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terça-feira, 24 de abril de 2018

Ouvindo as ondas

O RADAR DO RIBEIRO
Chama-se “Radar Tupi” o novo programa do Luiz Ribeiro na sua volta ao radio carioca, efetivada na segunda-feira (16). O “Radar”, com as notícias do ¹momento, movimenta, entre outros, os repórteres Marco Antônio de Jesus, Emerson Santos, Raquel Amorim e Lucas Araújo. Vai das 19h às 20h, graças à flexibilização do horário de “A Voz do Brasil”, informativo mais antigo(*) no veículo, até então em horário vitalício.

Há muito os governos prometiam atender às rádios -- experiência no Mundial de 2014. Alterações nas grades, agora, ocorrem entre 19h e 22h. As principais emissoras do país, operando em AM ou FM, já começaram a se mexer.

Depois de 24 anos na Tupi, Ribeiro fora tocar um projeto de rádio e implantação de um canal de televisão em Foz do Iguaçu, Paraná. Retornara ao Rio em dezembro e em fevereiro comandara o Carnaval na Marquês de Sapucaí.

MORAND NO CAFÉ
Carolina Morand acaba de reintegrar-se ao SGR, de onde foi demitida em 2016. Trabalhou 18 anos na empresa e, ultimamente ancorava o “CBN Rio”, entre outros afazeres. Caiu junto a valorosos profissionais da emissora-matriz.

Como no poema de Drummond -- que fala no elefante -- é o recomeço dela, que substitui oficialmente a jornalista e roteirista Mariliz Pereira Jorge, que fazia o “Café das 6” com Fernando Ceilão e desligou-se no final de fevereiro.

Antes de definirem quem formaria dupla com o ator e humorista Ceilão, os executivos do SGR escalaram o André Henriques, também integrante da equipe. Nas férias dele, foi aproveitado, provisoriamente, o Renato Cantarino.

‘COMOVENTE’ IBOPE
‘Você vai ouvir a história comovente da ouvinte’ (sic). Isso, dito na sexta-feira (20) e sempre ao abrir o “História de Cada Um”, em que o público (feminino) pede ao apresentador, música do Roberto Carlos, fato marcante em sua vida

É praxe em todo programa de rádio um texto básico (normalmente gravado) para sua entrada no ar. Alguns quadros que compõem o ‘miolo’ de outros programas, diversifica o enfoque. No do AC, pelo visto, o modelo nunca foi cogitado.

O retorno para a Tupi, depois de três décadas na Globo, vai completar um ano no próximo sábado (28), dia de folga do radialista. Na emissora do imperial bairro de São Cristóvão, ele (e equipe) só aumentaram sua liderança no Ibope.

PROS AUTORES, ZERO
As rádios essencialmente musicais, em sua maioria, não mencionam os autores das matérias-primas de que, diuturnamente se utilizam. ²SulAmérica Paradiso e Antena 1 encabeçam o pelotão com o playlist calculado em trinta números diários.

Elas, todavia, não estão só. Essa prática é bastante comum na O Dia e, inclusive nas novatas Alpha e Rio FM. Quem as sintoniza -- não sendo catedrático -- não sabe o nome de um compositor, embora sua obra seja exaustivamente tocada.

Nesse desserviço e falta absoluta de profissionalismo que se observa, a salvação fica por conta de uma Jornal do Brasil e Roquette Pinto (FMs) e a MEC AM. Até parece que os programadores são comprometidos com as sociedades de direitos.

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(*) HORAFINAL.COM
O estatal surgiu em 1935 com o nome de “Programa Nacional”. Em 1948 passou a se chamar “A Hora do Brasil”, quando se tornou obrigatório em todas as rádios do pais. O título “A Voz do Brasil” foi adotado em 1962, revela Eugênio Bucci no livro “O Estado de Narciso”. (...) Por quê, depois de tantas décadas, a transmissão da “Voz do Brasil” ainda não foi derrubada? A resposta é simples: os parlamentares, em sua maioria esmagadora, gostam dela. Quanto aos governos, vão deixando por isso mesmo.

¹Luiz Ribeiro apresenta o novo programa nas noites sem futebol.
²O "Samba Social Clube" figura (alvíssaras)como honrosa exceção.

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