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quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Rádiomania, o Livro/54

MODERNIDADE VIVA
O ranço didático da MEC AM chegava ao fim em março de 1998. A partir de 30 daquele mês a rádio apresentava modificações profundas em sua grade, lembrando em alguns momentos, o estilo praticado pela JB AM no auge de sua atividade. Se, para os puristas essa opção não agradava, não acontecia o mesmo com os defensores da evolução, ou reinvenção. Na verdade, a rádio se modernizava sem violar os princípios fundamentais dos que contribuíram com a sua história.

Dentre as atrações lançadas, destacavam-se “Manhã Viva”, “Café com Notícias”, “Impressão Digital” e “Ao Vivo Entre Amigos”. Na renovada MEC AM, reduto do melhor da MPB, com prioridade para o binômio educação-cultura, ficou faltando a ampliação do jornalismo, que primava pela qualidade, mas continuava inferiorizado ao desenvolvido pelas principais emissoras particulares, nos casos, a Globo e Tupi.

No quadro de comunicadores sobressaíam os desempenhos de um Jota Carlos e Eduardo Fajardo, dos de mais tempo engajados. A eles, somavam-se, com a remodelação, nomes da categoria do Adelzon Alves, Ricardo Cravo Albim, Pedro Paulo Gil, Artur da Távola, Nelson Tolipan e Luiz Carlos Saroldi. Representante da nova geração, Sérgio Carvalho dirigia o jornalismo e a programação. Daria lugar a Helena Borghi.

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Recriada há um ano e nove meses, a Opus 90 FM saía do ar em setembro de 1999. Estava sob o controle do consórcio O Dia/Jornal do Brasil e se destinava ao público altamente elitizado. Deixava seus ouvintes na orfandade, porque não encontrava patrocinadores para bancá-la. (Foi um oásis no rádio, para os que apenas sintonizam a MEC do segmento.)

A proposta do grupo para substituí-la – Nova FM --, começava a operar em 15 de outubro. Refletindo uma comum ausência de criatividade, os idealizadores copiavam a concorrência com um slogan que era utilizado pela Globo FM desde o final de 1998 – o ‘Nova’. A linha de programação ganhava o mesmo viés da 105, antes de mudar de dono.

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Enquanto esta era comprada pela Igreja Universal, passando a se chamar Aleluia, a Manchete AM, arrendada pelo Grupo Dial em 2002, acrescentava ao nome um simbólico CCI. Mudava também de endereço, trocando modernos estúdios da Rua do Russel por instalações acanhadas na Avenida Rio Branco.Ironia no bordão: ‘A Cara do Rio”

Do quadro anterior de profissionais, a então transfigurada AM 760 mantinha os comunicadores Roberto Canázio e Mário Belisário, além do noticiarista Jorge Ramos. Seus novos contratados eram o também comunicador e produtor musical Cirilo Reis, o apresentador Osvaldo Sargentelli (1924-2002) e o locutor esportivo Cezar Rizzo (1936-2018).

MEMÓRIA-2013
Mistura de humor e futebol, o “Pop Bola” – com Toni Platão, Lopes Maravilha, Alexandre Tavares e outros --, entrava no dia 1° de abril na programação da Bradesco Esportes FM, ocupando a faixa das 18 horas.

O “Nossa Área 1ª Edição”, do José Carlos Araújo, o Garotinho, se transferia para as 10h das manhãs, precedendo a um inovador programa de notícias e comentários políticos, apresentados pelo Ricardo Boechat.

Nos primeiros dias daquele mês, o SGR fazia estrear como âncora do “CBN Rio”, das 9h às 12h, o jornalista Octávio Guedes, em lugar do Maurício Martins, que substituíra Sidney Rezende, um dos fundadores.

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