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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O tempo passa... e voa

DE ‘PATRULHA’ E CIA.
Diz um velho provérbio, de era risonha e franca, que, ‘antiguidade também é posto’. Em se tratando de programas de rádio nas estações cariocas, um dos mais longevos é o (a) “Patrulha da cidade”, na Tupi. Completou, no começo deste mês, que já termina (como o tempo passa?...), 55 anos.

Criação do Affonso Soares (1925/2007), mas idealizado por Oduvaldo Cozzi (1915/1978), então diretor-artístico – um dos renomados locutores esportivos do país -- a “Patrulha...” é sucesso desde sua existência.
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TURMA AFINADA
Quando o programa surgiu, eram apresentadores o próprio Affonso (também produtor) e Samuel Corrêa. Ao longo das etapas, ocuparam o horário – meio-dia --, os locutores Oliveira Filho, Paulo Lopes, Cévio Cordeiro e Juarez Getirana. Há 14 anos na condução da “Patrulha...”, após a morte de Gegê, em 2000, Coelho Lima incorporou-se à equipe, em 1987, como ator e redator.

Nos primórdios, o programa concentrava o noticiário no trabalho dos repórteres. Pouco depois, numa de suas modificações, passou a utilizar atores, teatralizando as cenas do cotidiano. Dali em diante investia numa linguagem despojada, puxando para o humorismo. Do elenco de intérpretes, que o sustenta, Nelson Batinga foi o de maior projeção.
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O MUNDO, A BOLA
Sem nenhuma comparação com a “Patrulha...” em termos de audiência, é o “No mundo da bola”, nas ondas da Nacional. Uma vinheta ainda lembra que o programa existe “desde os tempos de Antônio Cordeiro”. Proclamado cronista-speaker, um inovador. No distante setembro de 1945, lançava o programa nos fins de tarde. A EBC deixando, vai para 70 anos.

Titular de esportes da velha emissora, Carlos Borges comanda a atração há pelo menos 20 anos, nos últimos dois, a partir das 8h da noite. “No mundo...” enfileirou entre muitos comandantes, Washington Rodrigues, o Apolinho e, precedendo o ‘voz cristalina’, nada menos que Luiz Penido.
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ORAÇÃO E OUTROS
Na série, um segundo cartaz da Tupi -- a “Oração da Ave-Maria”, que o Júlio Louzada apresentava até 1993. Mantém-se há pouco mais de seis décadas e meia, isto é, 66 anos. Em certa ocasião, era transmitido em cadeia com a Tamoio, do mesmo grupo. Com a morte de Louzada, assumiu o Padre Lemos, religioso de Niterói. Por fim, narrativa de auto-denominado romeiro...

A outrora gloriosa Nacional volta a ser listada ‘neste cenário de real valor’. As cores de sua bandeira, são defendidas por uma atriz de trajetória histórica. Em plena atividade no rádio (e na TV), a veneranda Daysi Lúcidi alcançou, com o seu “Alô Daysi, a significativa marca de 40 anos, em 2014.

E, bem abaixo no quesito longevidade, figura o Antônio Carlos, setentão no registro, jovial pelo privilégio da voz. O seu show (um tempão carente de reformas) está na Globo há 28 anos, ‘acordando o Brasil pra escutar’, mas transmitido apenas para o Rio. Meras contingências do mercado.

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