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sábado, 7 de dezembro de 2019

Direto das Ondas

...E ELES ERAM DA GLOBO (II)
ALEXANDRE Ferreira foi desligado do Sistema Globo de Rádio um mês depois da implantação do projeto Nova Globo. Sem demora encontrou abrigo na (outrora) rival Tupi. No seu histórico a Federal, de Niterói, e a Manchete que a sucedera, na qual também trabalharia. Consta no início de sua carreira, a função de plantonista de esportes da Rádio Nacional, gestão do José Carlos Araújo, o Garotinho, em seu começo chefiando equipe.

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FRANCISCO Barbosa já tinha nome feito no rádio de Juiz de Fora, MG, quando recebeu proposta (e aceitou) para trabalhar de madrugada na Cidade FM, no Rio, revolucionária no segmento. Dali, na primeira oportunidade pulou para a Del Rey, que viria a ser Alvorada e, posteriormente Panorama. Logo estava no FM do SGR. Quinze anos depois era dispensado.

Ele reunia, então, os amigos Ricardo Camplello, Américo Fernandes, Mauro Montalvão e o saudoso Paulo Martins (seu colega na Cidade) e realizavam um vespertino na Rádio Carioca, espaço alugado. Voltaria à Globo, de onde acabou saindo com a chegada de Marlene Mattos e as Amigas Invisíveis, à frente Ana Flores, que havia sido sua colaboradora.

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MAURÍCIO Menezes foi produtor do Waldir Vieira, comunicador de saudosa memória dos antigos ouvintes da Globo. Na rádio da Glória trabalhou nada menos que vinte e oito anos. (Chamavam-no Maurição, pois ali também atuava um homônimo no esporte, o ‘Danadinho’). Com Hélio Júnior ele produzia o programa do Francisco Barbosa. E, além disso, a dupla assumia o Agito Geral (reeditado) sábados à noite. Fora lançado dois anos antes, em 1998, aos domingos, de manhã, com o Mário Esteves, que durante a semana comandava O Rio na Globo, nos fins de tarde, a partir das 5h.

Em novembro de 2005, com o surgimento da rádio do Haroldo de Andrade, Maurição e Helinho foram colaborar com o renomado profissional. Maurício não esquentou lugar – era debatedor do programa da Cidinha Campos -- que saíra em pouco tempo queixando-se de deficiências técnicas. Hélio Júnior até ganhara horário próprio. Maurício seguiu no caminho da Tupi, acertando participação no programa do Clóvis Monteiro, onde emendou sete anos. O Sistema Globo acenou com um cargo de gerente, que ele topou. E, caiu com a Nova Rádio, levando de roldão Mário Esteves e o Sérgio Ricardo.

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MARCO Antônio de Jesus é o que se pode chamar de um caso específico. Depois de um estágio efetivou-se como repórter policial da madrugada na Globo nela se mantendo por aproximadamente trinta anos. O tal projeto radical de mudança atingiu-o em cheio, da mesma forma que a uma ‘penca’ de profissionais, raros nomes de projeção escapando.

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JORGE Luiz, comunicador de reconhecida categoria, foi um dos primeiros a sobrarem com a implantação do projeto Nova Rádio. Ao se ver desempregado, fez rápida passagem pela Além Paraíba, emissora de sua cidade de origem. Fechou com a Muriaé FM (99,5), de MG.

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DAVID Rangel, dos últimos a perder o lugar no SGR ficou balançando se aceitava ou não ingressar na também ‘nova’ Fluminense AM, ou num canal alternativo de TV em Niterói, onde estava residindo há tempos. Optou pela Sucesso FM (88,1) de Friburgo, sua terra.

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R a r e f e i t a s
/o Exaltamos aqui numa postagem anterior a qualidade de A Turma do Rádio na 94 FM. Uma curiosidade sobre o grupo: são profissionais, em maioria bastante conhecidos, que a Tupi dispensou em meados de 2016.

/o Excetuando-se o Amauri Santos (ex-Nacional), os também apresentadores Coelho Lima e Jimi Raw, o produtor Ricardo Alexandre e o repórter esportivo Sérgio Américo formam o contingente que entrou na Justiça.

/o ‘O rádio é a escola dos que não tiveram escola’ – afirmava Edgard Roquette Pinto em tempos imemoriais. O FM da rádio que ele fundou, reduzida à sua freqüência, perdeu por decreto um ‘t’ do sobrenome.

/o Lugar-comum nos jornais, tão informativos quanto educativos – cremos nós – parece inevitável. No rádio, dos formadores de opinião, muito mais. Aquele ‘obrigado pelas informações’ não é uma exclusividade.

/o Na Super Tupi, o Antônio Carlos adota-o sem cerimoniosamente, a cada entrada de um repórter. O William Travassos, recém-chegado de São Paulo, está seguindo o mesmo procedimento no seu Conexão RJ.





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