Total de visualizações de página

Confira a hora certa!

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Ouvindo as ondas

A BANDA QUE NÃO TOCA
Se o quesito qualidade fosse motivo para as emissoras de rádios aumentarem os seus índices de audiência -- seja de notícias, música boa para as tribos diversificadas, diferentes públicos, elas estariam nas primeiras posições do Ibope.

Do grupo, naturalmente, fariam parte uma Bandnews, JB, Antena 1, SulAmérica Paradiso, Roquette Pinto e MEC. Mas, “não é assim que a banda toca” – diria do alto dos seus 80 (desculpe o lugar-comum), felpuda raposa muito bem-humorada.

Há mais de 50 anos o personagem utilizado nessa referência foi criador de inúmeros bordões de pleno gosto popular. Pelos prefixos onde desenvolveu as atividades de repórter, comentarista e apresentador, fez sucesso (e ainda faz).

Programas populares nunca perderão para os de feitura elaborada. O baixo nível cultural permite isso. Recursos da internet e redes sociais contribuem para a diminuição de ouvintes. Rádio (e TV) servem mais a seus interesses de classes.


DO AQUILES
Ultrapassado um mês do lançamento da Nova Rádio Globo, vale reconhecer que existem coisas úteis na grade. “Café das 6” é uma, “Futebol à Manivela”, outra e, mais algumas. Todavia, o “calcanhar do Aquiles” aparece na faixa das 11 às 14h.

PLURALIDADE
Pode-se afirmar sem qualquer exagero ou implicância que, ali instalaram o que se denomina “mais do mesmo”, apesar da pluralidade de opções. Se (olha ela de novo; pequena, porém importante) escolhessem um, o resultado seria melhor.

(RE)INVENCÃO
Pra quem “é bom de orelha” soa estranho anunciarem a reinvenção da rádio e colocarem no ar um negócio chamado “As Melhores da Semana”, extraído do “Tá’ Rolando Música”. Possivelmente a (re)invenção da roda, ou, talvez dos elepês...

CONFORMADO
A propósito. Sintonizado domingo último no programa que reservaram para o Roberto Canázio, descobrimos que, conformado ele está. Entre uns ‘de qualquer maneira’, comparou a revista com o “Fantástico”. Modelo matinal do cartaz da TV.

MELHOR SOM
Faz um ano e pouco que a Rádio Mania mudou-se para a freqüência da Cidade. Os locutores de lá estão afirmando que a emissora tem ‘o melhor som do Rio’ e ‘a melhor programação’. Entende-se o marketing. E, eles, acreditam no que dizem?

MELHOR II
Muito antes dessa autoproclamação, o Maurício Moreira, do “Momento Esportivo” na Brasil AM, da LBV, sustentava que ‘o melhor som do Rio’ é da estação em que ele trabalha. Quer dizer, nem originalidade o pessoal da Mania* sabe cultivar.

*Esta série teve início em setembro de 2009 por ocasião da XV Bienal do Livro Rio. Nada a ver, evidentemente, com a rádio que hoje pertence a uma empresa estudantil localizada nas proximidades da antiga capital do Estado.
_______

HORAFINAL.COM
Componente do primeiro time de comunicadores do rádio carioca, Luiz de França (1946-2017), exerceu a profissão por quase 50 anos. Ao vencer “A Grande Chance”, do Flávio Cavalcanti, conquistou a vaga de locutor na Rádio e TV Tupi.

HORAFINAL DOIS
O obituário de influente jornal divulgou que ele começou na Rádio Globo em 1983, e atuara na casa 28 (?) anos. Ocorre que, o França saiu da Glória em dezembro de 1998 de volta à Tupi. (Washington Rodrigues também saíra.)

HORAFINAL TRÊS
Em 2007 foi para a Manchete, fazendo seu programa de Barbacena, sua terra natal. Pela 4ª vez, a rádio faliu em novembro de 2014, não emplacando on-line. França aposentara-se na emissora em 2015 – disse ainda o texto da publicação.


Nenhum comentário:

Postar um comentário