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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Girando com as ondas (016)

A BOLA QUE VIRA O JOGO
Subiu a temperatura na briga pela audiência no campo esportivo com a entrada, há pouco mais de um mês, do reativado “Bola na mesa”, do Marcus Aurélio, agora transmitido pela Bradesco Esportes FM. O programa nasceu na Tupi. A saída do Marcus, proporcionara o surgimento do “Bola em jogo’, entregue ao Luiz Ribeiro, que também assumira o Giro esportivo”, apresentado às dez da noite.

.o. Na época, o “Enquanto a bola não rola”, do Kleber Leite, na Globo, liderava o horário que dá início às jornadas nos domingos. Sucessivas mudanças na rádio abriram brechas para a concorrente, que reverteu a vantagem. Isso já dura mais de uma década. O “Enquanto...”, nos últimos anos conduzido pelo Eraldo Leite, já teve entre outros apresentadores, o Elso Venâncio e o Ronaldo Castro.

CONDIÇÕES ESPECIAIS
.o. Obedecendo as atuais condições do mercado, a Bradesco aproveitou a disponibilidade do Vinício Gama, Eugênio Leal, Antônio Carlos Duarte e Sérgio Américo, que ‘dançaram’ nos anteriores endereços. Quanto à inclusão do Sérgio Lobo, resultado de um xeque-mate no Acácio, e outro no Rogério Lourenço.

.o. Denominada pelo marketing como ‘nova seleção do rádio’, a Bradesco não se limitou, nessa briga, a recrutar reforços. Mexeu novamente na sua programação diária, trocando, a partir do meio-dia, os horários de “Os donos da bola”, “Comendo a bola”, “Bradesco Esporte Clube” e o “Sala de imprensa".

UM IBOPE PARTICULAR
.o. Embora seja cronologicamente o terceiro, “Bola na mesa” figura, de acordo com levantamento, em primeiro lugar na preferência do público. Os índices, refletidos pela interatividade através do WhatssApp, são motivos de júbilo do apresentador e participantes, considerando-se o pouco tempo de sua existência.

.o. Lobo transitou por vários prefixos e canais de TV. Ainda este ano integrava o grupo de analistas do programa esportivo da Tupi. Outro que lá estava, inclusive nas coberturas de carnaval (Fred Soares), também se bandeou para a rádio com nome de banco. Tem aparecido no novo cartaz, ou seja, na ‘seleção tri do rádio’.
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I N T E R L I G A D A S
A tragédia aérea com a delegação da Chapecoense enlutou o futebol e o jornalismo, familiares, amigos. Foi a maior delas, comparando-se a oito semelhantes.
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Dos jornalistas vitimados, Deva Pascovicci, Paulo Júlio Clement e Vitorino Chermont, os mais conhecidos. Eram do Sistema Globo de Rádio, antes da televisão.
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O primeiro foi narrador da CBN em São Paulo. Os outros trabalharam no Rio, tendo Clement inaugurado a gerência nacional de esportes do SGR, criada em 2001.
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Rubem Confette, que no começo das tardes faz o “Ponto do samba” na Rádio Nacional, saiu de férias. E, já está voltando às atividades nos primeiros dias deste mês.
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No seu lugar, a emissora escalou o Laio Júnior, da nova geração de valores, filho de um ator do passado, do tempo das novelas na tradicional estação da Praça Mauá.
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Aquele ditado que diz ‘filho de peixe, peixinho é’, não se aplica ao moço – com todo o respeito. A voz não ajuda, a inflexão muito menos. O velho Confette é nota dez.
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MEMÓRIA VIVA
Tratamos na postagem anterior dos cuidados que o rádio antigo dispensava aos títulos de suas atrações. Criatividade naquela época era uma espécie de ponto de honra para a classe. Nas linhas adiante, alguns memoráveis -- e até simples.

“Gente que brilha”, de Paulo Roberto, produção e apresentação; “Um milhão de melodias”, de Haroldo Barbosa, com Aurélio de Andrade e Reinaldo Costa; “Seu criado, obrigado”, produzido por Lourival Marques, sendo narradores Cesar Ladeira e Daysi Lúcidi (Nacional).

“No tempo de Noel Rosa”, de (e com) Almirante; “Marmelândia, o país das maravilhas”, de Max Nunes, com atores cômicos; “Caleidoscópio”, produtor José Mauro, apresentador Carlos Frias; “Boa noite para você” -- crônicas do Hélio Thys --, também com o Frias (Tupi).

“Piadas do Manduca”, de Renato Murce, produtor e ator, na companhia de Brandão Filho e o Apolo Corrêa; “Só vale quem tem”, com Aérton Perlingeiro, criador e apresentador; “Pescando estrela – de calouros – com Arnaldo Amaral, condutor e idealizador (Clube do Brasil).

Os humorísticos “A cidade se diverte”, “Regra de três” e Miss Campeonato”, de Haroldo Barbosa, Antônio Maria e Sérgio Porto – respectivamente. Apresentações, por ordem, de Carlos Henrique, Cid Moreira e, do Sérgio em parceria com a vedete Rose Rondeli (Mayrink Veiga).

“Pergunte ao João”, de João Evangelista, apresentação de Jorge da Silva (‘o Majestade’) e Anita Taranto; “Noturno” e “Especial JB”, produções do Simon Khoury, que os comandava; “Arte final, variedades”, de Luiz Carlos Saroldi, ele com Ney Hamilton (Jornal do Brasil).
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HORAFINAL.COM
Nelson Sargento, 92, apresenta “Eles têm histórias para contar”, na Roquette Pinto FM, às quartas, 3h da tarde, ancorado por Agenor de Oliveira. O CD “... 91 anos de samba”, dele com Pedro Miranda -- uma releitura de sua obra --, saiu esta semana.






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