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terça-feira, 15 de maio de 2018

Rádiomania, o Livro/44

O APAGAR DAS TARDES
Em 2 de dezembro de 1985, pelo aniversário da Rádio Globo (41 anos ), era colocado no ar “A Tarde é Nossa”. O programa que a emissora lançava com Elói Decarlo tinha a finalidade de substituir o de Waldir Vieira (1944-1985) atração do horário na época, que morrera duas semanas antes, ou seja, em 14 de novembro.

Até aquele momento, Elói se dividia entre uma apresentação de manhã na Globo FM e, outra vespertina, na Mundial. Destacava-se com o “Toca-toca Mundial”, no velho estilo do ‘atendendo a pedidos’, e desfrutava do mesmo prestígio que o seu colega Alberto Brizola, com o “Participação...”, mesmo gênero, matinal.

Depois de fazer suspense por algum tempo, com chamadas promocionais, a Globo jogava todos os trunfos no programa de estreia. Coube a Haroldo de Andrade a gravação de uma caprichadíssima abertura. Na audição inaugural, presença de vários artistas e, como entrevistado, o governador Leonel Brizola, na ocasião ainda bem relacionado com o dono da empresa, jornalista Roberto Marinho.

Embora conservasse alguns quadros do programa anterior, Elói não se sustentaria no horário, em que perdia fragorosamente para o Paulo Lopes (*), da Rádio Tupi. As tardes dele na Globo perderam o brilho muito cedo, durando pouco mais de um ano. Nem o pagode (o autêntico, de raiz) em moda naquele período, conseguira ‘segurar’ o comunicador. Não combinava com o perfil de seu público.

Elói Decarlo retornaria à Mundial, onde os sintonizadores lhe eram bastante cativos e fiéis. Em seu lugar entraria o Luiz de França (1946-2017), que cumprira uma temporada na Globo de São Paulo. França, curinga no “Show da Noite” antes de ir para a Paulicéia, fora convidado por Alfredo Raimundo, diretor da emissora de lá. Trabalhara com ele na Tupi como noticiarista, após vencer um concurso na TV.

(*) Paulo Lopes atuara nas manhãs ao se desligar da “Patrulha da Cidade”, e havia se transferido para o horário de 1h às 4h.

MEMÓRIA—2011
O jornalista Gilmar Ferreira, do “Extra”, assumia em fevereiro, a gerência de esporte do SGR. Na vaga de Álvaro Oliveira Filho, que acumulava a função com a de comentarista da CBN.

Gilmar passava, também, a compor a bancada do “Enquanto a Bola Não Rola”, debate esportivo dominical , apresentado entre o meio-dia e 3h da tarde, sob o comando de Eraldo Leite.

Naquele mês, a equipe de esportes da SGR ganhava novos integrantes. Os repórteres Felipe Santos e Aline Falcone asinavam com a empresa, requisitados para atuarem pela CBN.

Com a volta de Heleno Rotai aos domingos na Tupi, das 6h às 9h, a emissora tirava do ar os programas da Mônica Venerábile, Mariana Maldonado e Luiz Ainbinder, na faixa das 6h às 10h.

A medida beneficiava o Haroldo de Andrade (Junior), que recebia a devolução do horário de 9h às 12h, de que tinha sido afastado para as entradas da Venerábile, Maldonado e o Ainbinder.



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