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terça-feira, 8 de maio de 2018

Ouvindo as ondas

AS PORTAS QUE SE FECHAM
Lançada em setembro do ano passado, a Alpha FM (94,9) deixou o dial carioca no começo deste mês. Braço da Bandnews, em poder do Grupo Bandeirantes e há 12 anos arrendada ao Grupo Fluminense, foi vendida para o dono da Feliz FM, sendo destinada ao público evangélico. A negociação da antiga ‘Maldita’, propulsora do rock nos anos 60, incluiu o AM 540 da empresa de Niterói, editora do jornal do mesmo nome.

Também deixou o dial recentemente, ou seja, no final de março, a Fanática (104,5), fundada em 2016. Sua concessão era de São Gonçalo, com estúdios na Barra da Tijuca. Era 9ª no último boletim do Ibope.

Num período inferior a cinco anos, contando-se as duas relacionadas, oito emissoras fecharam as portas. Em novembro de 2015 a Manchete, em dezembro a Nativa e a Beat98; em julho de 2016 a Cidade.

Encerravam suas atividades em 2017, a MPB e a Bradesco Esportes. Aquela em janeiro, esta em março. Os funcionários da primeira foram pegos de surpresa, os demais, pelo que chamam ‘morte anunciada’.

VIROU MANCHETE
Até 1973, o que viria a ser Manchete AM 760, adquirida por Bloch Editores, era Federal de Niterói, propriedade do músico e compositor Antenógenes Silva. Com o novo dono entrou em concordata três vezes.

O Grupo Dial Brasil arrendou-a em 2000, não conseguindo mantê-la por falta de anunciantes. Em 2002 a concessão ficou na posse da Igreja Deus é Amor e, em 2006, sob o controle de Nasseh Comunicação.

NATIVA SEU NOME
Criada com o nome de Tupi FM em maio de 1974, a Nativa surgiria em agosto de 2000. Ao unificar a programação do AM com o FM em 2009, os Diários Associados arrendara a freqüência da Antena 1 (103,7).

Instalava-a no prédio da Rua Fonseca Teles, em São Cristóvão, pois, o da Rua do Livramento, na Saúde, foi vendido para uma empresa estrangeira.Depois de seis anos do arrendamento, o contrato não foi renovado.

...ERA SÓ SUCESSO
Da ‘costela’ da Eldopop, que funcionou entre 1973 e 1978, nasceria a 98 FM. Com uma programação bastante popular, ao contrário da antecessora, ela liderou o segmento durante dez anos consecutivos.

O surgimento de outras concorrentes, foi a razão da mudança de nome – Beat98. A audiência daria um salto, porém, o sucesso seria por pouco tempo. A FM O Dia, nova líder, acabaria com seu efêmero reinado.

PAPO RETO E,MÚSICA
Revolucionária, a Cidade mudaria a linguagem padrão do veículo, com um estilo coloquial, de pouca fala e muita música. Fundada em 1977, integrava o Sistema de Rádio Jornal do Brasil. Foi boa enquanto durou.

Em queda livre, sofreu extinção em março de 2006 e julho de 2016. Virou OI, primeiro , e Mania depois. Entre 2012 e 2013 foi arrendada à Jovem Pan 2 FM. Reformulada em 2014, ficara muito diferente da original.

DO CLÁSSICO À MPB
O Grupo O Dia comprava em 1994 a freqüência de 90,3 que era utilizada pela Opus 90 (emissora clássica do SRJB). Batizou-a de Nova FM e, posteriormente Nova MPB FM. Simplificada em 2002, tornou-se MPB.

Em 2005, Arianne de Carvalho, proprietária da rádio desligava-se da empresa. Com a desistência dela, aberta em 2012 a oportunidade para a parceria do Grupo Bandeirantes, cabendo-lhes 50% do passivo.

ESPORTES X NÁUFRAGOS
Ainda em 2012, mas em maio, era fundada a Bradesco Esportes FM. A proposta dos gestores consistia em dar ao público uma emissora exclusivamente esportiva, abordando modalidades que o rádio não cobria.

Em dezembro de 2013, os realizadores chegavam à conclusão que o projeto não obtinha os resultados esperados. O‘barquinho’ navegava em águas turvas, sendo a solução (aparente) em 2014, a troca de piloto.

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HORAFINAL.COM
Excelente o artigo de Mariliz Pereira Jorge, na “Folha de S. Paulo”, sábado (5) sobre pesquisa Datafolha, divulgada na véspera. Escreve ela na abertura: “O país mudou. Mudou com ele o brasileiro e suas paixões. E o futebol, quem diria, parece uma das maiores. Bem, venho dizendo isso há bastante tempo. Que as pessoas sequer se interessam pelos estaduais mequetrefes (...) amistosos da seleção (...) escalação de jogadores."

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