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sábado, 20 de junho de 2015

Esse nosso amor antigo (f)

ENTRE O CIRCO E A TV
o. Um dos radialistas que migraram para a TV, José Messias (86 anos), morreu na sexta-feira, 12, no Rio. Originário do circo, iniciou carreira na Mayrink Veiga, tendo atuado na Metropolitana, Guanabara e Nacional.
.o. Crítico de música e produtor de discos, foi um dos incentivadores do movimento da Jovem Guarda, que revelou Erasmo e Roberto Carlos, Vanderléa, Vanderlei Cardoso, Jerry Adriani, Leno & Lilian, e outros. Eram seus competidores, na ocasião, o Carlos Imperial, o Luiz de Carvalho e o Fausto Guimarães.
.o. Também compositor de marchinhas de carnaval e canções de ‘meio de ano’, José Messias teve páginas gravadas pelos principais cantores daquele movimento. Astros que se dedicavam a diversos gêneros gravaram suas obras, entre os quais Angela Maria, Cauby Peixoto e, inclusive Caetano Veloso.
.o. Há alguns anos jurado de um programa na Record, Messias foi apresentador e produtor respectivamente das extintas TV Rio e Tupi. Empreendedor no veículo em que construiu seu nome, inaugurou vários prefixos, exemplos da Melodia (lançada em Petrópolis), e El Shaddai. Era dono de uma emissora em Saquarema, que pertencera ao César de Alencar, profissional a quem ele idolatrava.
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A ‘MÁGICA’ DOS CARDEAIS
.o. “Com uma só cajadada se mata dois coelhos”, assegurava um velho ditado. Foi isso que aconteceu na quinta-feira, 18, na Globo, ao lançar o “Toda noite”, tirando da grade, o “Olha o gol”, do Edson Mauro, e o “Botequim...”, que Robson Aldir herdara do Loureiro Neto, recebendo bilhete azul mês passado.
.o. Zeca Marques é o novo dono do espaço. “Toda noite”, no dias sem futebol, dá mais enfoque a variedades, o restante aos retornos do “Panorama esportivo”, antiga atração da casa (reduzida a dominical), e “Good times 98”, criado por Robson Castro na rádio homônima, e terminado com o Fernando Borges.
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O PALHAÇO REMEMORADO
.o. A partir do mês que vem, uma série de eventos comemora o centenário de Carequinha (George Savalla), que viveu no circo desde a infância, e se tornaria o palhaço mais famoso do país. Nascido em Rio Bonito, Carequinha radicou-se em São Gonçalo, onde, antes de ser projetado pela televisão, foi animador de auditório na Rádio Mapinguary, transformada em Copacabana, ao mudar-se para o Rio, Capital.
.o. “Fãzoca do Rádio”, marchinha de Miguel Gustavo (1922/1972) foi um grande sucesso dele, (1915/2009), que também gravou músicas infantis. Na Rádio Federal, de Niterói (Manchete de anos posteriores), o colunista Ayrton Guimarães, do jornal “Última Hora”, manteve durante os finais de semanas, o “Clube dos amiguinhos”, um cartaz que divulgava o repertório e os bordões do popular artista.
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LINHA DIRETA
/o/ Inaugurado por Marcelo Madureira, “Eu sempre quis fazer rádio”,na Globo contou, em sua segunda edição, dia 14, com a presença de Martinho da Vila.
/o/ Espécie de ‘comunicador por um dia’, de 9h às 10h das manhãs, depois do de Jorge Luiz, agora denominado como “Domingo + famílias”, com início às 7h.
/o/ Há uns dois anos, Ana Rodrigues criava na Tupi, um quadro sobre os melhores filmes na cidade. Karla de Luca, na Globo, foi na onda, também aos sábados.
/o/ Seria ou não, um preito àquela máxima do Velho Guerreiro Chacrinha? Morto em 1988, ultimamente personificado por Stepan Nercessian em brilhante musical.

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