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terça-feira, 5 de junho de 2018

Ouvindo as ondas

SURPRENDENTE RECORDISTA
Classificado como ‘o despertador do Brasil’, Antônio Carlos(*), que viveu maior tempo de sua carreira na Rádio Globo, celebrou há uma semana, terça-feira (29), o primeiro aniversário na (Super) Rádio Tupi. Último dos apresentadores a ser anunciado ‘mais um campeão de audiência’, Antônio Carlos surpreendeu. O espanto coube àqueles que pregam a reinvenção do rádio. No retorno à Tupi, o seu Ibope triplicou.

DESCOBERTA
Os trinta anos na emissora dos Marinho foram precedidos por dez na dos Diários Associados. E, foi no teatro amador, que descobrira sua real profissão. “Eu era um péssimo ator”, reconheceu numa entrevista.

PERSISTÊNCIA
Apesar disso (um diretor da arte cênica lhe mostrou o caminho), Antônio Carlos participaria de diversos concursos de locutores. Lembrou, no mesmo depoimento, que só na Rádio Nacional, inscrevera-se em nove.

A PROPOSTA
O ingresso no rádio oficialmente, ocorreu na Metropolitana, das Organizações Rubem Berardo. Fã do jazz, propôs ao Dermival Costa Lima , um programa do gênero. À noite, nos anos 50, surgia “Jazz & Bossa Nova”.

NÃO AO IBOPE
Ele queria fazer alguma coisa que atendia a seu gosto, sem se preocupar com esse negócio de audiência. Jazz – advertira o coordenador de programação da rádio – não tem a menor possibilidade de sucesso.
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IMPORTÂNCIA
Um dos mais importantes programas da atualidade no rádio, o “Todas as Vozes”, do Marcus Aurélio, na MEC AM completou, no sábado (26), quatro anos no ar. A comemoração foi antecipada para a sexta-feira.

PRAIA, OUTONO
Também naquele sábado, o Clóvis Monteiro apresentava um show direto da Praia de Copacabana, na Avenida Atlântica, confluência da Rua Figueiredo Magalhães. Com o apoio do Cristiano Santos, nos estúdios.

SEM BUROCRACIA
A “Revista Brasil”, da Nacional, normalmente de segunda a sexta, pelas manhãs, promovia edição especial na cobertura da greve dos caminhoneiros. Valter Lima, de Brasília, comandava âncoras e repórteres.
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(*)HORAFINAL.COM
Nas décadas de 70/80, a cada final de programa da Globo, sonora vinheta repetia: “Este foi mais um campeão de audiência. Vem aí uma nova atração”. Lá estavam, entre outros notáveis radialistas, nomes da expressão de um Haroldo de Andrade (1934-2008), Luiz de França (1946-2017) e Paulo Giovanni, que se tornaria um bem-sucedido publicitário, há algum tempo radicado em São Paulo, o centro financeiro do país.

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