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sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Rádiomania, o Livro/19

MÉDIAS E MODULADAS (B-5)
Antes de se especializar em novelas, a Rádio São Paulo tinha no humorismo um dos pontos de atração. Ariovaldo Pires, o ‘Capitão Furtado’, que também atuaria na Educadora, era o nome mais importante do elenco. “Cascatinha e Genaro”, que ele criou e apresentava, foi um programa de muita popularidade. Em todos os tempos, a situação política fornecia subsídios para o humorismo no rádio e, marco desse gênero o “PRK-30”, de Lauro Borges e Castro Barbosa. Surgiriam então, na década os primeiros programas. Dino Cartopacci com “Zé Fidélis”, um deles.

O “Piadas do Manduca”, de Renato Murce, lançado pela Rádio Clube do Brasil, era chamado de “Cenas Escolares”. A mudança de nome e enfoque deveram- se a reclamações do professorado, que se incomodava com a maneira que o seu produtor retratava o dia a dia da classe. A fase de maior sucesso, ocorreria na Rádio Nacional. Além do autor, os intérpretes eram Brandão Filho, Lauro Borges e Castro Gonzaga. Os dois últimos, em vôo solo – criadores do impagável “PRK-30” – mudariam para a Mayrink Veiga e nela ficariam até 1945, de onde iriam para a Nacional. Em 1956, trocavam mais uma vez. Ingressavam na Rádio Record.

Naquele ano a Nacional colocaria em prática um projeto que vinha adiando. O horário vago com a saída de Borges e Gonzaga seria ocupado pelo “Balança Mas Não Cai”, de Max Nunes, com narração de Afrânio Rodrigues e a participação de um numeroso cast de comediantes. No programa, dois anos mais tarde, incorporava-se o quadro de enorme repercussão, “O Primo Rico e o Primo Pobre”, idealizado por Paulo Gracindo, que contracenava com Brandão Filho. Dono de uma versatilidade incrível, Brandão também se destacaria como personagem-chave da série de Giusseppe Ghiaroni, “Tancredo e Trancado”, aos domingos, no anoitecer, antes de "A Felicidade Bate à Sua Porta", com Heber de Bôscoli e Yara Sales. Brandão era o Tancredo -- Trancado, Apolo Corrêa.

Outra dupla de destaque foi Alvarenga e Ranchinho, com passagens pela Tupi e Nacional. Brilhante, também aparecia o humorista Silvino Neto. O “Hotel da Pimpinela”, habitado por uma galeria de personagens, explorava a fundo os acontecimentos políticos. Silvino assemelhava-se a “Nhô Totico” (Vital Fernandes da Silva), de São Paulo, que fazia uma variedade de tipos e a sonoplastia da atração. “Nhô Totico” trabalhou em diversas emissoras. Mais tempo na Cultura.

MEMÓRIA-2001
Afastado oficialmente do rádio no final de 1996 quando estivera na Tupi, Haroldo Jr. reiniciava suas atividades na Carioca. Em 23 de maio, das 4 às 5h da tarde.

E, durante todo aquele período a Manchete CCI voltava a funcionar no piloto automático. Repetia setembro de 2000, com dispensa de seus profissionais.

Robson Alencar estava há quase dois anos na Rádio MEC e retornava em julho à Tupi. Substituía o noticiarista Luiz Nascimento, que se desligara no mês anterior.
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Rádiomania, o Livro/19

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