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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Nossos comunicadores (9)

FERNANDO MANSUR
Em maio de 1977, o Sistema de Rádio Jornal do Brasil, de uma sólida empresa, inaugurava a Cidade FM, que se tornaria a mais revolucionária no segmento. Trinta e sete anos depois, uma de suas principais estrelas, Fernando Mansur, era agraciado pela Alerj, com o título de Cidadão do Rio, comenda extensiva a dois radialistas conterrâneos dele, há muito tempo radicado na decantada metrópole.
.o. Batizado como Fernando Antônio Mansur Barbosa, e nascido há 62 anos em Ponte Nova-MG,o recém-homenageado pela matriz do parlamento fluminense iniciou carreira na Rádio Sociedade, em sua terra de origem, tendo passado pela Aurilândia, em Nova Lima, e Minas, em Belo Horizonte. Formado em Letras pela Universidade Católica de Minas Gerais (UCMG), é professor e também escritor.

.o. A Cidade FM, co-irmã da JB, 105 e Opus 90, inovaria no jeito de se fazer radio, quer seja na qualidade das músicas, e linguagem adotada -- no estilo coloquial. Da turma reunida naquele ano distante, os companheiros do Fernando Mansur, e titulares da programação eram Jaguar, Eládio Sandoval, Romilson Luiz e Ivan Romero. Na condição de curingas, atuavam o Sérgio Luiz e Paulo Roberto.
.o. Nos anos 80, Fernando Mansur trocava a Cidade pela FM 105, passando a comandar o interativo “Bom dia Alegria”. Sem deixar a empresa, a experiência de âncora no tradicional AM da JB, que implantava o jornalismo em tempo integral, com base no praticado pelo rádio norte-americano – o all news – onde, a partir de então, repórteres informavam lugares e hora em que transmitiam as notícias.
.o. Mansur cumpriria, na sequência, temporada na Tupi, como locutor noticiarista. Por pouco tempo. Em seguida, outra incursão no veículo -- animador de auditório na Rádio Nacional, com um programa bem produzido, que tinha tudo para dar certo, mas, de curta duração. A próxima parada seria a Roquette AM, fechada durante o governo Marcelo Alencar. Era programa vespertino. Foi um relâmpago.

.o. Logo depois, ele faria uma passagem pela Imprensa e, por último, o seu retorno à JB FM em 1994. Ao fim de cinco anos, isto é, em 1999, transferia-se para a Nova, batismo recebido pela Opus 90, voltada à música clássica, surgida de um consórcio entre as empresas O Dia e Jornal do Brasil. O nome não emplacara, de tão vazio que era, originando-se, sob a administração da primeira, a MPB FM.
.o. “Palco”, o mais bem-sucedido programa do Mansur, teve como embrião aquele que fora criado para o auditório da velha (e memorável) Nacional. Lançado no limiar da MPB e apresentado semanalmente, às segundas-feiras, às 20h, é um recordista em focalizar os grandes nomes da música contemporânea. Com a categoria (e marca) do comunicador, um baluarte dos melhores movimentos do rádio nesse país.

M E M Ó R I A
A Cidade em que brilharam Mansur, Sandoval, Romero e outros, foi muito boa enquanto durou – feita por jovens, para um público idem, apreciadores do pop rock brasileiro. Uma espécie de coqueluche, ‘contaminando’ geral, desde a estreia em 1977, até a extinção em 2006.
Sob signo da OI por uma fase e, ultimamente com a Jovem Pan, reassumiu este ano seu nome original. Válidos os esforços dos que tentam restaurar o período glorioso, levado pela poeira do tempo. Como na música do Milton Nascimento/Fernando Brandt, “nada será como antes”.
Fontes: Emissoras e acervo pessoal

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