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terça-feira, 22 de maio de 2018

Rádiomania, o Livro/45

QUANDO GIOVANNI SAIU
Paulo Giovanni concretizava em 9 de abril de 1989, um sábado, sua despedida da Globo. Ele planejara a saída com dois anos de antecedência, quando passara a dividir o espaço com Francisco Barbosa. Transcorridos pouco mais de vinte anos da sua estreia no rádio carioca, o que acontecera em 24 de dezembro de 1968, através da Tupi(*), Giovanni encontrava uma forte razão para deixar o rádio: dar tempo integral à sua agência de publicidade.

Na data em que ele se despedia da Globo, o então candidato à Presidencia Fernando Collor de Mello participava do “Haroldo de Andrade”. Literalmente sabatinado nas três horas do programa, naquele dia em audição especial, Collor ainda não havia decolado nas pesquisas de intenção de votos, mas nos bares próximos da rádio, na Rua do Russel, só se ouviam comentários favoráveis, notadamente entre os motoristas de táxis.

O “Show da Manhã”, que surgira na segunda-feira 11 de abril, com o Francisco Barbosa no comando manteria, evidentemente, a chancela publicitária do apresentador que se desligava da casa. Com o decorrer do tempo, e superado os trâmites legais, o controle comercial do programa era repassado ao sucessor, que também montaria uma agência de eventos e promoções. Ele emprestaria seu nome a um programa no horário da tarde.

Barbosa começara a se revezar com Giovanni alguns meses depois de ser incorporado à equipe da Globo, onde aparecia no FM e era curinga no AM. Profissional conhecido em Juiz de Fora, trocara o rádio mineiro por uma irrecusável proposta da Cidade FM. E, aceitara ser, na revolucionaria emissora do Rio, o comunicador da madrugada. Antes do SGR, teve breve passagem pela Del Rey, rebatizada posteriormente Alvorada.

(*) Giovanni, que se tornaria um dos grandes nomes no mercado publicitário do país, iniciara carreira na Imperial de Petrópolis, sua terra natal. Tinha apenas 16 anos. Fez de tudo, de faxineiro a serviços de escritório. Antes de ser locutor foi discotecário. O seu primeiro programa chamava-se “Musishow”, título que o Cirilo Reis (da Nacional) futuramente adotaria.

MEMÓRIA—2011
Em março, a repórter Viviane da Costa mudava-se da Tupi para o Sistema Globo. O mesmo procedimento seguiria a Elisângela Salarolli, depois de passar pela Paradiso e Manchete.

No dia 14, alterações na grade da emissora. “Bom Dia Globo” às 3h, (Jorge Luiz), “Manhã...”às 10h (Canázio), “Boa Tarde...” às 13h (Alexandre Ferreira) e “Vale Tudo...” às 15h (Tino Jr.)

Andréa Maciel, a “Maria Chuteira”, uma inovação em reportagem esportiva, deixava a equipe do José Carlos Araújo. Resolvia fixar-se em Cabo Frio, cansada com os fins de semana.

Mais antigo (e popular) repórter da geral na Globo, Robson Aldir era promovido a apresentador, após um período como folguista. Ganhava as madrugadas de sábados para domingos.


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