globo, Jota Santiago na Tupi, e José Carlos Araújo na Bradesco. Correm por fora, para pegar as fatias do “bolo-audiência”, Edilson Silva pela Transamérica (também uma nova opção), Evaldo José (CBN), Maurício Moreira (Brasil), Rodrigo Campos (Manchete) e Carlos Borges (Nacional).
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Em termos de qualidade e recursos, Globo e Tupi se igualam, posicionando-se em preciosas vantagens. Bradesco e Transamérica, por sua vez, valem-se de alguns nomes de reconhecido prestígio para atrair público, formar plateia, No pouco tempo que operam, todavia, já vencem as situadas num plano inferior às principais. Observa-se, independente do calibre de cada uma, que os bordões (mais do que antes), funcionam como trunfo para “segurar” o ouvinte.
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Nos intervalos de bola rolando uma programada sinfonia de apelos modula o ambiente, no tom de “quem é mais”, “quem é a tal”. E, com isso, frenética toada de sinos, guinchos e apitos. De um lado, “futebol clube”; de outro, “futebol é muito mais emoção”. De lá, “futebol-show”; dacolá, “o melhor do futebol”. Na rádio y a jura: “fazendo você mais feliz com o futebol”. Promessa na x: “muito mais bola na rede” e, na z: “emoção no futebol tem três letras...”

BOLA MAIOR
Detentora de um dos mais baixos índices de audiência no esporte, nem por isso a Nacional desanima. Depois de dispensar alguns profissionais e, contratar outros, está ampliando o setor a partir desta segunda-feira, 4. O “Bate-bola” dobra seu tempo de duração, começando agora às 12h30.

UMA OUTRA
Quem pensava que a astrologia no rádio estava com os dias contados, enganou-se. Na Globo, os executivos não compartilham desse pensamento. O “Boa tarde...”, comandado pelo Alexandre Ferreira abre espaço para Leiloca Neves, que atua no mesmo ramo da Zora Yonara e Glória Britto. Ela foi integrante do grupo musical As Frenéticas, um sucesso nos anos 70.

OS NOVATOS
Universitários interessados em futebol têm nas rádios Bradesco, Manchete e Nacional oportunidades para estágios. Em certos casos, sequer o ENEM daria jeito. Como o auxiliar do Ricardo Mazella no Vasco e Goiás, ao perceber um jogador ferido. O moço disse que “a camisa sangrava”.

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