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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Girando com as ondas (012)

A BOLA DIVIDIDA
Dois anos depois de retornar ao rádio (cumprira uma espécie de quarentena ao se desligar da emissora dos Marinho), Marcus Aurélio estreou, domingo (9), numa segunda atração – o “Bola na mesa”, de meio-dia às 3h, na Bradesco Esportes FM. O título remonta a um similar que ele fizera há alguns anos na Tupi.

.o. Aos 35 anos de carreira, ele afirmou tratar-se da realização de um sonho trabalhar numa rádio do grupo Bandeirantes com uma equipe liderada por Edilson Silva. A proposta do novo programa, explicou, é ser diferente dos demais (subtendidos “Enquanto a bola não rola”¹ e “Bola em jogo²), os concorrentes.

.o. Marcus anunciou que o “Bola na mesa” versão 2016, será um misto de revista e debates, sem perder a profundidade e, sem ser um programa vulgar. Conta com as participações de Ronaldo Castro, um companheiro antigo, do recém-integrado Eugênio Leal, e outros que vestem a camisa com igual objetivo.

.o. Na estreia, o craque Adílio, figura histórica do Flamengo foi o principal entrevistado. Também presentes, o jornalista Cesar Faciolli (novo coordenador da EBC no Rio), o escritor Marcos Garcia e o professor de educação física Rafael Trindade. Marcus continua com o “Todas as vozes”, na MEC AM.

RITMO DO VAI E VEM
.o. Inaugurada em 2012 para transmitir diversas modalidades durante 24 horas na capital, a Bradesco mudou o seu rumo ao trocar de comando em pouco mais de um ano. No primeiro semestre deste, virava núcleo de São Paulo no Rio, concentrando-se apenas no futebol. A medida ( claro) resultou em demissões.

.o. Antes, com a saída do José Carlos Araújo e a chegada do Edilson Silva, houve as naturais alterações de seus componentes. Jorge Eduardo era o destaque, na lista dos que logo deixavam a equipe. Fábio Azevedo substituía-o. No processo de restauração, Fábio decidia encerrar o ciclo na casa.

O RECURSO DA FUSÃO
.o. No limiar das comemorações de aniversário da CBN – completou 25 anos no dia 1° -- , o SGR transformou em uma, o que eram duas equipes esportivas. Um drible na crise e, sobretudo, auto-reconhecimento de que, no campo, perdia feio para a maior adversária. Na ‘que toca a notícia’, raros fundadores permanecem.

.o. São os casos, por exemplo, da Carolina Moran (na geral) e Carlos Eduardo Éboli (no esporte). Nomes expressivos como o Sidney Rezende e Alves de Mello, tiveram seus contratos rompidos, o primeiro dispensado em 2009, o outro, no ano passado, depois de licenciar-se durante um período, por problema de saúde.
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I N T E R L I G A D A S
¹ Criado por Kleber Leite em 1985, na Tupi, integra a Globo desde 1987. O Loureiro Neto (1952-2014) assumiu o lugar do Kleber que trocara o rádio pela publicidade. Antes e depois do Eraldo Leite, coordenador e algum tempo apresentador, revezaram-se no comando, o Elso Venâncio e o Ronaldo Castro.
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² O nome foi adotado por Luiz Ribeiro, que substituiu Marcus Aurélio na transferência deste para a CBN. Marcus acumulava a condução do “Giro esportivo” e o da hora do almoço. Curiosidade. Anterior ocupante do horário era nada menos que Loureiro Neto. O "Bola rolando” rivalizava com o ‘da outra’.
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A parceria Edilson Silva-Ronaldo Castro data de 2006, logo após a Copa do Mundo da Alemanha. Formara-se com a renúncia de Luiz Carlos Silva, então líder da Bandeirantes AM, que também optava pela publicidade. Ali, a dupla ficou curtíssimo tempo. Também na Tamoio e na Transamérica. Fixou-se na TV.
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Num país em crise econômica (e outras), nas correntes nada otimistas há convicção de que a Bradesco Esportes tem prazo de validade estipulado. Será, certamente, muito ruim para a classe, desprovida, nos últimos dois anos, da Beat98, Nativa e Cidade, além da que se dizia ‘rádio de verdade’, a Manchete.

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