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terça-feira, 29 de julho de 2014

A tarde com Sílvio Samper

Perto de completar um ano afastado, Sílvio Samper reapareceu no rádio. Agora, virou Manchete. O recomeço das atividades aconteceu na semana pós-Copa, com “A tarde é nossa”, das 13h às 15h, provisoriamente conduzido por Kléber Sayão, após a saída do Mário Esteves, em maio último.
Sem ser nenhuma Brastemp, o contexto do programa* é de boa qualidade, nos padrões comuns do rádio popular na era contemporânea -- notícias, prestação de serviços e músicas. Consta, naturalmente, de uma pesquisa focalizando assunto em destaque no dia, a interatividade com os ouvintes.
Demitido da Tupi em agosto de 2013, onde trabalhou na madrugada durante 18 anos, ele participava dos quadros da Globo, entre 1991/95, depois de passar pela antiga Capital.Dono de estilo peculiar, Samper tem público que o acompanha com fidelidade. Forma no primeiro time de sua geração.
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*No segundo semestre de 1998, “A tarde é nossa” era um programa da Tupi. Foi lançado com o Francisco de Assis que, devido a um ajuste na grade, ficaria atuando em horário noturno. Fernando Sérgio, curinga naquela ocasião (ou stand by), assumiu o posto, permanecendo titular por apenas dois meses.
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MISTÉRIO EBC
Passados dez anos da revitalização, a Nacional está em novo processo de reformas, e saiu do prédio da Praça Mauá, em condições precárias até 2004. Pouca coisa vingou. “Dorina ponto samba”, das raras exceções. Antes da Copa, a EBC dispensou a radialista, substituída pelo Rubem Confeti.
Brilhante nas coberturas de carnaval, expert no gênero, o veterano Confeti não desfruta da recompensa do Ibope, com o qual Dorina se dava muito bem. Até parece que as emissoras públicas não precisam de audiência.
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RUA DE ARTISTA
São raros no país, logradouros públicos com nomes de artistas. Esse tipo de homenagem reserva-se, particularmente, às entidades culturais. O coordenador de um projeto geográfico da Uerj, está propondo que se dê à cantora Marlene, recentemente falecida, o nome de uma rua na Cidade Maravilhosa.
Tivessem outros a mesma ideia, o Rio estaria povoado e, haveria, por exemplo, uma Avenida César Ladeira ou Paulo Gracindo; Praça Ernesto Nazareth ou Radamés Gnatalli; a Rua Araci de Almeida ou Emilinha Borba.
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L I N H A D I R E T A
’ // “Sintonia Rio”, com Amauri Santos, desbancou o “Edifício à noite”, do Cirilo Reis, restrito ao “Musishow”, aos sábados. Voz oficial da Nacional, Cirilo deve ganhar outro horário. // Na “Gente boa”, da Cleo Guimarães, o produtor musical José Maurício Machline anunciou, a propósito de um DVD do Arlindo Cruz, a estreia (sic) de Zélia Duncan no samba. // Em 2004, num disco da cantora, com o título “Eu me transformo em outras”, metade do repertório era com esse ritmo, ‘o mais antigo representante do nosso cancioneiro.’

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